🕌 TURISMO PELA ÁSIA
TURISMO PELA ÁSIA
Fazer turismo pela Ásia é fascinante, pois é o destino que muitos turistas escolhem para vivenciar um verdadeiro choque cultural.
As religiões, a gastronomia típica, os costumes e a maneira de viver dos asiáticos, contrastam bastante com o estilo de vida do ocidente - fatores estes que atraem turistas de todas as partes do planeta, principalmente os europeus.
A Ásia é o maior continente do mundo - tanto em tamanho, quanto em população, e devido à grande diversidade de países e culturas, esse é o destino certo para quem quer conhecer lugares diferentes, e com muita história para contar.
Não à toa, o turismo na Ásia vem sendo cada vez mais explorado, o que faz dele, uma ótima opção para passar as férias.
O continente asiático atende à todos os gostos, bolsos e idades - ideal para quem deseja conhecer lugares exóticos, com culturas diferentes, sol e mar de águas transparentes, baladas totalmente diferentes das brasileiras, e com a espiritualidade levada muito a sério.
Por ser um destino muito diferente dos demais, é recomendado pesquisar, minuciosamente, sobre seus países e costumes, para não ser pego de surpresa e sofrer com alguma discrepância cultural, ou até mesmo, passar por algum constrangimento, durante a viagem.
A maior parte do continente asiático está localizada no hemisfério norte, mas por ser muito extenso, o clima muda muito, dependendo do país.
No norte da Rússia, por exemplo, faz frio a maior parte do ano, principalmente nos locais onde o ambiente é quase inóspito.
Já na região sul e sudeste da Ásia, o calor é presente na maior parte do ano.
Na Ásia existem quatro tipos de clima. Veja quais são:
SIBERIANO: no extremo norte da Ásia, as temperaturas são muito baixas - com a presença de tundra ao norte, taiga no centro, e estepes ao sul;MEDITERRÂNEO: na Ásia Menor, os verões são quentes e secos, e os invernos costumam ser chuvosos;
DESÉRTICO: na Síria, Arábia, Índia e Irã, as temperaturas são elevadas durante o dia, e frias à noite, além de serem países áridos, e com baixa incidência de chuvas;
MONÇÕES: na Ásia Oriental e Meridional, o inverno é seco, e o verão é extremamente chuvoso.
Em um continente tão grande, é complexo falar sobre a hospitalidade de cada país, mas no geral, as pessoas são muito atenciosas e simpáticas, na Ásia.
Muitos turistas que viajam para lá, especialmente quando o destino é a região sudeste, se mostram surpresos com a receptividade dos asiáticos.
Como se não bastasse o espírito acolhedor da população, com o crescimento do turismo, vá onde for, sempre existirão equipes especializadas para auxiliar os turistas.
Agências locais, oferecem guias de turismo para levarem você e sua família às principais atrações do país, indicando sempre o melhor lugar para comer, fazer compras, entre outras atividades.
Porém, vale a pena lembrar que, dependendo do país, alguns costumes podem ser diferentes ou mais tradicionais, que em outros países.
Por isso, é fundamental pesquisar sobre a cultura de cada lugar que você queira conhecer, afinal, algumas atitudes consideradas comuns no Brasil, podem parecer desrespeitosas em outro país.
Este vasto continente, com mais da metade da população mundial, reúne antigos templos, belezas naturais arrebatadoras, e algumas das maiores cidades do mundo.
Só a China (o terceiro maior país do mundo, em extensão), ocupa mais da metade da Ásia, e tem mais de 1,3 bilhão de habitantes, muitos vivendo nas grandes cidades de Xangai, Cantão, Shenzhen e Pequim.
Na Ásia, você poderá visitar templos pacíficos e serenos - no campo, praias agradáveis, e cidades ultramodernas - aprecie a mistura da cultura chinesa com a sofisticação moderna, veja os templos e os museus de antigas dinastias, e faça compras de luxo próximo às feiras de bairro, onde tem alimentos frescos de todos os tipos.
Aproveite para explorar o interior, incluindo uma visita aos antigos guerreiros de terracota, de Xian, a Grande Muralha da China, as montanhas de calcário, de Guilin, os castelos de gelo, de Harbin, a vasta região de Yangtze Gorge, ou, ande à cavalo pelas vastas planícies da Mongólia.
Ande pelas ruas lotadas, à bordo de um bonde de dois andares, ou, viaje pelo Mar da China Meridional, à bordo de uma embarcação típica.
A Indonésia é um pais situado em uma ilha, com milhares de habitantes, então, aproveite para interagir com os nativos, e curta suas férias nas praias de Bali, faça trilhas pelo campo - até as plantações de arroz ou até as grandes cachoeiras, e não perca a oportunidade de visitar a capital Jacarta, para fazer ótimas compras.
Hong Kong é uma ilha - região administrativa especial da China, a qual carrega as tradições dos 100 anos de ocupação britânica, então, aproveite sua estada na ilha e visite a ilha da montanha - Victoria Peak, ou atravesse de balsa - de Honk Kong para Kowloon, pela balsa Star Ferry.
No Japão, as tradições e a ciência moderna, criam uma mistura fascinante de cultura, tecnologia e entretenimento.
Conheça a arte e a arquitetura japonesa dos templos, dos museus e dos jardins do país, onde ver as cerejeiras florescerem, é algo, particularmente, inesquecível!
Em Singapura - um enclave moderno na ponta da Península Malaia, você encontrará muitas opções voltadas para a família, como um orquidário, um zoológico, jardins inovadores à beira-mar, e várias atrações na Ilha Sentosa.
Vá para o norte da península, e visite a Malásia, onde poderá ver, na capital Kuala Lumpur - as Torres Petronas, as quais erguem-se majestosamente sobre a cidade.
Quer férias relaxantes na praia? A Tailândia tem ótimas opções, como Patong, Pattaya, Ko Samui e outros locais maravilhosos, e aproveite para alugar um tuk tuk para visitar o jardim flutuante, e os grandes templos budistas, na capital - Bangcoc.
O Vietnã já foi sede de conflitos militares, em âmbito mundial, mas agora - reunificado, o país recebe turistas que querem conhecer os resquícios históricos das guerras do século XX, e explorar as belas paisagens rurais.
Ainda no Vietnã, veja o antigo bairro francês, em Hanói, a capital, e ande pelos Túneis de Củ Chi, na cidade de Ho Chi Minh.
Conheça também o Laos e o Camboja - países vizinhos do Vietnã, e aproveite para fazer trilhas pelas florestas selvagens.
Enquanto a Coreia do Norte continua fechada para os turistas, a Coreia do Sul oferece aos seus turistas - terrenos montanhosos, propícios para trilhas e esqui, além de sua honrosa história com as Olimpíadas de Inverno de 2018, no condado de Pyeongchang - cidade sede do evento.
A Índia - uma terra mágica com quase trinta Estados, e uma grande variedade de climas, culturas, comidas e idiomas, tem sua capital - Nova Delhi, ao norte do país, onde as vacas sagradas andam pelas ruas, enquanto em Agra, você encontrará o magnífico e branco Taj Mahal - uma das maravilhas modernas do Mundo.
Curta as praias de Goa, na costa oeste da Índia, prove os deliciosos curries (tipos de ensopados), e os famosos pães naan (pães típicos), encontrados por todo o país, e estenda a sua visita, fazendo uma caminhada pelas montanhas do vizinho - Nepal, e assim, você perceberá que Ásia tem vários destinos turísticos, e cada um, adequado ao tipo de férias que você deseja.
(FONTE: https://www.expedia.com.br/Asia.dx6023099, 23/01/24)
PAÍSES DA ÁSIA E SUA CAPITAIS
- Afeganistão (Cabul)
- Arábia Saudita (Riad)
- Armênia² (Yerevan)
- Azerbaijão² (Baku)
- Bahrein (Manama)
- Bangladesh (Daca)
- Brunei (Bandar Seri Begawan)
- Butão (Timbu)
- Camboja (Phnom Penh)
- Cazaquistão² (Nursultan)
- Catar (Doha)
- China (Pequim)
- Chipre² (Nicósia)
- Cingapura (Cingapura)
- Coreia do Norte (Pyongyang)
- Coreia do Sul (Seul)
- Egito² (Cairo)
- Emirados Árabes (Abu Dhabi)
- Filipinas (Manila)
- Geórgia² (Tbilisi)
- Hong Kong³ (Vitória)
- Iêmen (Sana)
- Índia (Nova Deli)
- Indonésia² (Jacarta)
- Irã (Teerã)
- Iraque (Bagdá)
- Israel (Jerusalém)
- Japão (Tóquio)
- Jordânia (Amã)
- Kuwait (Kuwait)
- Laos (Vienciana)
- Líbano (Beirute)
- Macau³ (Macau)
- Malásia (Kuala Lumpur)
- Maldivas (Malé)
- Mianmar (Nay Puy Taw)
- Mongólia (Ulan Bator)
- Nepal (Katmandu)
- Omã (Mascate)
- Palestina¹ (Jerusalém)
- Paquistão (Islamabad)
- Quirguistão (Bishkek)
- Rússia² (Moscou)
- Síria (Damasco)
- Sri Lanka (Kotte)
- Tajiquistão (Dushanbe)
- Tailândia (Bangkok)
- Taiwan¹ (Taipé)
- Timor-Leste² (Díli)
- Turcomenistão (Asgabate)
- Turquia² (Ancara)
- Uzbequistão (Tashkent)
- Vietnã (Hanói)
¹ Territórios não reconhecidos: são os que reivindicam o status de país, como Taiwan e Palestina.
² Países transcontinentais: são os que pertencem a mais de um continente, como Armênia, Azerbaijão, Chipre, Egito, Geórgia, Indonésia, Rússia, Timor-Leste, Turquia e Casaquistão.
³ Entidades especiais da China: são as reconhecidas por Tratado ou Acordo Internacional, como Hong Kong e Macau.
1 - AFEGANISTÃO
O Afeganistão, atualmente, enfrenta muitos desafios econômicos e políticos, como a falta de infraestrutura, e a instabilidade política.
A economia do país é baseada, principalmente, na agricultura - produção de algodão, frutas, legumes e grãos.
O Afeganistão também enfrenta uma situação de segurança instável, pois há muito anos o país tem sido afetado por conflitos armados, e atualmente enfrenta uma guerra civil, entre o governo e os talibãs.
Com uma sociedade bastante diversa - formada por muitas e diferentes etnias e tribos, muitos afegãos se encontram deslocados e vivendo em condições precárias, devido ao conflito armado dos ultimo anos.
A maioria da população do Afeganistão é muçulmana e segue os ensinamentos do Corão, no entanto, o país ambém possui minorias étnicas e religiosas, incluindo hindus e sikhs.
O Afeganistão fica no sul da Ásia e faz fronteira com muitos países, como o Paquistão, o Irã, o Turcomenistão, o Uzbequistão, o Tajiquistão e a China.
Geograficamente, a região onde está situado o Afeganistão chama-se Ásia Central, mas, dizem que este país situa-se também na Ásia Meridional.
Sendo um enclave montanhoso que não tem litoral, todo o seu território está rodeado por terra, por isso é chamado de país landlocked, ou seja, sem acesso ao mar.
O Afeganistão é um país montanhoso, com a Cordilheira do Hindu Kush, atravessando o país de norte a sul.
É cercado por 5 países - Paquistão, ao sul e a leste, Irã, a oeste, Turcomenistão, Uzbequistão e Cazaquistão, ao norte.
A capital do Afeganistão é a cidade de Cabul, localizada no vale de Cabul, aos pés dos montes Hindu Kush - cidade cercada por montanhas altas e população de 4 milhões de pessoas, considerada um importante centro de negócios, além de possuir uma rica história e cultura única.
Cabul tem muitos museus, mesquitas e outros atrativos turísticos, incluindo o Castelo de Arg, o Bazar de Cabul e o Jardim de Babur.
No entanto, é importante lembrar que devido à guerra, e ao conflito constante que o Afeganistão enfrentou nos últimos anos, muitas áreas da cidade são consideradas perigosas, e é preciso tomar cuidado com a segurança.
Apesar disso, Cabul ainda é um importante centro cultural e político, e tem muito a oferecer aos turistas interessados em sua história e cultura.
Além de Cabul, Afeganistão tem outras cidades importantes - Kandahar, Herat, e Mazar-i-Sharif.
O Afeganistão é um país bastante exótico e atrativo, mas que devido às dezenas de anos de conflito, faz com que seja um dos países menos visitados do mundo.
Entre montanhas deslumbrantes e desertos magníficos, o Afeganistão está cheio de maravilhas arquitetônicas.
Fazer turismo no Afeganistão pode até surpreender, já que continua recebendo, anualmente, vários turistas aventureiros, em busca de destinos turísticos seguros e que proporcionem uma viagem inesquecível!
Antes da guerra, o Afeganistão recebia muitos turistas para visitarem a Rota da Seda, nas fronteiras da Ásia Central, e atraía com isso muitos comerciantes, escritores, aventureiros, sem mencionar os hippies, que gostavam de parar ali, antes de chegar a Katmandu, no Nepal.
Curiosidades do Afeganistão:
- O Afeganistão é o 41º maior país do mundo;
- Geograficamente, o lugar onde está situado este país chama-se Ásia Central;
- O Afeganistão é um país localizado no sul da Ásia, no cruzamento entre a Ásia Ocidental e a Ásia Central;
- O Afeganistão é o 5º país mais populoso da Ásia, com cerca de 37 milhões de habitantes;
- A língua oficial do Afeganistão é o persa (dari);
- O islã é a religião predominante no Afeganistão (99%);
- A capital do Afeganistão é Cabul, que é também a maior cidade do país;
- O Afeganistão é um país de geografia bastante diversa, com uma variedade de terras altas, planícies, vales e montanhas;
- A Cordilheira do Hindu Kush é uma das principais características geográficas do Afeganistão;
- O Vale do Vadi - um importante centro agrícola, é uma planície fértil, localizada no centro do país;
- A economia do Afeganistão é baseada na agricultura, com a produção de algodão, frutas, legumes e grãos.
2 - ARÁBIA SAUDITA
A Arábia Saudita é um país fechado ao turismo, mas aberto as peregrinações religiosas - para Meca e Medina, as quais atraem milhões de pessoas por ano.
A sua natureza conservadora não faz questão de manter cotato com o exterior, especialmente, no que toca ao mundo ocidental.
É um dos países para o qual, em outros tempos, era, praticamente, impossível viajar à turismo, especialmente para uma viagem independente.
No entanto, em dias atuais, já é possível até fazer um visto para a Arábia Saudita, pela Internet.
O herdeiro ao trono - príncipe Mohammed Bin Salman, nomeado em 2017, pretende dinamizar o turismo, falando até na abertura de novos resorts, e do interesse em competir, neste aspecto, com o país vizinho - Emirados Árabes Unidos.
Mohammed Bin Salman, pretende que, até 2030, visitem o seu país – 30 milhões de turistas.
As autoridades criaram um sistema de e-vistos, o qual agilizará o processo para a obtenção da autorização de entrada no país (visto).
No litoral saudita, especialmente na costa do Mar Vermelho, onde estão os empreendimentos turísticos, a Arábia Saudita tem um grande número de atrativos de interesse histórico e natural.
A verdade é que, por se encontrar tão fechado ao turismo, o país oculta maravilhas que se mantêm desconhecidas dos turistas.
O caminho de ferro de Hejaz, por exemplo, construído em 1909, pelo Império Otomano, e que serviu para o transporte de peregrinos que vinham de Damasco, tem segmentos em utilização, que podem oferecer uma experiência única ao turista.
Em Al Hula, no noroeste do país, o turista encontrará uma cidade feita de oitocentas casas de lama, algumas delas com mais de dois mil anos.
Dhee Ayn, também conhecida como Thee Ain ou Zee Ain, é uma vila histórica localizada na província de Al-Mikhwat, na região de Al-Baha, Arábia Saudita.
Conhecida por suas casas de pedra polida, construídas no século VIII, Dhee Ayn está situada em um monte de mármore branco, cercada por paisagens verdes e um rio.
Para os que se interessam por fenômenos naturais, as opções serão: as delícias do deserto, com seu silêncio ensurdecedor, as areias sem fim e as noites sob um teto de estrelas, ou o Al Wahbah, um aparente local de impacto, com um meteorito que, na realidade, é de formação vulcânica.
Agora que se dissiparam as dúvidas sobre os atrativos turísticos da Arábia Saudita, é preciso deixar claro que se trata de um país muito particular, com regras e culturas muito peculiar, por vezes severas e com consequências graves para os infratores.
A religião da Arábia Saudita é o Islão, e será melhor estudar com atenção, o que se pode ou não, fazer durante a sua visita, para se manter livre de incidentes com as autoridades locais.
É importante lembrar também, que existem algumas restrições em relação a tirar fotos em certos lugares, principalmente em áreas religiosas e militares.
É aconselhável, sempre respeitar as leis e regulamentos locais, pedindo permissão, sempre que possível, antes de fotografar em áreas sensíveis.
Além disso, é importante ter cuidado ao fotografar em áreas públicas movimentadas, como mercados e atrações turísticas, pois poderá haver ladrões ou batedores de carteiras, nos locais.
Também é importante ter em mente que o clima na Arábia Saudita, pode ser extremamente quente e árido, e os turistas deverão tomar as precauções necessárias para se proteger do sol, e evitar a desidratação.
Ao fotografar na Arábia Saudita, aqui estão alguns dos riscos e precauções a se considerar:
(FONTE: https://www.arabia-saudita.org/fotos-da-arabia-saudita/, 24/01/24)
3 - ARMÊNIA
Antigos monastérios, fortalezas do velho Império Eurasiano e uma bela extensão da Cordilheira do Cáucaso, estão espalhados por esta nação, com milênios de idade.
Relíquias de milhares de anos de civilização, povoam o terreno montanhoso do país eurasiano da Armênia, onde você encontrará fortalezas dessa época, e alguns dos monastérios mais antigos do mundo, além de conhecer a história ancestral, percorrendo a bela paisagem, com elevação média de pouco mais de 1,5km, acima do nível do mar.
Yerevan, a capital da Armênia e maior cidade do país, tem uma série de atrações culturais e históricas - sua história, por exemplo, foi retratada no Museu Histórico da Armênia, o qual fica na Praça Central da República.
O monumento Tsitsernakaberd, um memorial de 44 metros, em homenagem aos sobreviventes do genocídio armênio, fica em um monte com vista para a cidade, na parte oeste de Yerevan.
Explore a região de Yerevan e veja duas, das estruturas religiosas mais suntuosas da Armênia.
Encravado nas colinas rochosas do leste, está o Mosteiro de Geghard, do século XII, considerado pela Unesco, Patrimônio da Humanidade.
E ao sul de Yerevan, o mosteiro do século XVII - Khor Virap, o qual fica na colina, em frente ao Monte Ararat - montanha turca e ponto mais alto da região.
Ao leste da Armênia, é possível apreciar a beleza natural do Lago Sevan, do qual se tem uma vista panorâmica da Cordilheira do Cáucaso, do outro lado das águas, e em sua margem, a noroeste do lago, fica uma grande península, onde está o pequeno monastério Sevanavank, e ao sul desta península, as praias - destinos muito procurados no verão.
Siga as montanhas, vá até a cidade florestal de Dilijan, e próximo desta, estará o Monastério de Haghartsin, do século XIII, o qual destaca-se orgulhoso entre as montanhas.
Viaje à Armênia de avião, pelo Aeroporto Internacional Zvartnots, em Yerevan, pois por terra poderá ser difícil chegar ao país, tendo em vista que a Turquia e o Azerbaijão, às vezes, fecham as fronteiras com o país.
Se você estiver de carro, entre na Armênia pela Geórgia, através do belo Desfiladeiro de Debed, e veja os dois antigos mosteiros nas proximidades, Haghpat e Sanahin, e tenha o primeiro vislumbre da beleza histórica do país.
Não se engane com o tamanho da Armênia no mapa, pois você precisará de ao menos, uma semana, para explorar o país de 29.743 km² repletos de história.
Uma semana é tempo suficiente para passear com calma pelas ruas de Yerevan, passar um dia às margens do Lago Sevan, outro para conhecer os mosteiros de Khor Virap, Noravank e as vinícolas de Areni, ao sul, além de diversos passeios pelo interior agrícola do país.
Antes de viajar, fique atento à alguns detalhes, já que o país tem problemas diplomáticos com os vizinhos Turquia e Azerbaijão.
Viajar pela Armênia, é colocar os pés onde foi construída a história da humanidade.
Segundo a Bíblia, foi na Armênia que Noé atracou a arca após o dilúvio, o qual durou 40 dias e 40 noites, aos pés do Monte Ararat - a montanha sagrada para os armênios, na linha do horizonte da capital Yerevan, mas do lado turco.
A Armênia não tem saída para o mar, e faz fronteira com quatro países; Turquia, a oeste, Geórgia, ao norte, Azerbaijão e Irã, ao sul.
Por tudo isso, a Armênia tem sua história contada sobre os escombros - cicatrizes que não se fecham, mas que formam uma identidade única, celebrada no mundo todo.
Motivos não faltam para conhecer o lugar que é a região mais antiga a produzir vinho, e o primeiro país a adotar a cristianismo, no ano 301. Viajar pela Armênia é viajar pela história!
4 - AZERBAIJÃO
País transcontinental que pertence à Europa e a Ásia, o Azerbaijão foi uma das quinze repúblicas que fizeram parte da União Soviética, tendo obtido a sua independência após o colapso daquele imenso país.
É um dos Estados do Cáucaso, que faz fronteira com a Rússia, a Geórgia, a Armênia e o Irã, podendo, facilmente, ser integrado à um roteiro de viagem mais amplo, no qual, provavelmente, já estarão alguns destes seus vizinhos.
O Azerbaijão reúne muitos motivos para você escolher este país, como o seu próximo destino turístico - é repleto de reservas naturais, onde você poderá conhecer, uma natureza difícil de encontrar em outro lugar do mundo, assim como, poderá deslumbrar-se com uma paisagem magnífica, situada entre a Europa e a Ásia - a maior cordilheira montanhosa do Cáucaso do Sul.
O Azerbaijão não é muito procurado para o turismo, pois são poucas as agências de viagens que oferecem pacotes para o Azerbaijão, o que tem um lado bastante positivo, pois se você é um turista que precisa descansar, ou, prefere estar em contato com uma paisagem e uma cultura única no mundo (sem grandes multidões e muitos turistas por perto), acredite, esta é a sua melhor escolha.
Como destino de viagem, o Azerbaijão é um paraíso - Baku, a capital, combina história com arquitetura contemporânea, prometendo encantar os apreciadores de espaços urbanos.
Por todo o país encontram-se castelos medievais e magníficos palácios, mas sem esquecer de alguns fenômenos naturais, como as famosas montanhas de fogo.
Aqueles que cresceram na época da Guerra Fria, poderão observar vestígios bem claros da Era Soviética, e todos os turistas serão brindados com a hospitalidade azeri.
A geografia do país, sob a forma de uma encruzilhada, fez com que muitos povos e vários grupos étnicos, passassem pelo Azerbaijão e ficassem atraídos pela beleza da paisagem, tal como, pelos muitos recursos naturais que o país oferece.
Foram Árabes, Mongóis, Iranianos e Persas, que decidiram sobre qual doutrina este povo seguiria - se o cristianismo ou o islamismo, ganhando este último, uma vez que o povo persa conseguiu estabelecer-se no Azerbaijão, durante muitos séculos.
Este país é um lugar bastante interessante, coberto de contrastes paisagísticos e relevo árido, inseridos em florestas inacreditáveis.
Desde a antiguidade, muitos povos ficavam encantados com o Azerbaijão, pois encontravam uma cultura bastante forte e encantadora, com tradições, costumes, e delicias da sua exótica gastronomia.
No Azerbaijão, a natureza é generosa, com imponentes montanhas, lagos, praias, e uma grande riqueza, no que diz respeito à fauna.
Neste país, as religiões convivem lado a lado, em aparente harmonia, pois a maioria da população é muçulmana, mas existem também as igrejas cristãs, de diversas épocas e tempos zoroastrianos.
Sobre os recursos naturais, o Azerbaijão tem enormes reservas de petróleo e gás natural.
O Azerbaijão faz fronteira com a Rússia, Geórgia, Armênia, Irã e Turquia.
Geograficamente, o Azerbaijão está localizado no Cáucaso, mas como um país transcontinental, está situado na Europa e na Ásia.
No Azerbaijão, o turista sente o verdadeiro sentido da palavra "hospitalidade", uma vez que seu povo é bastante carinhoso para com os turistas.
O Azerbaijão é um país com muitas reservas de petróleo (graças ao Mar Cáspio), o que trás alguma riqueza para o país, apesar de seu povo, ainda viver algumas dificuldades, em termos de economia.
Neste país, o turista poderá deslumbrar-se com magníficos vulcões, belos rios, e glaciares (geleiras), aproveitando o fato de este, ainda ser um destino turístico pouco conhecido para o turismo.
A língua oficial do Azerbaijão é o azeri, um idioma proveniente do turcomano, embora, também se comunique em russo, especialmente nas cidades.
O maior país do Cáucaso do Sul, representa um povo que adora viver o mundo artístico, onde a música e a poesia criam uma fusão entre estas duas artes - o Mugam.
O chá é um elemento cultural bastante importante nesta sociedade, o qual é servido sempre com um cubo de açúcar, acompanhado de amêndoas ou uvas-passas.
5 - BAHREIN
Esse pequeno país insular no Golfo Pérsico, possui relíquias de um antigo império, ao lado de edifícios financeiros de vidro, e um pitoresco terreno desértico.
O deserto país insular do Bahrein é pequeno, mas está em desenvolvimento.
Com receitas do antigo mercado petrolífero do país, e seu setor bancário em expansão, planejadores e empresários expandiram recentemente o país para o Golfo Pérsico, através de ilhas artificiais.
Se quiser turistar por Bahrein, explore suas antigas fortalezas e torres de ponta, passeie pelo Museu Nacional do Bahrein, em Manama, e assim você descobrirá a história do país insular, através dos artefatos arqueológicos.
Veja esculturas e cerâmicas da antiga civilização Dilmun -seus extensos túmulos abrangem grandes áreas do território do Bahrein, os quais podem ser vistos no conjunto de sepulturas de Dilmun, em A'ali.
Para conhecer mais sobre a história do Bahrein, faça um passeio pelas muralhas do Forte do Bahrein, um castelo de arenito construído pelos portugueses, no século XVI, acima de um monte de estruturas pré-islâmicas.
Explore a paisagem desértica do Bahrein, na metade árida, ao sul da ilha.
Faça uma caminhada até a Árvore da Vida, uma lendária árvore de quatro séculos, a qual cresce isolada na planície do deserto, sem uma fonte de água identificável.
Visite o Al Areen Wildlife Sanctuary, para conhecer as espécies animais da região, o qual é parte zoológico e parte reserva - um complexo de 7km², que abriga interessantes criaturas do deserto, como o leopardo-árabe, a raposa vermelha e o camelo.
Desfrute do moderno Bahrein, incluindo seus resorts insulares e a deslumbrante capital Manama.
Aprecie uma esplêndida vista, enquanto percorre os 50 andares do Bahrain World Trade Center, um moderno edifício, com duas torres de 240m de altura, em formato de vela, as quais sustentam três turbinas eólicas gigantes.
Saiba que, devido ao pequeno tamanho da ilha, você poderá percorrer todo o país, de carro - em um dia.
Mas mesmo assim, estenda a sua estada no Bahrein, para não perder a oportunidade de pegar um barco, e conhecer também as ilhas vizinhas. Você não se arrependerá!
Bahrein é um país rico em cultura e tradição, com muitas atrações turísticas para viajantes que buscam uma experiência autêntica.
No coração deste país, encontra-se Manama, capital do país e um destino imperdível para quem busca conhecer os costumes e a história local.
Com uma cultura fascinante e muitas atrações a oferecer, é fácil entender por que tanta gente quer viajar para Manama.
A maneira mais fácil de chegar a Manama é por avião, e o aeroporto internacional de Bahrein, fica a apenas 15 minutos do centro da cidade, e oferece voos diretos para muitas cidades ao redor do mundo.
Também é possível chegar em Manama por meio terrestre, através da Arábia Saudita ou dos Emirados Árabes Unidos.
Manama oferece uma ampla variedade de acomodações, que vão desde hotéis de luxo até hostels e pensões.
A escolha de onde ficar, dependerá do seu estilo e do seu orçamento, e as áreas mais populares para se hospedar na cidade são: a zona financeira, o bairro histórico e o bairro de al-Fateh.
A culinária de Manama é uma mistura de sabores da Índia, do Oriente Médio e da África, e alguns dos pratos mais populares incluem o machboos - um prato de arroz com carne ou frutos do mar, e o ghoozi - um cordeiro assado no espeto.
As sobremesas tradicionais incluem o balaleet - um prato doce de macarrão com açafrão, e o muhallabiya - uma sobremesa de leite com mel e nozes.
Manama tem uma grande variedade de restaurantes, os quais servem pratos da culinária local, e pratos internacionais.
O bairro de Adliya é o local onde se encontra a maior concentração de restaurantes, desde barracas de rua até restaurantes sofisticados.
Para aproveitar melhor sua viagem a Manama, recomenda-se, pelo menos, 3 dias na cidade.
Durante o primeiro dia, recomenda-se visitar a Fortaleza de Bahrein, e o Museu Nacional do Bahrein.
No segundo dia, faça suas compras no bazar Souq de Manama, e conheça a Mesquita Al-Fateh.
No terceiro dia, você poderá explorar a praia de Juffair, e suas imediações.
Manama tem muito a oferecer, desde locais históricos até praias relaxantes.
É um destino fascinante, com muitas atrações turísticas, cultura rica, e uma ótima culinária.
Se você está procurando uma viagem autêntica e exótica - Manama é uma excelente escolha, e recomendamos que você a inclua em sua lista de viagens.
O que você precisa saber antes de ir à Manama?
- Manama é uma cidade bastante conservadora, então, vista-se modestamente, e respeite as tradições locais.
- Os idiomas oficiais são o árabe e o inglês, mas o inglês é amplamente falado, e entendido por toda a cidade.
- Os turistas precisam obter um visto antes de chegar em Manama, mas é possível obter um visto de turista na chegada ao aeroporto.
- Manama é uma cidade segura para viajar, mas sempre fique atento aos seus pertences, e evite lugares poucos movimentados, principalmente à noite.
6 - BANGLADESH
Este país humilde, muitas vezes esquecido por muitos turistas, está localizado no sul da Ásia, compartilhando suas fronteiras com a Baía de Bengala, ao sul, com Mianmar, ao sudeste, e sua maior parte, quase toda circundada pela República da Índia, a oeste, ao norte e a leste.
Embora os turistas continuem esquecendo-se dele, negligenciando suas muitas virtudes, considerando-o fora do seu roteiro de viagens, Bangladesh é um país de pessoas muito amigáveis, e você poderá esperar uma recepção calorosa, se por acaso resolver visitá-lo.
A maior parte de Bangladesh é coberta pelo delta¹ de Bengala, o maior delta do planeta.
O país é famoso por ter um número expressivo de rios - 700, e 8.046 km de vias navegáveis, interiores.
Também possui terras altas, com exuberantes florestas verdes, espalhadas pelas regiões nordeste e sudeste, bem como, muitas ilhas e um recife de coral.
Entre outras belezas naturais que você poderá encontrar neste país, está a Praia de Cox's Bazar, principal destino turístico de Bangladesh, maior praia natural do mundo - com 120 quilômetros, e a quinta maior praia, depois da Praia do Cassino, no Brasil, Ilha Padre, na Costa do Golfo dos EUA , Eighty Mile Beach, na Austrália Ocidental, e Ninety Mile Beach, na Austrália.
Os Sundarbans, é outro atrativo turístico de Bangladesh - um mangue arbóreo, uma das maiores florestas desse tipo do mundo, formado no delta dos rios Ganges, Bramaputra e Meghna, na Baía de Bengala, considerado Patrimônio Mundial, em 1997.
Bangladesh é um país de imensa biodiversidade - flora e fauna, como nenhum outro, incluindo os tigres de Bengala - ameaçados de extinção.
Este país é, relativamente, seguro para visitar, no entanto, ele tem uma taxa, extremamente alta, de crimes violentos, embora sejam os pequenos crimes de rua, os mais praticados.
Você deverá estar atento e tomar todas as medidas possíveis, para minimizar os riscos, e não se tornar uma vítima.
No transporte público, também requer atenção - se você estiver viajando em riquixás, vans, ou táxis, especialmente à noite, você estará vulnerável, poderá ser atacado e roubado à mão armada - portanto, evite o transporte público ao viajar sozinho.
Como Bangladesh é um país muito pobre, não é surpresa que os batedores de carteira sejam extremamente ativos.
Eles fazem parte das ocorrências diárias, portanto, você deverá ser cuidadoso com os seus pertences, e nunca carregue dinheiro na bolsa ou no bolso, e principalmente, nunca carregue todo o seu dinheiro, no mesmo lugar.
Bangladesh é suscetível a muitos desastres naturais - inundações, ciclones, tempestades, erosões nas margens dos rios, terremotos, secas, intrusão de salinidade, incêndios e tsunamis, já causaram muito danos.
Como na maioria dos países assolados pela pobreza, em Bangladesh existe uma série de golpes perpetrados contra os turistas, e não é de se admirar que alguns nativos usem de todas as situações imagináveis, para obter vantagens e tirar dinheiro de você, então, verifique tudo com atenção, e negocie tudo com antecedência.
Tenha cuidado ao pegar um táxi - certifique-se de que eles usam o taxímetro, ou negocie a viagem, antes de embarcar.
Existe uma grande probabilidade de terroristas tentarem realizar ataques, em Bangladesh, pois o último ataque, ocorrido em 03/2017, tinha como alvo as forças de segurança, então, existe o risco de que futuros ataques, ainda possam ocorrer em locais públicos, onde acontecem aglomerações. Portanto, fique atento à todo momento!
Embora muitas mulheres tenham visitado Bangladesh, e não tenham tido nenhum problema, ir sozinha a este país tem os seus riscos - fique fora das ruas ao escurecer, e esteja sempre atenta a qualquer perigo.
No entanto, se você se encontrar em uma situação de risco, comece a gritar e chame a atenção para si, pois isso poderá funcionar muito bem, e, provavelmente, alguém atenderá ao seu socorro.
1 - Delta é uma formação geográfica na foz de um rio, onde o rio se divide em vários braços, antes de desaguar em outro corpo de água, como um mar ou lago.
7 - BRUNEI OU BRUNEI DARUSSALAM
Muitas vezes esquecido pelos turistas, Brunei é um país islâmico e diferente de tudo o que você já viu, portanto, se estiver viajando por esta região, não deixe de conhecê-lo!
Brunei Darussalam, que significa “Brunei, a morada da paz”, faz jus ao nome.
Este pequeno país, com uma área um pouco menor que a do Distrito Federal (Brasil), e uma população que não chega a 500 mil habitantes (2018) - é um lugar tranquilo, seguro e rico.
Graças ao petróleo, Brunei é o país com a quinta maior renda per cápita do mundo, e seu sultão - Hassanal Bolkiah, é o chefe de Estado mais rico do mundo.
O futuro deste país, porém, ainda é incerto, já que estudos indicam que as reservas de petróleo, deverão se esgotar em menos de 20 anos.
Mas seus tranquilos moradores não parecem se preocupar com isso, por enquanto.
Ainda pouco visitado por brasileiros (talvez pela exigência de visto, ou por estar fora de mão, ou simplesmente, por não ser conhecido), Brunei é um país que merece a sua visita.
Em dois ou três dias, é possível conhecer, praticamente, todos os atrativos turísticos de Brunei.
Com uma cultura bem diferente da nossa, e o islamismo como religião oficial, provavelmente, será diferente de qualquer outro lugar que você já foi!
O sultão de Brunei, é um dos homens mais ricos do mundo, e ele não faz a menor questão de esconder este fato.
Sobre ele, é até difícil separar o que é verdade, do que é lenda, mas aqui estão algumas de suas excentricidades:
- Seu carro oficial é um Rolls Royce banhado a ouro;
- Além deste, sua coleção particular conta com mais de 5 mil veículos;
- Seu palácio tem 1.800 quartos, e é, o maior palácio do mundo, sendo 4 vezes maior que o de Versalhes;
- Em um de seus aniversários, ele contratou, nada mais e nada menos, que um show particular de Michael Jackson;
- Seu sobrinho de chama Faiq Bolkiah, e é o jogador de futebol mais rico do mundo;
- E, apesar de todo este luxo, os moradores de Brunei não reclamam, e muitos deles têm até uma foto do sultão, pendurada na sala de suas casas.
O país tem um IDH muito elevado - o índice de alfabetização é de 96%, o crime praticamente não existe, a educação e a saúde são completamente gratuitos (e, se os hospitais de Brunei não servirem, o governo paga o seu tratamento em Singapura), e ninguém sabe o que é imposto de renda.
Brunei fica na ilha de Bornéu, cercado pela Malásia, onde é possível chegar de avião ou de ônibus/ferry, à partir da Malásia.
Se você estiver em Sarawak (um dos dois Estados da Malásia), o caminho mais fácil é ir até a cidade Miri, e de lá pegar um ônibus direto para a capital de Brunei - Bandar Seri Begawan.
Os ônibus saem pela manhã (8h15) e pela tarde (15h15), e a passagem custa 50MYR (algo como 45 reais, valor de 2018), e a viagem leva em torno de 3 horas, mas, se você comprar pela internet, basta imprimir o comprovante e entregá-lo diretamente ao motorista.
Como já é de praxe, há muita especulação na Internet sobre as normas de vestimenta dos países muçulmanos, onde lemos em alguns blogs, que todos devem usar calças e camisas compridas, e que mulheres devem cobrir o cabelo e o bumbum.
Pois é, tudo bobagem!! A população muçulmana de Brunei (que é a maioria) realmente se veste de forma mais conservadora, mas você poderá usar a roupa que quiser.
Turistas e moradores de Brunei (de outras religiões) saem tranquilamente com shorts e camisetas regatas, e ninguém está nem aí (e isso vale para homens e mulheres), e se for visitar uma mesquita, não se preocupe - eles emprestam um camisão para você vestir.
Sobre a homossexualidade em Brunei, na teoria - ela é proibida, mas, visivelmente se percebe homens e mulheres gays, andando pelas ruas tranquilamente. Talvez, na dúvida, seja melhor evitar demonstrações de carinho em público.
O transporte público em Brunei é eficiente e circula, praticamente, por todos os atrativos turísticos.
No centro da cidade, tem um pequeno terminal, e você poderá pegar o mapa de todas as linhas, no Centro de Informações Turísticas, mas fique atento, pois os ônibus param de circular assim que escurece.
E apesar de os ônibus serem pequenos, eles não se importam se você entrar com suas mochilas gigantes.
Para atravessar para as ilhas de palafita, é só acenar para qualquer barco que esteja passando.
O melhor lugar para se hospedar em Brunei, é o centro de Bandar Seri Begawan, a capital, pois é lá que estão, praticamente, todos os atrativos do país, mas, dificilmente você encontrará algo econômico por lá, então, o melhor é buscar por lugares mais afastados, e que sejam acessíveis ao transporte público.
8 - BUTÃO
O Butão, no leste do Himalaia, conhecido como o “país da felicidade”, reajustou a sua "taxa de desenvolvimento sustentável", que nada mais é, do que - o valor diário cobrado pela permanência dos turistas no país.
O que antes custava - US$ 65 por pessoa/dia, passou a custar US$ 200. É isso mesmo!
A medida foi colocada em prática, após a reabertura das fronteiras, antes fechadas por conta da pandemia.
O reajuste da taxa ocorreu em setembro de 2022 - “A Covid-19 nos permitiu redefinir, como o setor pode ser melhor estruturado e operado, de modo que não apenas beneficie o Butão, economicamente, mas também, socialmente, mantendo as pegadas de carbono baixas”, disse Tandi Dorji, ministro e presidente do Conselho de Turismo do Butão.
De acordo com o Financial Times, essa é a taxa mais cara do mundo, à frente até, da Guiné Equatorial, que cobra dos visitantes quase US$ 800, por um visto de entrada única.
Segundo o governo, serão três frentes de aplicação do recurso: infraestrutura e serviços, as experiências de viagem dos turistas, e medidas de impacto ambiental.
A ideia é usar o que for arrecadado para qualificar a mão de obra do setor, e compensar prejuízos ao meio ambiente.
Mas será que funciona? Como podem esperar que alguém apareça e pague uma taxa dessas? O que o Butão tem de tão especial, que faz uma taxa de permanência de US$ 200 por dia, valer a pena? Bem, talvez essa seja a parte mais interessante da história.
A verdade, é que eles não fazem muita questão de receber turistas, e isso quem diz é o primeiro-ministro butanês - Lotay Tshering, que em entrevista ao Traveller, revelou: “Não estou aqui para vender o Butão. Estou aqui apenas para dizer o que somos, sabemos o que queremos, sabemos o que podemos oferecer. Temos um caminho claro, de como devemos preservar nosso país.”
O Butão faz turismo de um jeito que, praticamente, nenhum outro país faz – já que a maioria dos outros países investe no setor turístico, com o objetivo de atrair cada vez mais pessoas para gastarem em seus territórios, e lucrarem com suas permanências.
Segundo o governante do reino budista, o objetivo principal não é ganhar dinheiro com os turistas: “Não estamos olhando para o turismo como um exercício para ganhar dinheiro. Não vamos contar com o turismo como forma de gerar renda para o país. Isso não é correto. Qualquer receita (da taxa de sustentabilidade) será reinvestida em produtos turísticos – 100%, se não mais. Então, o que um viajante vai gastar, o próximo viajante será beneficiado”, explicou Tshering.
Segundo o ministro, a ideia central do governo é preservar o Butão do jeito que está, cuidando do meio ambiente e das paisagens, pois o país é um dos dois únicos, que se declararam carbono negativo.
Além disso, manter-se fiel à cultura butanêsa, também é um ponto importante para seus habitantes, e controlando o número de turistas, é um bom caminho para conquistar este feito.
O plano do Butão é bem simples - alto valor da taxa de permanência e baixo volume de turistas, criando um sistema de turismo que agrada a poucas pessoas - as que querem muito estar lá, ou as que não se importam com o valor cobrado.
É um sistema que pode parecer indigesto, mas que é eficaz. Quantas pessoas gastarão U$$ 200 por dia, apenas com taxas de permanência? Pense no que você poderia gastar por dia, na vizinha Índia, ou na Tailândia? Muito!
Antes mesmo, da imposição da taxa, o setor no país já era bastante controlado, e os turistas precisavam fechar pacotes prontos, que custavam um torno de U$$ 250 por dia.
Com o novo valor, torna-se possível o planejamento independente da viagem, dando mais flexibilidade ao turista.
O Butão é o primeiro país a fazer isso, tão abertamente, para se proteger do resto do mundo, mas sejamos realistas - é provável que não seja o último.
Outras cidades na Europa - como Veneza, e até aqui no Brasil - como Fernando de Noronha, já adotam as mesmas medidas, mas claro, nenhuma ao extremo do Butão, mas igualmente motivadas pela mesma preocupação.
O fato é que, tal estratégia deverá ganhar mais força nos próximos anos, e nos caberá entender e lidar com tudo isso, repensando comportamentos, e até colaborando com a preservação dos espaços.
No Butão, o ponto alto do turismo é a beleza natural, mas também os festivais de música e as danças locais, riquezas estas, que o povo butanês está tentando preservar, através da cobrança de altas taxas de permanência no país.
9 - CAMBOJA
O Camboja levou tempo até ser considerado um destino turístico, e hoje seu passado sombrio e sua história de guerra, estão apenas no museu.
Apesar de ofuscado pela vizinha Tailândia, é no Camboja que está o Angkor Wat - o maior templo do mundo.
Este país tem uma culinária com influência francesa, e algumas das praias mais paradisíacas do Sudeste Asiático.
Por estas e outras, é que você não pode deixar de incluir o Camboja no seu roteiro, pois, além de ser um destino barato para viajar, o Camboja oferece uma cultura exótica, que merece ser conhecida.
Em tempos de paz, e com a diminuição da pobreza, o país tem crescido cada vez mais na preferência dos turistas, então, chegou a hora de conhecer o Camboja!
O Camboja está localizado no Sudeste Asiático, entre a Tailândia, Laos e Vietnã.
Embora muitos turistas estejam interessados em explorar apenas o Angkor Wat, um roteiro completo pelo Camboja poderá incluir uma visita aos museus de guerra, em Phnom Penh, para conhecer a história do país.
Depois dos passeios culturais, não deixe de se divertir na agitada vida noturna de Siem Reap, ou nos cassinos de Sihanoukville, além de nadar nas praias paradisíacas de Koh Rong.
A duração da sua viagem ao Camboja, dependera do que vai querer ver, como, por exemplo - se quiser visitar apenas o Angkor Wat, existem ingressos de um a três dias, tempo suficiente para conhecer o complexo religioso.
A cidade de Siem Reap, onde fica o Angkor Wat, não exige muito tempo e pode ser facilmente explorada à noite, durante o tempo livre, após a visitação ao templo.
Já a capital Phnom Penh, embora antiestética e caótica, merece ao menos um dia, para aqueles queiram se aprofundar na história recente do país, vendo museus e instalações de guerra.
No entanto, as praias do Camboja são uma grata surpresa, e quem visita o litoral e as ilhas do país, não tem pressa de ir embora.
Vizinho de três países famosos pela culinária (com fortes influências francesas) - Vietnã, Tailândia e Laos, o Camboja não deixa nada a desejar, quando o assunto é comida.
Sua gastronomia é diversificada, farta e faz uso de ingredientes frescos, e temperos que dão origem a pratos super saborosos.
Não saia do Camboja sem experimentar o Amok - um dos pratos mais tradicionais do Camboja, onde a receita leva peixe cozido, leite de coco fresco, e pasta de curry feita com capim-limão, cúrcuma, gengibre e alho.
O Camboja é um destino, relativamente, seguro para os turistas, embora exija cuidados, como em qualquer outro país.
Nos centros urbanos, os batedores de carteiras são o problema mais comum. Então, fique atento!
Os golpes vem em seguida, aliás, são tão bem elaborados que merecem menções à parte, afinal, o Camboja é, frequentemente, listado em crimes de corrupção, com cobranças de propinas feitas até por autoridades, nas fronteiras do país.
Então, obter o e-Visa (visto eletrônico), ao invés do visto na chegada ao país, é uma boa alternativa para fugir de eventuais extorsões.
Outros golpes famosos são as cobranças adulteradas de táxi (ou tuk tuk), e as mães com bebês de colo, as quais pedem aos turistas, para lhes comprar leite - e depois devolvem o produto ao comerciante, e dividem o lucro.
Apesar das rigorosas leis antidrogas, o acesso aos entorpecentes é facilitado, nas regiões turísticas, o qual, normalmente, está disfarçado de “happy pizzas”.
Diante disso, é desnecessário dizer que não há o menor controle sobre essa atividade ilegal, e o risco de intoxicação e overdose, são grandes. Então recuse! Pela sua saúde, e pela sua segurança!
10 - CAZAQUISTÃO
País cujo nome se traduz como “Terra das Maravilhas“, sua capital é Astana - desde 1997, e grande o suficiente para fazer fronteira com outros cinco: Rússia, China, Uzbequistão, Quirguistão e Turcomenistão.
O Cazaquistão é o maior país do mundo - em extensão territorial que não possui costa marítima, ou seja, é o maior país do mundo sem litoral, sendo também - o 9º maior país do mundo em extensão territorial.
Com tanto espaço e tantos vizinhos diferentes, não é difícil encontrar multiplicidade de culturas, histórias, costumes e paisagens.
Sua independência, da União Soviética, foi tardia - em 1991, deixando como legado algumas particularidades, a começar pelo idioma oficial, que é russo e cazaque.
Até hoje, o Cazaquistão é uma terra de tribos nômades, com aproximadamente 131 etnias identificadas.
Esse pequeno histórico, resulta num povo hospitaleiro, gentil, solícito e respeitoso.
O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, é considerado alto (segundo dados da ONU), pois em termos de segurança, grande parte dos turistas, relatam que não tiveram problemas no país.
A beleza natural do Cazaquistão é, definitivamente, o primeiro bom motivo para visitá-lo - enormes montanhas, lagos azuis, e a última floresta onde maçãs ainda crescem de forma selvagem (sem a intervenção humana).
As “dunas cantantes” do Parque Nacional Atlyn Emel, se estendem por 4.600km², fazendo um som peculiar, ao se arrastar com a ação dos ventos.
O Canyon Charyn, localizado a 200km de Almaty, próximo à fronteira com a China, serviu de cenário para o seriado "Em Duas Rodas" (The Long Way Round).
No inverno, uma das atrações é conhecer a estação de esqui coberta de neve, em Shymbulak.
Por um bom tempo, Almaty foi a capital cazaque, mas em 1997, este título foi transferido para Astana, mas mesmo assim, Almaty continua sendo uma estrela local - cosmopolita e barata, a qual tem muitos parques e áreas verdes, que no período de neve, ganham atividades como patinação no gelo e esqui.
Outra coisa que acabou virando atração turística, são as estações de metrô, grandiosas e lindamente arquitetadas, assim como as russas.
Por fim, é em Almaty, nome que significa "maçã", onde se encontra esta fruta - em abundância e sendo vendida em diversos tamanhos, cores e texturas.
Na capital Astana, uma pirâmide chama a atenção - é o Palácio da Paz e da Reconciliação, erguida pelo renomado arquiteto britânico Norman Foster - feita para representar todas as fés religiosas do mundo, onde também se celebra a diversidade geográfica e étnica, de seus grupos.
O país é, em sua maioria, islâmico, mas também católico, no entanto, todos têm a liberdade de praticarem o que quiserem.
A política, porém, é complicada, já que casos de manipulação e totalitarismo, são apontados pela crítica internacional, sendo alvo de protestos nas ruas.
Ainda, a título de curiosidade, a prostituição é semi-legalizada no país, pois é tida como atividade normal, embora seja ilegal, como negócio lucrativo (ou seja, bordéis e prostíbulos são proibidos).
Norman Foster - é o nome que permeia algumas das principais obras e monumentos arquitetônicos do Cazaquistão, pois são suas criações, as obras como: a torre de observação Bayterek, o Centro de Entretenimento Khan Shatyr, e o já citado, Palácio da Paz e da Conciliação.
As mesquitas e mausoléus não ficam atrás (em termos de beleza e complexidade), como a do Sutão Hazrat, Nur Astana e Koja Ahmed Yasawi.
Também capta o olhar do turista, a catedral da Ascensão, em Almaty, a qual segue traços tipicamente russos, em suas formas, lembrando a icônica Catedral de São Basílio, em Moscou.
11 - CHINA
O turismo na China está crescendo, e pesquisas indicam que o país será o lugar mais visitado do mundo, em 2030.
Com mais de 60 milhões de visitantes por ano, a China já é o 4º destino mais popular entre os turistas.
Muito além da Grande Muralha, a Cidade Proibida de Pequim, ou, os arranha-céus de Xangai, a China é um destino turístico completo e surpreendente!
Que tal desbravar o gigante asiático e descobrir os guerreiros de terracota, em Xi’an? Os pandas salvos da extinção, em Chengdu? Navegar pelos rios cênicos, de Guilin, e ver as montanhas que inspiraram o filme Avatar?
Se o “Dragão Asiático” ainda parece um grande mistério, viaje conosco nessa aventura e repense seus conceitos: a China estará te esperando de braços abertos!
Com um território tão grande e repleto de atrações, é natural que um roteiro pelo país demande tempo e planejamento.
A boa notícia, é que cerca de 20% da China é formada por desertos, enquanto a região mais a oeste, possui menos atrativos, ou seja, dá para cortar o mapa pela metade e reduzir os trajetos.
Quanto tempo ficar na China vai depender dos seus interesses e do seu estilo de viagem - para as grandes metrópoles, como Pequim e Xangai - três dias poderão ser o suficiente.
Em outras cidades do interior - menos tempo talvez, embora a duração dos deslocamentos, também deva ser levada em conta.
Devido às longas distâncias, a melhor maneira de se deslocar pela China é de trem (de alta velocidade ou regular) e avião.
Embora existam várias companhias aéreas pelo país, comprar as passagens nos sites em chinês, onde é exigido cartões de crédito locais, é meio complicado.
O ideal é comprar as passagens via agências online, como a Ctrip e eLong, que cobram os preços oficiais acrescidos de uma pequena comissão, e isso serve tanto para as passagens aéreas, quanto para as de trem.
Note que há uma diferença, significativa, na duração dos trajetos de trens regulares e trens-bala, como por exemplo, a rota ferroviária entre Pequim e Xi’an - 1.216km, uma das mais populares da China, a qual leva de 4 a 6 horas de duração - nos trens de alta velocidade, e entre 11 a 20 horas - nos trens normais.
Compre sua passagem para os trens-bala com antecedência, pois elas costumam se esgotar rápido, e caso não haja disponibilidade, a recomendação é apelar para as viagens noturnas, nos trens mais lentos.
É recomendável ficar atento à localização das estações, e confirmar sempre o nome e endereço, já que muitas cidades possuem mais de uma estação.
Dependendo da classe, é possível dormir, confortavelmente, nos beliches instalados nas cabines, ou em poltronas acolchoadas.
Evite viagens longas na classe “Hard Seat“ - embora tenha os tickets mais baratos, o conforto, a limpeza e até mesmo a garantia do seu assento, poderá ficar comprometido.
Sobre a comida na China - esqueça a fama de “comidas exóticas”, pois elas existem, sim, mas existem muitas outras opções, digamos, mais "normais".
As chances de comer carne de cachorro, por engano, são nulas, até porque, a maioria dos chineses fica horrorizada só de pensar nessa hipótese.
O país é um dos maiores produtores de arroz do mundo, então, é comum perceber que os grãos sejam consumidos em todas as refeições.
Quem vai à China, também deve estar preparado para fugir da dieta - carboidratos e frituras, reinam pelo país.
Nada mais, tipicamente chinês, do que reunir a família e os amigos, ao redor da mesa, para saborear o hot pot - a panela fumegante onde cozinham-se frutos do mar, carnes e legumes com muita pimenta, ao estilo fondue (se prepare para um sabor marcante e caprichado na pimenta).
Na capital, o pato de Pequim é a preferência absoluta - o qual tem uma carne suculenta, porém, sua pele deixa uma casquinha crocante.
Lanches práticos, como o xiaolongbao e o tradicional dim sum - tipos de bolinhos/pastéis recheados, e preparados ao vapor, tem um apelo mais saudável, e são encontrados em qualquer lugar.
Nas praças de alimentação dos shoppings, é fácil encontrar espetinhos dos mais variados tipos.
Uma visita à China não estará completa, sem visitar, ao menos, uma feirinha de rua, como as feiras noturnas, as quais oferecem de tudo um pouco, tanto para turistas quanto para os chineses, mas não se deixe enganar - os espetinhos de insetos, escorpiões e outros menus exóticos, também são oferecidos nestas feirinhas.
Mas não se preocupe, pois existem também as opções de lanches “normais”, como rolinhos-primavera, arroz frito e noodles.
Experimente também o hambúrguer chinês, um apetitoso sanduíche de carne picada e temperada, feito com pão pita, receita de 221 a.C., e considerado “o primeiro hambúrguer do mundo”.
Visitar os mercados locais, também é uma boa oportunidade para garantir frutas frescas, e a preços acessíveis.
Comer de palitinho não chega a ser um problema, já que todos os restaurantes possuem talheres convencionais, à disposição dos clientes.
Prefere não se aventurar muito pela gastronomia chinesa? Fique tranquilo! As principais redes mundiais de fast food, também estão presentes por todo o país.
12 - CHIPRE
Um país transcontinental (com parte dele pertencente à Ásia e outra parte à Europa), o qual está no meio do Mar Mediterrâneo, repleto de atrativos, assim é o Chipre!
O Chipre atrai milhares de turistas, todos os anos, devido, principalmente, às suas maravilhosas praias.
Mas o Chipre vai muito além disso - é um destino histórico, com ótima comida, uma população super receptiva, e muitos gatos andando por lá!
Chipre está localizada no extremo leste do Mar Mediterrâneo, entre a costa sul da Turquia, e o norte do Egito.
Geograficamente, a ilha está situada no Oriente Médio (Ásia), mas também é considerada parte da Europa, e por isso, é um país transcontinental.
A ilha é dividida em duas partes: a República de Chipre - predominantemente grega, ao sul, e a parte norte (1/3 da ilha) - ocupada, militarmente, pela Turquia, e autodenominada República Turca de Chipre do Norte.
Como a ilha é dividida em duas partes, Chipre tem duas capitais, apesar de ser a mesma cidade, porém, cortada ao meio.
Nicósia, na região central da ilha, é a capital da República de Chipre.
A mesma cidade, só que, com o nome de Nicósia do Norte ou Lefkosa, é a capital do estado turco.
Pois é, apesar de "meio confuso", devemos entender que a ilha de Chipre é dividida - ao sul, onde está a República do Chipre - predominantemente grega e membro da União Europeia, e ao norte, a autodenominada República Turca de Chipre do Norte - um território reconhecido somente pela Turquia.
A melhor moeda para usar no Chipre é o euro, divisa oficial no país, desde 2008, e no lado turco da ilha, a moeda oficial é a lira turca, mas o comércio aceita o euro também.
Acredita-se que de 5 a 7 dias, são suficientes para o turista conhecer as principais atrações do Chipre.
Neste período, você poderá fazer tudo tranquilamente - nada de correr de leste a oeste do país, ou deixar de aproveitar as praias, pois com uma semana no país, será possível curtir, conhecer e descansar no Chipre.
O aluguel de carro é fundamental para você conhecer todos os cantinhos do Chipre, pois o país é pequeno, e com carro você poderá circular facilmente, explorando todas as atrações turísticas, até as praias mais distantes.
Chipre é o país dos felinos, e segundo pesquisas, há mais gatos no Chipre do que habitantes, que hoje são em torno de 1,2 milhão de pessoas.
Por onde você andar, os felinos estarão por lá, invadindo restaurantes - só para pedir comida e mimos, enquanto nas ruas, você encontrará gatos por toda parte.
Acredita-se que foi no Chipre que o gato foi domesticado (há milhares de anos), e o que é estranho, é que no país, não se encontram cães! Mas é claro, no país dos gatos, cachorros não devem entrar.
As praias do Chipre são incríveis, a comida - com base na culinária grega e mediterrânea, é leve e deliciosa, a população é super receptiva, e as cidades são acolhedoras e seguras.
Os preços dos produtos e serviços oferecidos, são razoáveis, e até mais baixos, que em muitos países europeus, então, vale muito a pena incluir o Chipre na sua lista de futuros destinos internacionais.
13 - COREIA DO NORTE
(Seguindo normas impostas pelo Google, este país não terá seu conteúdo publicado)
14 - COREIA DO SUL
Mesmo sendo um destino turístico pouco considerado nos roteiros pela Ásia, a Coreia do Sul tem uma atmosfera envolvente, abrigando templos, palácios e uma arquitetura antiga, a qual leva seus turistas a dar uma volta no passado.
A Coreia do Sul pode passar despercebida na elaboração de um roteiro pelo continente asiático, mas acredite, o país é surpreendente em todos os sentidos, e possui atrações variadas, desde lugares antigos, até regiões modernas e tecnológicas.
Para curtir melhor este país, nada melhor que conhecer um pouco sobre as cidades coreanas, como chegar aos principais atrativos turísticos, a época ideal para viajar e muito mais.
Para quem se pergunta: "porquê viajar para a Coreia do Sul?", saiba que este país é conhecido por oferecer uma experiência única, abrigando edifícios milenares, túmulos de antigos reis, além de ter cidades modernas, e ilhas com belezas naturais ímpares.
Para quem gosta de conhecer novas culinárias, saiba que o país tem muitos sabores e texturas, que proporcionam ao turista uma experiência gastronômica muito interessante.
Sem falar nos seus prédios futuristas, cidades altamente tecnológicas (criadas do zero), além de palácios imperiais e templos budistas, os quais resistem ao tempo e convivem, harmoniosamente, com tudo o que há de mais moderno no mundo.
A Coreia do Sul está situada no leste da Ásia, ao lado da Coreia do Norte, com a qual formou uma única nação, até 1945.
O país é banhado pelo Mar do Leste, Mar Amarelo e o Mar da China Oriental.
Para turistar com segurança por todo o país, é sempre bom analisar com antecedência o mapa da Coreia do Sul, para entender onde estão as principais cidades turísticas, as melhores áreas de embarque e desembarque, rotas de deslocamento, e muito mais.
Fazer turismo na Coreia do Sul é mergulhar em uma cultura rica, conhecer tradições antigas e visitar lugares históricos, cheios de belezas naturais.
A Coreia do Sul é um destino turístico cada vez mais popular, atraindo turistas com sua rica cultura, história, paisagens deslumbrantes, e a crescente influência do K-pop e dos doramas.
O que visitar na Coreia do Sul:
SEUL: A capital oferece uma mistura de modernidade e tradição, com palácios históricos, como o Gyeongbokgung, bairros vibrantes, como Myeongdong e Gangnam, e espaços culturais, como o Dongdaemun Design Plaza (DDP).ILHA DE JEJU: Conhecida por suas paisagens vulcânicas, praias, parques e natureza exuberante - um destino popular para quem busca contato com a natureza, além do Parque Jeju Love Land - um parque com esculturas e pinturas eróticas, que mistura arte e humor, com entrada permitida apenas para maiores de 18 anos.
BUSAN: Uma cidade costeira, com litoral encantador, templos históricos e uma vida noturna agitada.
ALDEIA DE HANOK DE BUKCHON: Um bairro tradicional em Seul, com casas históricas que oferecem um vislumbre da vida coreana antiga.
MERCADO DE NAMDAEMUN E MERCADO E MERCADO DE GWANGJANG: Ótimos lugares para experimentar a culinária local, e explorar a cultura de rua.
PARQUES NACIONAIS: A Coreia do Sul possui diversos parques nacionais, como o Seoraksan, com paisagens montanhosas e trilhas para caminhadas.
EXPERIÊNCIAS K-POP E DORAMA: É possível visitar locais de filmagem de doramas, como a Ilha Nami, e participar de atividades relacionadas ao K-pop.
15 - EGITO
O Egito oferece uma apaixonante mescla entre aventura, cultura e mistério - é um convite para se perder em seus templos colossais, em meio ao burburinho do Cairo.
Entre os inúmeros atrativos do país, o Egito oferece a possibilidade de desfrutar da tranquilidade de um cruzeiro pelo Nilo, para contemplar as impressionantes pirâmides, antes de degustar as excelentes especialidades culinárias egípcias, ou então mergulhar nas profundezas do Mar Vermelho.
Egito é uma terra de contrastes! As belas paisagens desérticas se enchem de esplendor, com a presença do inesgotável rio Nilo.
Todos os anos, o país atrai milhões de turistas, oferecendo uma viagem ao passado, graças aos seus majestosos templos e maravilhas da antiguidade, conservadas com perfeição.
Considerado o berço da civilização, o Egito é um país único, um destino surpreendente e carregado de magia e história, que convida seus turistas a desfrutar de uma experiência inesquecível, afinal de contas, como disse o historiador grego Heródoto (há 2 mil anos): “Quem não viu o Egito, não viu o Mundo”.
Se você tem vontade de viajar ao Egito, mas não se sente seguro - porque não sabe se é perigoso, não se preocupe! O Egito é um país muito tranquilo, e as pessoas são, no geral, muito amáveis.
A rica história, sítios arqueológicos e bagagem cultural deixadas como herança, pelos povos que viveram no Egito desde 10.000 anos a.C., assim como tantas outras atrações turísticas, como os balneários de Sharm-el-Sheik e Hugharda - banhados pelo Mar Vermelho, transformaram o turismo no Egito em uma verdadeira potência.
Inclusive, o turismo é fonte de renda vital para a economia do país, pois emprega cerca de 12% da população, no entanto, além de ser um destino fantástico, com paisagens incríveis, monumentos encantadores e muita história para contar, Cairo, a capital do Egito, é uma das cidades mais caóticas do mundo, com uma população, aproximada, de 25 milhões de pessoas.
Por ser uma cidade tão antiga e com tanta história, Cairo é o lugar ideal para começar uma viagem pelo Egito, e por isso, é a porta de entrada para a maioria dos turistas.
Apesar do seu trânsito caótico, valerá a pena fazer um tour completo para visitar o bairro católico Coptic Cairo - a parte islâmica do Cairo, e por último, mas infinitamente mais importante, as Pirâmides de Gizé.
Outro atrativo turístico importantíssimo, e que deixa os turistas perplexos com as antiguidades preservadas, é o excelente Museu do Cairo.
Os mais belos e procurados templos do Egito, são visitados à partir de Aswan, no extremo sul do país, e para chegar até lá, basta pegar um trem do Cairo para Aswan.
Além dos templos, essa cidade é parada obrigatória dos cruzeiros que navegam pelo Rio Nilo, muitos deles partindo em direção a Luxor, entre elas, a felucca - tradicional embarcação à vela, que percorre o leito do Rio Nilo.
De Aswan, ainda partem os comboios para explorar o impressionante templo de Abu Simbel, quase na fronteira com o Sudão.
A Ilha de Agilkia, em Aswan, é outro atrativo turístico fora do comum, pois foi o local escolhido para realocar o Templo de Philae, que foi retirado de seu local original, devido a constantes inundações, numa operação que custou vários milhões de dólares.
Luxor é uma das cidades mais importantes da história do Egito, destino turístico muito procurado por conta dos seus templos, e também pelo impressionante Vale dos Deuses, conjunto de 62 túmulos dos reis egípcios, onde foi encontrado o famoso sarcófago de Tutancâmon.
Parar em Luxor, é essencial para conhecer o complexo de Karnak e o magnífico Vale dos Reis, local onde tumbas foram construídas para os faraós, e para os poderosos nobres do Império Novo Egípcio.
Para uma experiência ainda mais completa, faça um cruzeiro saindo de Luxor, com paradas para visitar o Templo de Hórus, o mais bem preservado do Egito Antigo, além de outras atrações.
O turismo no Egito é conhecido, não só graças às Pirâmides ou pela famosa Esfinge, mas pelo valor histórico da cidade, que por si só, já é uma grande atração.
O destino que tem como cenário - incríveis desertos e o lendário Rio Nilo, atrai a curiosidade de diversos turistas, durante todo o ano.
Dividido entre a Ásia e a África, o país possui uma cultura bem diferente da que estamos acostumados, e por esse motivo, é necessário estudar os costumes da região, antes de começar a planejar a viagem.
Indo contra todas as expectativas negativas, de muitos dos turistas, o Egito, atualmente, é um dos países mais seguros para se conhecer, no Oriente Médio.
Mas, como em qualquer outro destino, é sempre importante ficar atento à sua segurança - evitando caminhar sozinho por lugares que você não conhece, tomando as precauções normais de qualquer outra viagem.
Ao contrário do que muita gente espera, o país não vive apenas de temperaturas altas - o clima no Egito é considerado desértico, o que significa que as temperaturas podem variar bastante, entre o dia e a noite, ou seja - quando faz calor, faz muito calor, e quando faz frio, faz muito frio.
Quanto a cultura do país - nada de roupas curtas e decotes, além de levar na mala, um lenço para cobrir os ombros, para quando for às ruas.
Além disso, se estiver viajando durante o verão, não esqueça de levar roupas leves e confortáveis, para não sofrer com o calor, mas não esqueça de levar também algumas roupas quentinhas, pois as temperaturas poderão cair bastante durante a noite.
16 - EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (EAU)
Transformado em um destino turístico muito procurado, os Emirados Árabes Unidos fascinam com o seu excesso de glamour - tanto no luxo, quanto na extravagância de sua arquitetura futurista.
Além de sua suntuosidade, os Emirados Árabes Unidos escondem ainda, locais tranquilos e com natureza deslumbrante, como seus vastos desertos, suas incríveis praias, e suas montanhas impressionantes.
Localizado às margens do Golfo Pérsico e do Golfo de Omã, fazendo fronteira com a Arábia Saudita e Omã, os Emirados Árabes Unidos são um Estado Federal composto por sete emirados.
Em dezembro de 1971, os Emirados Árabes Unidos tornaram-se uma federação de seis emirados - Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm Al-Quwain, e Fujairah, mas, em 1972, o sétimo emirado - Ras Al Khaimah, juntou-se à federação.
A cidade de Abu Dhabi - capital da Federação dos Emirados Árabes Unidos, é o maior e mais rico dos sete emirados, sendo cada um sendo destes, administrado por um sheikh.
O sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan foi o primeiro presidente dos Emirados Árabes Unidos, hoje conhecido como o "Pai da Nação".
Território de contrastes, os emirados são formados por montanhas e desertos, pontuados por oásis e cidades ultramodernas.
Neste país, o turista poderá explorar as areias do deserto - seja num veículo ou num camelo, ou, terá ainda, o prazer de relaxar nas muitas praias de areia branca e água azul-turquesa.
A formação dos Emirados Árabes Unidos, em 1971, foi um processo que resultou na retirada do Reino Unido da região, que tinha um controle sobre os emirados desde o século XIX.
A decisão britânica de se retirar, anunciada em 1968 e efetivada em 1971, levou os emirados a se unirem, formando uma federação - os Emirados Árabes Unidos.
A fragilidade política dos emirados ficou, imediatamente, exposta, com o Irã e a Arábia Saudita, ameaçando a soberania dos territórios.
Então, a solução para isso foi a união, que incluiu também o Bahrain e o Qatar, que abandonaram os Emirados Árabes Unidos, em 1971.
Os Emirados Árabes Unidos são um país exótico, considerado um dos países islâmicos mais liberais, tal como, um dos mais estáveis, no que diz respeito ao seu bem-estar econômico, embora cheio de contradições.
Em termos demográficos, a população dos Emirados Árabes Unidos é de 9,2 milhões, mas apenas 1,4 milhões são cidadãos locais, e o restante da população, emigrantes.
Os sete emirados - Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm Al-Quwain, Fujairah e Ras Al Khaimah, formam um mosaico de tradições milenares e modernidade deslumbrante, unidos por uma bandeira de progresso e diversidade cultural.
Nos Emirados Árabes Unidos, cada destino, desde a majestosa Abu Dhabi, a vibrante Dubai, até as praias serenas de Fujairah, e os encantos históricos de Sharjah, oferece uma experiência única, misturando luxo e modernidade, com riqueza cultural.
Curiosidades sobre os Emirados Árabes Unidos:
SUA ECONOMIA É BASEADA NO PETRÓLEO E NA DIVERSIFICAÇÃO: inicialmente, a economia dos EAU dependia fortemente do petróleo, no entanto, nos últimos anos houve uma significativa diversificação econômica, com Dubai sobressaindo-se como um centro global de comércio, turismo e finanças.
A INOVAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS: apesar de sua riqueza em petróleo, os EAU estão na vanguarda da pesquisa e no desenvolvimento de energias renováveis, onde a cidade de Masdar, em Abu Dhabi, é um exemplo notável - projetada para ser uma das cidades mais sustentáveis do mundo.
A MISTURA DE CULTURAS: Os EAU têm uma população altamente diversificada - aproximadamente, 80% da população é composta por expatriados de várias regiões do mundo, levando ao país uma mistura de culturas e tradições.
POSSUI ARQUITETURA IMPRESSIONANTE: Os EAU são conhecidos por sua arquitetura audaciosa e inovadora - o Burj Khalifa, em Dubai, desde 2010, é o edifício mais alto do mundo - com 828 metros de altura e 163 andares (de acordo com o site da Guardian Glass), e continua sendo, em 2025.
AS TRADIÇÕES BEDUÍNAS X A MODERNIDADE: A cultura dos EAU é uma mistura fascinante de tradições beduínas versus a ultramodernidade do país, e isso, é evidente em sua música, dança, vestuário e culinária.
SUA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA: Os EAU, desempenham um papel significativo na política do Oriente Médio, e são conhecidos por sua diplomacia ativa - o país é membro influente da Liga Árabe, e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo - OPEP.
(FONTE: https://www.emiradosarabesunidos.net/, 29/01/24)
17 - FILIPINAS OU REPÚBLICA DAS FILIPINAS
É realmente complexo planejar uma viagem de turismo às Filipinas, pois são tantos os roteiros disponíveis, quanto os lugares paradisíacos para se visitar.
A República das Filipinas é um imenso país formado por impressionantes - 7.107 ilhas, sendo este, um dos maiores arquipélagos do mundo.
Por ser um destino internacional ainda, relativamente, novo para a maioria dos brasileiros, existem poucas informações em português, sobre as Filipinas.
O país é um dos mais incríveis do Sudeste Asiático, com seu clima tropical, povo simpático, vulcões, arrozais, lagoas secretas, e praias, as quais estão entre as mais bonitas do mundo.
Para começar a entender a geografia do país, saiba que as ilhas das Filipinas são divididas em três grupos: Luzon, ao norte, Visayas, no centro, e Mindanao, ao sul.
As ilhas de Luzon são as mais exploradas, principalmente, pela massificação do turismo em Boracay - a Ibiza das Filipinas, e recentemente, pela fama do arquipélago de Barcuit - ao norte da Ilha de Palawan, onde foram gravadas várias edições do reality show Survivor.
É fato! São muitas as sugestões de destinos turísticos nas Filipinas, e definir um roteiro que englobe todos, é tarefa árdua, mesmo para turistas experientes.
Boracay, El Nido, Sabang e Coron - são alguns dos lugares que não poderão ficar fora do seu roteiro, pois optar por um destino apenas, nas Filipinas, é o mesmo que tentar escolher o filho preferido.
Manila, a capital, não merece atenção especial, mas sempre é possível encontrar boas atrações por lá, e se você quer saber o que fazer em Manila, visitar Intramuros é uma das sugestões - Intramuros é um histórico distrito, murado e construído pelos conquistadores espanhóis, no século XVI, e fica dentro da cidade de Manila.
Intramuros é um lugar bem preservado, com bons restaurantes proximos, onde você terá a oportunidade de conhecer mais sobre a história filipina.
Como Manila, a capital das Filipinas, é uma cidade meio "bagunçada", é recomendado se hospedar no bairro de Makati - uma área mais desenvolvida, onde você encontrará, inclusive, boas opções para curtir a vida noturna da cidade.
Um passeio legal para se fazer, saindo de Manila, é a trilha para o Vulcão Taal, o qual fica a 50 km de Manila - passeio indispensável para quem quiser conhecer as belezas naturais das Filipinas.
Com tanta diversidade de atrativos, mas pouca estrutura para receber turistas, o difícil é encontrar boas alternativas de transporte nas Filipinas.
A dificuldade maior é viajar por terra e mar, pois não existe transporte público, e as opções de transporte particular, na maioria das vezes, acompanha o subdesenvolvimento das Filipinas.
Barcos menores são utilizados para viagens de curtas distâncias, estão espalhados por todas as ilhas, e são conhecidos como “banka” - também utilizados para levar os turistas às praias mais famosas, que apesar de, muitas vezes parecerem precários e inseguros, os filipinos garantem que não faz sentido o turista ter medo, pois é parte da cultura filipina.
Estando já, em alguma ilha, utilizar ônibus e vans para viajar entre as cidades, são as opções mais viáveis, pois é a melhor maneira de conhecer toda a ilha.
O meio de transporte mais convencional (e folclórico) nas Filipinas, é o famoso jeepney - originalmente, eram jipes militares americanos, os quais foram adaptados e transformados em ônibus, após a Segunda Guerra Mundial, e hoje em dia, são conhecidos por sua aparência colorida e decoração extravagante, tornando-se um símbolo cultural do país.
Os jeepneys são customizados, bastante coloridos, baratos, barulhentos, e muitas vezes - fedidos, pois são abertos, e por isso, recebem toda a fumaça do trânsito das grandes cidades.
Mesmo sendo tão exótico assim, andar num jeepney, é uma das melhores maneiras de vivenciar uma tradição filipina - fazendo ao menos, um passeio, para não perder a chance de experimentar um pouco da cultura local.
18 - GEÓRGIA
Começar a falar da Georgia, é ressaltar a história do vinho - uma bebida criada antes mesmo da escrita.
No entanto, estima-se que em algum lugar, nas montanhas da Geórgia, entre 8.000 a.C. e 5.000 a.C., um fazendeiro descuidado, acabou esquecendo um punhado de uvas amassadas dentro de um recipiente, e com o tempo, as frutas sofreram fermentação, exalando um aroma típico que chamava a atenção de quem passava por perto, que não resistindo, resolveu experimentar – glup! E o resultado disso, você pode conferir hoje, na sua taça.
Não à toa, o símbolo do país é a Kartlis Deda - que no idioma oficial significa “Mãe dos Georgianos“, visível de todos os lugares da capital Tbilisi, com o lema: "Para os amigos, vinho. Para os inimigos, espada".
Mas de olho na União Europeia, a Geórgia faz a política da boa vizinhança, e mantém boas relações com todo o mundo.
Aliás, os valores das terras e das propriedades são bem baratos por lá, fazendo de Tbilisi uma cidade cosmopolita, com bastante investimento estrangeiro, e cobaia de experimentos que fazem jus à alcunha - “paraíso dos arquitetos”.
Construções futuristas, como o Teatro & Centro de Exposições, do Parque Rike, e a Ponte da Paz, já se tornaram cartões-postais que desafiam os sensos estéticos mais puristas, incentivando novos empreendimentos do mesmo estilo.
Passear pelo centro antigo de Tbilisi, é uma agradável caminhada - que mistura o novo ao tradicional, mostrando que a capital georgiana pode sim, ser moderninha, sem perder a sua identidade.
Não deixe de embarcar no teleférico que o levará até a estátua de Kartlis Deda, a "Mãe da Geórgia", localizada no topo de uma colina de Tbilisi, onde você poderá acessá-la por teleférico ou por uma escadaria.
A estátua de Kartlis Deda segura uma taça de vinho, representando a hospitalidade e a resistência do povo georgiano.
Passeie pelas ruelas e labirintos que revelam igrejas ortodoxas, feirinhas, cafés, e é claro, muitas adegas pelo caminho.
Uma curiosidade interessante, é que o nome oficial do país, na verdade, é “Sakartvelo” - como era chamado antigamente, na língua local.
O nome “Geórgia” é fruto da imaginação dos viajantes que cruzavam a Eurásia¹, os quais se encantavam com a devoção do povo, à São Jorge, que até hoje, é o padroeiro da nação.
E caso você esteja se perguntando sobre este país transcontinental², que é a "Geórgia", ter alguma relação com o estado norte americano de mesmo nome, saiba que é apenas uma coincidência.
Uma viagem por uma ex-república soviética, não estará completa, sem levar algumas lembrancinhas para casa, e melhor ainda, quando estas são relíquias ou souvenirs históricos, a preços bem acessíveis!
O mercado de pulgas de Tbilisi, é o lugar certo para fazer suas “aquisições culturais”, pois lá, será possível encontrar uma infinidade de medalhas, moedas, uniformes, estatuetas, penduricalhos, e até mesmo documentos reais do período comunista – e isso tudo estará à venda!
A visita ao mercado de pulgas valerá muito a pena, nem que seja somente para fotografar os objetos, os quais fazem parte de um passado recente do país, e caso queira comprar algo, não esqueça de pechinchar!
Quando a fome apertar, passe pelo centrinho novamente, para explorar a fantástica culinária georgiana, pois existem restaurantes por toda a parte, os quais oferecem diversos pratos locais, como o tradicional Khinkali - pasteizinhos cozidos e recheados com carne ou queijo.
Mas a gastronomia georgiana reserva muito mais, e o grande destaque vai para o Khachapuri e suas diversas variações - uma delas é a combinação perfeita de uma massa, deliciosamente, macia, com recheio caprichado de queijo.
Outra variação é o Acharuli Khachapuri - massa em forma de gôndola, normalmente, servido com ovo cru e manteiga, enquanto o Imeruli Khachapuri, consegue unir - pizza e pão de queijo.
A proximidade com a Turquia, faz com que a culinária georgiana sofra algumas influências de seu vizinho, especialmente, em relação às sobremesas, como os docinhos turcos e a famosa bakhlava, que já fazem parte dos cardápios da Geórgia.
Para ficar melhor ainda, acompanhe suas refeições com o inigualável vinho georgiano, pois em todo restaurante é oferecido o vinho da casa, mas é possível encontrar bons exemplares, até mesmo em supermercados.
Se estiver em busca dos melhores vinhos, vá à adega Wine Gallery, um estabelecimento quase escondido, numa rua residencial da cidade.
A variedade de bebidas é imensa, com garrafas disponíveis para todos os gostos e bolsos, e a degustação é permitida.
2 - A Geórgia é um país transcontinental que fica na interseção - entre a Europa e a Ásia, portanto, ela também faz parte do continente europeu.
19 - IÊMEN
O Iêmen é um país que passou por uma história tumultuada, com guerras civis, localizado na ponta sul da Península Arábica, na fronteira com Arábia Saudita e Omã.
Apesar de ser um país repleto de pessoas, extremamente, calorosas, amigáveis e com muito a oferecer, em termos - cultural, natural e histórico, o Iêmen ainda é um destino extremamente perigoso para turistas, os quais são desencorajados a visitá-lo.
Mas mesmo sabendo dos perigos do Iêmen, alguns turistas ainda desejam conhecê-lo - ao menos Sanaã, a capital e um local místico, considerada patrimônio mundial da Unesco.
O turista poderá ver ruas com casas que parecem saídas de um conto de fadas, por conta da beleza, da energia e do som, de seus habitantes.
Sanaã é uma das cidades mais antigas do mundo, e se você é um amante da natureza, a Ilha Socotra é perfeita para você, pois é uma ilha pitoresca, intocada pelo homem moderno, e habitat de plantas e espécies, ainda desconhecidas do mundo.
Atualmente, o Iêmen é um destino muito perigoso para turistas, e o governo chegou até a emitir avisos "contra", aos interessados em viajar para este país, por motivos como terrorismo, sequestros e outros tipos de crimes violentos.
Visitar o Iêmen pode resultar em consequências graves, com você sendo ferido ou morto, pois os níveis de criminalidade são altos, e isso vale tanto para crimes mais leves, quanto para os violentos.
Então, se sua decisão for visitar o país mesmo assim, esteja preparado para ocorrência de furtos - como batedores de carteiras, roubos de bolsas e câmeras.
E se precisar sair em público, evite lugares lotados, principalmente se for mulher - não vá sozinha a lugar algum, exceto, se você estiver em um carro com as janelas fechadas.
O sistema de transporte rodoviário no Iêmen é, extremamente, limitado, com apenas parte das estradas pavimentadas.
Táxis e outros transportes públicos estarão disponíveis, mas, geralmente, estarão em péssimas condições - sem equipamentos de segurança nos veículos.
Se viajar ao Iêmen, os golpes também será um dos seus problemas, pois existem muitos golpistas por toda a parte, então, sempre confira o seu troco, nunca pague adiantado, e negocie tudo com antecedência, além de ter muito cuidado nos caixas eletrônicos, ficando atento às pessoas que queiram te distrair.
A probabilidade de ocorrer ataques terroristas no Iêmen, é muito grande, e a maior ameaça vem da AQAP, um lugar onde eles têm fortes conexões, por serem áreas mais isoladas, como em Hadramaute e Shabwa.
A situação do Iêmen é muito séria, pois o país está dividido entre militantes: um grupo xiita, e outro Al-Qaeda.
E uma vez que o país está dividido entre militantes, já é possível imaginar os riscos que você poderá correr, pois ataques terroristas, sequestros, violência tribal, e crimes em geral, são apenas algumas das ameaças a serem enfrentadas.
Estatisticamente, faz sentido dizer que aqueles que permanecem mais tempo no país, têm mais chance de acabarem mortos, porém, turistas que viajam em grupos, também estarão em risco, uma vez que grupos terroristas fazem os turistas de alvo, realizando atentados suicidas, e emboscadas armadas, em determinados atrativos turísticos.
Mesmo na capital - Sanaã, você não estará, completamente, seguro, pois a força policial do país não é muito confiável, então, evite a capital, pois existe um sério risco de agitação civil violenta, e turbulência política.
Da mesma forma, viajar para algumas partes do leste e sul do país, também não é muito seguro, pois estes são os lugares onde o grupo Al-Qaeda atua - Ma’rib, Shabwa e Hadramaute, no leste, e Aden, Abyan e Al-Bayda, no sul.
E para finalizar, como se não bastasse a violência, fique atento as intempéries da natureza, pois as enchentes e os ciclones são riscos eminentes, no Iêmen.
Em 2015, a quinta maior cidade do país, Mukalla, foi atingida por fortes enchentes, e milhares de pessoas ficaram desabrigadas, pois quando se trata de desastres naturais, os fenômenos da natureza são bem presentes no Iêmen.
20 - ÍNDIA
Pelos seus mistérios, misticismo, e excentricidade, o turismo na Índia desperta a curiosidade de todos, sendo um destino perfeito para os que adoram lugares exóticos, cultura e tradições peculiares.
A Índia é um país de muitas cores, sabores, e singularidades que impressionam os seus visitantes, o que faz dele, um dos mais incríveis lugares para se visitar!
O país do Buda, do yoga, e de muitos templos, possui uma cultura riquíssima e tradições bem fortes, onde o hinduísmo é predominante no país, e, embora extinto, o sistema de castas ainda é presente na Índia, sendo que a classificação se baseia na posição social.
Além disso, o país também é muito conhecido pelas suas músicas e danças típicas, como a Bharathanatyam, além de seus templos, pois é dono de belezas naturais incríveis, como cachoeiras, praias, montanhas, vales, rios e muito mais.
Viajar para a Índia não é perigoso - se o turista souber onde ir, o que deve ou não fazer, e como se comportar, aliás, uma dica é ficar atento ao seus pertences, durante as viagens, assim como já se faz aqui no Brasil.
Não confie em estranhos, mesmo que eles se mostrem bem intencionados, e na hora de pegar um táxi, é importante negociar os valores antes de embarcar.
Já as mulheres, estas precisarão ter atenção redobrada, principalmente, em relação às roupas e aos lugares que frequentarão.
Lugares para fazer turismo na Índia, não faltarão, a começar pela capital - Nova Delhi, uma grande metrópole, repleta de atrativos turísticos.
Visite também Jaipur, conhecida como a Cidade Rosa - com construções espetaculares, e Varanasi - o lugar sagrado do povo hindu.
Passeie por Agra, e visite o famoso Taj Mahal, uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Para quem quer dias mais relaxantes, a cidade de Rishikesh é o lugar certo, pois ela oferece muitos retiros espirituais.
E por fim, visite Mumbai, a cidade das produções de Bollywood, que deverá ser sua parada obrigatória.
Transitar pelo país é barato - os táxis e metrôs têm valores bem acessíveis, e se quiser fugir do trânsito, uma dica é usar os riquixás, que são opções bem rápidas e baratas.
Viajar de trem também é uma verdadeira atração turística, uma vez que as estruturas dos vagões são bem peculiares, com ventiladores de teto, leitos dobráveis, e por aí vai.
Ah, essa dica é muito importante: evite cumprimentar ou fazer refeições com a mão esquerda, pois os indianos a consideram impura!
Durante sua estada, não deixe de apreciar o arroz indiano, o pão chapati e o pão naan, pois alguns deles podem ser recheados, e são deliciosos.
Experimente os thali sets, que são porções pequenas que combinam sabores doces, amargos, picantes e salgados, e aproveite também para experimentar pratos que levam o queijo indiano, ingrediente muito utilizado na culinária indiana.
Em qualquer época, o clima do país asiático é quente, então, independentemente da estação que escolha para conhecer a Índia, é importante saber o que levar na mala - opte por peças mais leves, como roupas de algodão, as quais absorvem, facilmente, o suor, e são fáceis de lavar e rápidas para secar, e não esqueça - é fundamental que sejam roupas mais largas e compridas, por conta das questões culturais e religiosas do país.
Na hora de planejar a sua viagem, é preciso estar atento aos costumes locais, principalmente, relacionados às vestimentas, comportamento, e alimentação, pois no caso da Índia, onde o país é conhecido por seus fortes temperos, é bom ter muito cuidado com o que vai comer, para não acabar passando mal.
21 - INDONÉSIA
A Indonésia é um país que oferece uma rica variedade de experiências de viagem, desde a beleza natural das suas praias de areia branca, até as tradições culturais, que podem ser encontradas em cada uma de suas ilhas.
A Indonésia é um país que possui uma rica diversidade cultural, com mais de 17.000 ilhas, e mais de 300 grupos étnicos, este é conhecido como um dos países que mais tem culturas e tradições diferentes.
A religião é uma parte fundamental da cultura indonésia, com maioria da população muçulmana, no entanto, o país também abriga muitos seguidores do cristianismo, hinduísmo, budismo e confucionismo.
A religião tem uma forte influência na cultura e nas tradições indonésias, moldando as crenças, práticas e comportamentos do povo.
A arte e a música indonésias, são influenciadas pela cultura local e regional, assim como por culturas estrangeiras, e desta forma, a música se torna um elemento importante na vida cotidiana, a qual usa de muitos estilos musicais diferentes - estes, apreciados e praticados em todo o país.
As artes incluem os tecidos tradicionais, a cerâmica, a escultura, a pintura e muito mais (cada região do país tem suas próprias tradições e estilos).
A vestimenta tradicional da Indonésia, varia de região para região - normalmente, as roupas são coloridas e adornadas com estampas e padrões - homens usam camisas de batik (camisass tingidas), enquanto as mulheres usam sarongs e kebaya (uma blusa com mangas curtas).
A Indonésia é famosa por seus festivais coloridos e vibrantes, os quais ocorrem em todo o país, ao longo do ano, sendo estes, uma parte importante da cultura e das tradições indonésias, muitos deles, realizados para cultuar deuses e divindades.
O mais famoso, de todos, é o Baliem Valley Festival, que é realizado anualmente, na Papua Ocidental, e atrai turistas de todo o mundo.
A dança é outra forma de arte popular na Indonésia, com muitas danças tradicionais e modernas, as quais são praticadas por todo o país, geralmente, em celebrações religiosas, eventos sociais e festivais culturais.
A coreografia das danças e as roupas, variam de acordo com a região, e muitas vezes contam histórias sobre a cultura e as tradições do local.
A Indonésia é um país rico em belezas naturais, com uma grande variedade de paisagens e ecossistemas, desde praias paradisíacas, até florestas tropicais e vulcões ativos.
Essas características fazem da Indonésia, um destino ideal para o ecoturismo, onde os turistas poderão explorar a natureza, se aventurando em atividades ao ar livre.
Uma das opções mais populares de ecoturismo, é a exploração das florestas tropicais - habitat de grande variedade de espécies, da fauna e da flora, onde muitos destes, correm risco de extinção.
Os turistas podem fazer trilhas pela floresta, para observar animais como macacos, orangotangos e tigres, além de admirar as belas paisagens naturais.
Outra opção de ecoturismo, é o mergulho em recifes de coral, pois o país tem uma das maiores diversidades de espécies marinhas, do mundo, e os recifes de corais são atrações imperdíveis para os amantes do mergulho.
Também é possível mergulhar em locais como as Ilhas Gili, em Lombok, e Raja Ampat, na Papua Ocidental, para ver tartarugas, tubarões e uma grande variedade de peixes coloridos.
Os vulcões também são bem procurados para o ecoturismo, pois o país tem mais de 100 vulcões ativos, muitos dos quais, podem até ser escalados, como o Monte Bromo, em Java, um dos vulcões mais famosos, o qual oferece uma vista espetacular de sua cratera fumegante.
Precavenha-se também, de doenças transmitidas por mosquitos - como a malária e a dengue, usando repelentes de insetos e roupas protetoras.
A Indonésia é um arquipélago com mais de 17.000 ilhas, e para se deslocar entre as ilhas, você pode optar por barcos, aviões ou ônibus.
Existem muitas empresas que oferecem serviços de ferry, barco ou catamarã, mas é importante verificar a segurança e a reputação da empresa, antes de viajar.
Para voos domésticos, você poderá escolher entre as diversas companhias aéreas existentes no país.
A Indonésia oferece uma ampla variedade de opções de hospedagem, desde hotéis de luxo, até albergues e guesthouses mais acessíveis, mas ao escolher a sua hospedagem, leve em consideração a localização, a qualidade, e as comodidades oferecidas.
Em relação ao transporte, existem opções como táxis, ônibus, e motocicletas, mas é importante estar ciente da segurança e das condições das estradas.
A Indonésia é um país, relativamente, seguro, mas é necessário tomar precauções para garantir a sua segurança, como evitar andar sozinho à noite, principalmente em áreas mais desertas, e carregando apenas o essencial, mantendo seus objetos de valor, em um local seguro.
22 - IRÃ
(Seguindo normas impostas pelo Google, este país não terá seu conteúdo publicado)
23 - IRAQUE OU REPÚBLICA DO IRAQUE
O Iraque é um país islâmico do Oriente Médio que, apesar da gravidade das guerras amargas - com revoluções e destruições, está a reavivar a indústria do turismo.
O Iraque conseguiu manter o seu encanto graças às suas tradições, rica história e arquitetura marcante.
A capital - Bagdá, é uma das cidades mais notáveis do Iraque, rica em número de palácios e mesquitas.
Parte de Bagdá tem uma "zona verde", a qual possui aproximadamente 10 km², tendo o rio Tigre à sua volta, o que aumenta consideravelmente a proteção da área, aliás, esta é a região mais segura para os turistas.
A hotelaria do país é bem desenvolvida, pois muitos hotéis no Iraque pertencem à grandes cadeias hoteleiras, como o Titanic Hotel & SPA, Millennium Kurdistan Hotel & Spa, Hyatt Regency Erbil Residences e Hayali Boutique Hotel - que igualmente, oferecem no Iraque o mais alto nível de serviços - quartos confortáveis e bem estruturados, e um rol de serviços de alta qualidade, como salas de SPA, ginásios e cozinha internacional.
Além disso, no Iraque existem muitos cafés, pizzarias, churrascarias, bares de sushi, e restaurantes de fast food, para os que optam por uma refeição mais em conta.
A culinária iraquiana é outra marca registrada do país, pois mantém suas origens aliadas às tradições culinárias dos países vizinhos, além de se destacar com seus famosos doces tradicionais.
Já, o consumo de álcool é proibido por lei - foi aprovada pelo parlamento, em 2016, uma lei que impõe multas altíssimas para quem a violar, embora, ainda existam lojas e bares licenciados, onde o consumo é permitido para não-muçulmanos e turistas.
A situação política no Iraque tenta melhorar a cada ano, mas a segurança ainda exige muito cuidado. Veja algumas dicas:
- Cuidado ao visitar os arredores de Bagdá e as províncias de Diyala, Kirkuk, Salah al-Din e Ninewa, pois estas cidades não oferecem muita segurança aos turistas.
- O povo do Iraque é um povo muito hospitaleiro e amigável, mas estabelece critérios rigorosos quanto à respeitar os seus costumes e às suas tradições.
- Vista-se modestamente - e quanto às mulheres, é aconselhável cobrir suas cabeças e usar roupas mais soltas, de forma a não marcar o corpo.
- No Iraque, recomenda-se andar em grupo e com um guia, pois são eles que conhecem a "zona verde" - local de segurança permitido aos turistas.
- É proibido fotografar qualquer objeto militar, bem como, a população feminina local.
O Iraque é um país localizado no Oriente Médio, situado no extremo norte do Golfo Pérsico, com uma pequena costa no sudeste do país.
Este país compartilha suas fronteiras com o Irã, ao leste, Kuwait, ao sul, Arábia Saudita, ao sudoeste, Jordânia, ao oeste, Síria, ao noroeste, e Turquia, ao norte.
Infelizmente, o Iraque passou por momentos difíceis nos últimos 40 anos, e sua história tumultuada afetou sua indústria de turismo.
Após a queda de Saddam Hussein (2003), conhecido por ser extremamente hostil à religião xiita, os locais sagrados do sul do Iraque, como o lar espiritual do islã xiita - em Karbala, passaram a receber peregrinos religiosos, sendo que a maior parte era do Oriente Médio, Irã, e Ásia Central.
Mesmo assim, a peregrinação religiosa continua sendo perigosa, embora, mais segura do que costumava ser, em outros tempos.
Aliás, de modo geral, o Iraque não é um país muito seguro para se visitar - por conta de sua complicada situação política, e pela turbulência que tomou conta do país, afetando também os seus vizinhos.
A existência de grupos terroristas, dificulta muito o deslocamento pelo país, pois seu veículo poderá ser parado a qualquer momento.
O tráfego aéreo também não é muito seguro - em janeiro de 2015, um voo comercial que chegava ao Aeroporto Internacional de Bagdá, foi alvejado pelos rebeldes.
A ocorrência de crimes leves é comum no Iraque, e se por algum motivo tiver que sair de suas acomodações (o que é desaconselhável), mantenha seus objetos de valor no hotel, e tenha cuidado com locais lotados, como estações de ônibus e de trem.
O crime violento também tem aumentado nos últimos três anos, como sequestros envolvendo estrangeiros, por isso, recomenda-se estar sempre em grupo.
Evite sair após o anoitecer, e não ande por regiões que pareçam suspeitas, pois é provável que grupos terroristas tentem realizar ataques.
A maior ameaça está nos grupos extremistas, como o Daesh, responsáveis pela maioria dos ataques, então, esteja atento o tempo todo.
Em relação a golpes aplicados em turistas, existem si, e golpistas tentarão te enganar, portanto, verifique seu troco com atenção, nunca pague nada adiantado, e negocie tudo com antecedência, além de ter muito cuidado próximo à caixas eletrônicos, com pessoas tentando distraí-lo.
Recomenda-se aos turistas, independentemente do sexo, não circular por locais desconhecidos, seja durante o dia, ou principalmente à noite, pois o país está, constantemente, em estado de guerra.
Embora seja seguro viajar para áreas como Basra, Najaf, Karbala e a maior parte do Curdistão (como as províncias do nordeste que compreendem o Curdistão iraquiano, consideradas regiões, razoavelmente, seguras), somente viaje para estes locais, em situações de absoluta necessidade.
Ao visitar o Iraque, e tiver certas opiniões sobre sua história, religião, e sobre a guerra sectária que vem ocorrendo há mais de uma década, guarde a para si, pois expressar suas opiniões, em determinadas regiões, poderá resultar em consequências fatais, então, a regra básica é evitar discussões religiosas ou políticas.
Tenha em mente que o Iraque, por ser uma zona de guerra, possui campos minados em praticamente todos os lugares do país, portanto, tente não se perder, não entre nos campos, principalmente os que não tem nenhuma sinalização (a menos que esteja sendo guiado por alguém que conheça a área, ou tenha certeza absoluta de que é seguro).
O ideal é não ir a lugar algum sem um guia, ou dependendo da região, até uma escolta do exército iraquiano se faz necessário.
E para finalizar, quando se trata de desastres naturais, as enchentes também ocorrem com frequência no Iraque, como ocorreu em 2015, quando foi declarado estado de emergência, devido às chuvas torrenciais que resultaram em fortes enchentes.
24 - ISRAEL
Israel é um país repleto de história, cultura, entretenimento, religiosidade, e que faz com que cerca de 4,5 milhões de turistas visitem o país, anualmente, dentre estes - 85 mil brasileiros (2019).
De norte a sul, de leste a oeste, não existe um palmo de Israel, que não seja mencionado em alguma parte da Bíblia.
Um país repleto de energia, fé, história e positividade - para os judeus é a Terra Prometida por Deus à Abraão, para os cristãos é o local da vida, crucificação e ressureição de Jesus Cristo, e para os muçulmanos foi onde ocorreu a ascensão de Maomé.
Todos os anos, milhões de pessoas saem em peregrinações pelo mundo (para conhecer as suas raízes religiosas), e muitas procuram por Israel.
O país tem grande potencial para o turismo, tanto no aspecto religioso, quanto no histórico, que vão além das imagens dos conflitos armados (em disputas por território), e que abalam as suas relações diplomáticas.
Em seu pequeno território, o país guarda a fé das três principais religiões monoteístas: o judaísmo, o islamismo e o cristianismo.
A mesma terra, alvo de disputa contínua - entre Hebreus e Árabes, é antes de tudo, a Terra Santa - destino dos sonhos de uma grande multidão religiosa.
Israel tem como atrativos turísticos, os locais considerados sagrados, tal como: os Templos católicos, as Mesquitas, as Sinagogas e o Muro das Lamentações - os quais são cheios de histórias vivas, recontadas em suas ruínas.
Alguns destes atrativos turísticos já foram palco de disputas e conquistas - dos Assírios, Babilônicos, Persas, Egípcios, e Império Romano, que acabaram recebendo as cruzadas católicas, as quais foram comandadas pelos turcos otomanos, e pelos ingleses, até 1948.
Mas as atrações turísticas de Israel vão além disso, pois o país tem também investe na agricultura de ponta, inclusive, sendo desenvolvedor de altas tecnologias, fomentando com isso, o turismo de negócios.
O turismo de aventura é outra atração do país, que juntando-se as demais atrações turísticas, são os motivos que levam quase cinco milhões de turistas, por ano, a este pequeno país.
Israel é um dos destinos mais atraentes do mundo, principalmente, para turistas que buscam fugir de roteiros comuns, pois oferece um misto de cultura, história e fé.
O país, inegavelmente, tem características únicas e um turismo muito singular, pois se trata de um local onde a todo instante, a modernidade cruza o caminho de tradições que foram descritas, há milênios, nos livros sagrados.
Viajar por Israel é mergulhar - de corpo e alma, em histórias milenares e inesquecíveis.
Uma das riquezas do país, é a impressionante variedade de cidades e culturas, dentro do seu pequeno território, o qual oferece aos turistas, uma infinidade de locais históricos e religiosos, resorts, sítios arqueológicos e museus.
Prepare-se para uma viagem incomum e emocionante - uma viagem que te levará ao encontro de histórias milenares que, até hoje, se mantêm naquela pequena porção de terra, chamada "Terra Santa", onde todo turista logo pensa: "esse é um país único"!
A infraestrutura turística de Israel é excelente! A culinária é leve, saborosa e saudável, com muitos pratos conhecidos de nossos restaurantes árabes, como o falafel e o homus.
São incontáveis os atrativos turísticos do país, mas a maioria dos cristãos que vão a Israel, opta por visitar o famoso Mar Morto e a fortaleza de Massada.
O Mar Morto (localizado a 400 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo), é o ponto mais profundo da terra, e possui águas tão salobras que é praticamente impossível afundar nelas.
A Fortaleza de Massada, que fica no alto de uma montanha, foi palco da heróica resistência judaica, na invasão romana, em 73 D.C., onde cerca de 900 zelotes preferiram à morte, em vez de cair nas mãos dos romanos.
No alto desta fortaleza existe o palácio de Herodes, e também as construções da época da invasão romana.
Em direção ao norte, está Qunram, local onde foram descobertos os famosos pergaminhos do Mar Morto, em 1947.
Em Caná, na Galileia, encontram-se as ruínas de uma antiga sinagoga de dois mil anos, local onde, segundo o livro de São Joao - cp.6, foi palco do milagre do vinho.
Ainda na Galileia, às margens do lago Genesaré, foi onde Jesus recrutou quatro de seus 12 apóstolos - as mesmas águas que foram acalmadas pelo próprio Jesus, em meio à uma grande tempestade.
E no Monte das Bem-Aventuranças (ainda na Galileia) foi onde se passou todo o capitulo 5, de São Mateus, às margens do Rio Jordão.
Em Cafarnaum - cidade que Jesus adotou logo após ser expulso de Nazaré, nos limites de Naftali e Zebulion (onde também foi residência de Pedro), encontram-se ruínas de 2.000 mil anos - a Fortaleza de Megido, onde ficava o palácio do Rei Salomão, por volta de 980 a.C.
Nesta fortaleza, muito antes de ser ocupada pelo Rei Salomão, foi uma cidade Cananita, onde habitava um povo antigo, descendente de Canaã - um dos filhos de Noé, local onde ainda existem altares de sacrifícios cananitas.
As belas ruínas de Cesarea Marítima - cidade construída por Herodes, às margens do Mar Mediterrâneo, foi antiga residência de Pilatos, e também foi o local onde Paulo esteve preso, por dois anos.
Em Belém, a igreja da Natividade, é a primeira igreja construída em Israel, datada do ano de 340 d.C., a qual guarda em seu interior - a gruta, lugar exato do nascimento de Jesus.
Jerusalém é o principal destino turístico de Israel - a cidade respira fé, além de ser um verdadeiro caldeirão cultural, que abriga templos, santuários, e monumentos importantes para muçulmanos, judeus e cristãos.
São muitos os lugares para se visitar em Jerusalém, e dentre os mais visitados, estão: o Monte das Oliveiras, a Igreja da Ascensão, a Basílica de Todas as Nações, a Igreja de Santa Ana, Capela da Flagelação, a Via Dolorosa, a Basílica do Santo Sepulcro e o Monte Morià.
E no subterrâneo da cidade de Jerusalém, encontram-se as escavações arqueológicas da famosa cidadela de David, no vale do Cedron - a qual foi residência deste soberano que reinou 7 anos, em Hebron, e mais 33 anos, em Jerusalém.
Ainda na cidadela de Davi, encontra-se o tanque de Siloé, um túnel com mais de 2.000 anos de história, que segue seu curso até próximo ao famoso Muro das Lamentações e Muralha Ocidental, na cidade antiga de Jerusalém.
Por onde quer que se vá, a segurança é extrema, e a beleza e a emoção andam lado a lado, de quem viaja por Israel.
Apesar das eventuais dores de cabeça - com bloqueios nas estradas e revistas do exército, Israel é, certamente, mais seguro para o turista do que qualquer outro lugar do mundo.
25 - JAPÃO
O Japão é um arquipélago que forma um arco no oceano Pacífico, a leste do continente asiático.
O território é formado por quatro grandes ilhas chamadas Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, além de outras pequenas ilhas.
Foi nomeado de “País do Sol Nascente” pelos chineses, porque quando estes olhavam para o leste, onde o Japão está localizado, eles enxergavam o amanhecer do sol.
O Japão é um país bem pequeno, com apenas 378 mil km² (pouco mais que o equivalente à área do Mato Grosso do Sul), e tem uma população aproximada de 124 milhões de habitantes (2024).
O Japão é um país tão rico em cultura, que hoje predomina em todos os cantos do planeta - lugar que mistura harmonia e serenidade, e carrega uma arte milenar curiosa, que sobrevive até os dias atuais.
Os elementos culturais do Japão são formados por uma série de símbolos, tradições familiares e rituais que percorrem o cotidiano.
Das construções à escrita, da religião às artes, do respeito às regras do país - todos são elementos muito evidentes e presentes na cultura do Japão, com destaque para a educação - super valorizada e respeitada no país.
Seguramente, a educação é um dos pilares da cultura japonesa, pois mais de 99% da população japonesa sabe ler e escrever, e isso resulta em uma das maiores taxas de alfabetização do mundo.
Assim como o esporte, e algumas de suas culturas que já se espalharam pelo mundo, a culinária japonesa atrai muitas pessoas, então, só por isso, já serviria de justificativa para você visitar o país.
Pelo fato de o Japão ser um país formado por ilhas, os japoneses criaram o hábito de utilizar o mar como fonte de alimento, de onde retiram diversos tipos de peixes, moluscos e algas marinhas.
Do Japão saiu o sushi - iguaria que mistura peixe e arroz, envolto em uma capa de alga, aliás, o arroz é de suma importância para a culinária japonesa, pois é a base de, ao menos, 2 mil pratos japoneses.
A exigência pela qualidade do arroz começa no plantio, e a sua colheita segue normas rígidas.
Outro ingrediente que resume a peculiaridade da culinária japonesa é o peixe, que consiste em uma importante fonte de nutrição.
O peixe é o ingrediente fundamental no preparo de pratos típicos, como o sashimi - iguaria a base de peixe cru, e o sushi - rolinhos pequenos de arroz, temperados com vinagre, com recheio de peixe cru, e envoltos por folhas de alga.
A culinária japonesa é tão relevante para a cultura do Japão, que chegou a ser reconhecida pela UNESCO.
O povo japonês é discreto em vários aspectos, e sua introspecção reflete também em sua religião, onde se percebe que nem todos os templos podem ser visitados, e nem todas as orações são públicas.
Suas principais crenças têm raízes no xintoísmo e no budismo, mas coexistem com outras religiões, até mesmo com a cristã, porém, nem sempre foi assim.
Até a 2ª Guerra Mundial, o imperador japonês era considerado um verdadeiro deus, porém, conflitos quebraram esse sistema de crenças, e após a recuperação econômica, a religião definiu a espiritualidade do povo.
O Japão é um arquipélago formado por inúmeras ilhas, sendo as principais: Kyushu, Hokkaido, Shikoku e Honshu, e nesta última, a maior delas, fica a capital - Tóquio.
Quem vai ao Japão e desembarca em Tóquio, esperando encontrar delicados jardins com cerejeiras em flor e pagodes budistas, se decepciona.
Nenhum povo, do mundo todo, trabalha tanto quanto o japonês, e nenhum outro, possui um espírito de coletividade tão forte.
Poucas pessoas são tão honestas, educadas e gentis com estrangeiros, quanto os japonêses, no entanto, é um dos lugares onde o turista mais tem dificuldade de enfrentar a barreira cultural do país.
As cidades de maior interesse turístico no Japão, na Ilha de Honshu, são: Nikko, Kamamura, Hakone, Takayama, Shirakawa, Matsumoto, Magome, Tsumago, Osaka, Okayama e Kyoto, todas com belos templos budistas, ou antigos palácios.
Beppu, na ilha de Kyushu, é um balneário com diversas fontes de água mineral, naturalmente quente.
Curiosidades sobre o Japão:
- Tem viagem marcada para o Japão? Então é melhor ter sua hospedagem reservada, pois não é muito fácil, para quem viaja por conta própria, conseguir o hotel certo, e para começar, existem hotéis tão tipicamente japoneses, que sua cama será um tatame, ao entrar terá que retirar seus sapatos, e como café da manhã, será servido uma sopa. Então, evidentemente, você não se sentirá bem, em hotéis deste estilo. Entretanto, existem hoteis no estilo ocidental, os quais você poderá reservar por meio de uma agência de viagem.
- Para não cometer gafes e ter mais segurança, quanto a usos e costumes japoneses, é recomendável contratar um guia: os costumes são diferentes e não é nada fácil para um estrangeiro, viajar por contra própria. Talvez seja o caso de contratar um pacote (passagens aéreas, hotel, e guia) ou uma excursão, principalmente se você não fala inglês.
- A grande maioria dos japoneses não fala inglês ou qualquer outro idioma ocidental, e isso se aplica também aos motoristas de táxi. Então, antes de embarcar em um táxi, peça a alguém (como o recepcionista do hotel) que escreva o nome e o endereço do local onde você deseja ir, e assim não terá erro.
- É mais fácil para qualquer japonês que fale inglês, entender o que você escreve, do que o que você fala. Lembre-se disso, em caso de apuro!
- Ao pedir informações na rua, em inglês, dê preferência aos jovens, que têm muito mais probabilidade de dominar esse idioma, do que os mais velhos.
- Ao sair do hotel, mesmo que seja para ir até a esquina, comprar cigarros, peça um cartão com o nome do hotel escrito em caracteres japoneses, ou poderá correr o risco de se perder. Isso vale, principalmente, para Tóquio.
- Revistas ou qualquer outro material que contenha conteúdo pornográfico, são proibidos no Japão, portanto, não leve nada deste tipo na mala - nem como leitura de bordo!
- Ao entrar num templo ou numa casa japonesa, sempre tire os sapatos e coloque os chinelos que estiverem à sua disposição, junto à porta, e para ir ao banheiro, use os chinelos de borracha ou plástico, que só deverão ser usados dentro do banheiro, pois é considerado, extremamente anti-higiênico, usar “chinelos de banheiro” em outros cômodos.
- Evite circular pelo Japão do final de dezembro até começo de janeiro - época de Ano Novo, do final de abril até começo de maio - feriados chamados de Semana Dourada, e no obôn - em agosto, períodos estes, que se reverenciam os ancestrais, e como todos os japoneses saem de viagem ao mesmo tempo, tudo fica congestionado: trens, estradas e aeroportos.
- Mas se você tiver hospedagem garantida e ficará apenas em uma cidade, você terá a oportunidade de participar das festas e festivais japoneses, os quais são bastante animados, com fogos de artifícios, shows de dança e música, carros alegóricos e blocos de pessoas com lanternas na mão - um carnaval "à la nippon", com foliões bem comportados.
- Leitura de bordo recomendada, enquanto você saboreia um saquê: Shogun, de James Clavel, romance que conta a saga dos primeiros ocidentais no Japão.
26 - JORDÂNIA OU REINO HACHEMITA DA JORDÂNIA
Ofuscada pelo vizinho Israel, a Jordânia é um destino completo e seguro, com atividades turísticas que vão desde passeios culturais pelos sítios arqueológicos, até excursões pelo deserto, além de oferecer atividades de mergulho.
Separe alguns dias da sua viagem pela Terra Santa, e faça um desvio para imergir na cultura árabe e desfrutar das tradições beduínas, vivenciando assim - experiências inesquecíveis.
Aventure-se por uma cidade de pedra e tente resistir ao espírito aventureiro, ao visitar uma cidade com mais de 2000 anos de história, Patrimônio Mundial da Unesco, Nova Maravilha do Mundo Moderno, e cenário de filme do arqueólogo mais famoso da história do cinema - Indiana Jones (personagem de Harrison Ford, na série de filmes Indiana Jones).
Petra - não é a capital da Jordânia (a capital é Amã), mas é um destino turístico de tirar o fôlego - uma cidade toda esculpida em rocha, que resistiu às guerras, abandono e intempéries da natureza, para poder contar a sua história.
A principal atração da Jordânia - Petra, pode ser visitada em excursões de um dia - saindo de Israel, no entanto, poderá ser melhor aproveitada se forem mais dias de duração - para poder percorrer suas ruas petrificadas, palácios e monastérios.
Se a sua imagem de deserto é apenas um monte de areia, então é melhor repensar - Wadi Rum tem montanhas de pedra em tons avermelhados, e construídas pelo vento, com uma aparência quase lunar.
A vasta paisagem desértica também é lar de nômades beduínos, os quais oferecem passeios divertidos de 4x4, jantares tradicionais em frente à fogueira - proporcionando ao turista uma noite com vista para o céu estrelado, e pernoites em tendas luxuosas.
Faça passeios com camelos, curta música árabe e visite os lugares por onde Lawrence da Arábia passou, e além dessas experiências, existem boas opções de hospedagem na Jordânia, e escolher um bom hotel para se hospedar, fará toda a diferença em sua viagem.
Não é só Israel que é conhecido pelos seus roteiros turísticos baseados no livro sagrado dos cristãos - a Jordânia é repleta de atrações de igual importância, as quais agradarão fiéis e apaixonados por história e geografia.
Conheça a parte do rio Jordão onde João Batista batizou Jesus Cristo, o monte onde Moisés viu pela primeira vez a Terra Prometida, e muito mais!
Vá até o lago de água mais salgada do mundo - o Mar Morto¹ (sim, o Mar Morto é um lago!), uma atração imperdível e divertida para todas as idades.
Tente manter seus pés na areia desta praia onde é impossível não boiar - o Mar Morto, e aproveite para tirar muitas fotos se lambuzando na lama de propriedades medicinais deste mar, que na verdade, é um lago.
Aqaba, no litoral da Jordânia, reserva uma das praias mais bonitas do Oriente Médio - o Mar Vermelho, praia de água transparente, ideal para a prática de snorkeling e mergulho.
Assim como Roma, a capital da Jordânia - Amã, também foi fundada sobre 7 colinas, então, aproveite e faça uma visita à capital, passando pelo seu magnífico Teatro Romano - uma cidadela que sobreviveu à diversas civilizações, e por fim, visite também seus museus, onde o acervo de sua rica e complexa história, remonta a milhares de anos, desde os assentamentos antigos até o estabelecimento de reinos e impérios.
Com desertos de areia em tom avermelhado, e montanhas de pedra que parecem brotar do chão, a Jordânia corresponde a todas as expectativas que existem no imaginário popular, sobre o Oriente Médio.
Na Jordânia encontramos nômades, camelos, tendas beduínas e a típica hospitalidade árabe, sempre bem acompanhada de uma xícara de chá.
O país parece ter sido feito para o turismo - estradas de fácil navegação, boa infraestrutura hoteleira e um ingresso único - o qual permite acesso às principais atrações, que de tão fotogênicas, exigirão bateria e memória extras da sua câmera.
Existem alguns itinerários bíblicos, rotas que passam por Patrimônios Mundiais da Unesco, ruínas históricas e museus que respiram história.
Petra - uma cidade inteira esculpida nas rochas, com mais de 2 mil anos de história, a qual já foi cenário do filme de Indiana Jones, é hoje - uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno, indiscutivelmente, a principal atração da Jordânia.
Uma visita ao sítio arqueológico Petra, é imperdível - todos os dias turistas saem de Israel, em excursões, para passar ao menos algumas horas, em meio à cidade petrificada.
Quem se arrisca a explorar a Jordânia, além de Petra, tem boas surpresas, à começar pela capital Amã, uma metrópole intensa, que reúne uma Cidadela bem preservada, à monumentos históricos que se misturam a shoppings e mercados a céu aberto.
Mesmo um passeio sem compromisso pela cidade, pode valer por uma aula de história, com visitas a museus e ao imponente Teatro Romano.
Cerca de 80% do país é formado por desertos, e são neles que encontram-se as raízes das tradições jordanianas.
Os passeios pelos acampamentos de Wadi Rum, abrirão os seus olhos para a riquíssima cultura beduína, a qual sobrevive na imensidão das dunas de areia, e sob o céu límpido e estrelado.
Das montanhas verdes do Vale do Jordão até o rio que leva o mesmo nome, onde Jesus se batizou, segue o fluxo que desagua nas águas salgadas do Mar Morto.
Se não bastasse a oportunidade de flutuar na porção de água mais salgada do mundo, a transparência do Mar Vermelho, em Aqaba, permite mergulhar com peixes e corais coloridos, experiência que não deixa dúvidas: a Jordânia é um paraíso que precisa ser visitado!
27 - KUWAIT
A Cidade do Kuwait (ou Koweit) fica na costa do Golfo Pérsico e é a capital do país (sim, a capital tem mesmo nome do país).
Muitos logo pensam em guerra, quando ouvem o nome do Kuwait, no entanto, a cidade do Kuwait é uma metrópole semelhante à outras grandes cidades do Médio Oriente - com a sua silhueta delineada pelos modernos arranha-céus, e edifícios que ostentam a riqueza do país.
Durante sua estada na capital, descubra como Kuwait passou - de aldeias poeirentas, para uma luxuosa cidade, após a descoberta do petróleo, a partir dos anos 30.
As Torres do Kuwait (depósitos de água) são um marco na paisagem da cidade, e funcionam como um miradouro, o qual permite ter uma boa visão panorâmica lá de cima - com uma vista da cidade, de 360º.
O atrativo turístico mais recente do Kuwait é a Torre da Libertação (Liberation Tower), a qual já estava em construção quando houve a invasão do Iraque, em 1990, mas foi batizada como símbolo da libertação do Kuwait, face à esta invasão, se tornando um monumento nacional, e que, mesmo sendo uma torre de telecomunicações, nela encontra-se um restaurante e um observatório.
A lista dos edifícios modernos e com arquitetura arrojada, é extensa, mas se quiser mergulhar num ambiente mais tradicional, dê um passeio pelo mercado Souk Al-Mubarakiya, e mergulhe na rotina dos kwaitianos, e se preferir a rotina dos grandes magnatas, então terá muitos “malls” (centros comerciais) para escolher.
Se quiser fugir um pouco da cidade, siga de ferry até às Ilhas Failaka, uma viagem de, aproximadamente, 1 hora, pelo Golfo Pérsico, até uma ilha que foi colonizada pelos gregos da antiguidade, e até hoje encontram-se vestígios arqueológicos da sua ocupação, como o Forte, e dois Templos Helénicos.
Apesar de ser o país que menos tem a oferecer, no que se refere ao turismo, é possível fazer uma viagem enriquecedora e bem interessante - acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores atrativos turísticos do Kuwait: a Liberation Tower - a melhor vista da cidade, e o museu Kuwait House for National Works Museum - muito interessante para conhecer a história do Kuwait.
O Kuwait é uma das unidades políticas do Golfo Pérsico que se transformou, com a exploração do petróleo - onde antes eram pequenos Estados, sem grande significado e pouco mais que aldeias poeirentas, acabaram se tornando símbolos de riqueza.
Ocorreu no Kuwait o mesmo que nos Emirados Árabes Unidos, no Qatar e no Bahrein, onde suas capitais transformaram-se em modernas cidades, com escassos traços do passado, mas que hoje, permite aos turistas consumir e admirar o poder econômico proporcionado pela extração do petróleo.
Dubai é a grande referência entre as cidades que se transformaram devido a exploração do petróleo, mas Kuwait City apresenta hoje, ao mundo, a mesma experiência satisfatória trazida pelo "ouro negro".
Os encantos de Kuwait City concentram-se na modernidade da arquitetura - nas dimensões majestosas das mesquitas, e na preciosidade do pouco que existe, da era pré-petróleo.
28 - LAOS
O Laos é um pequeno e modesto país do sudeste asiático, com muitas riquezas naturais e culturais, bem como inúmeras atrações turísticas.
Mais “rústico” do que os países com os quais faz fronteira, como o Vietnã e a Tailândia, o país é cortado pelo rio Mekong, e é um destino bastante procurado para o ecoturismo e para o turismo de aventura.
Tudo sobre o Laos remonta à um passado distante - o país tem uma identidade cultural bem definida desde os seus primórdios, por volta do século XIV, com tradições que se mantêm até os dias de hoje.
Quase 70% da população é budista, motivo pelo qual, você não deverá esperar luxo durante sua viagem - o país é um dos mais pobres do mundo, e tem uma infraestrutura precária, sobretudo, nas cidades rurais.
Mesmo assim, os turistas não devem ficar decepcionados, pois é possível visitar os muitos templos budistas, os mercados populares de Luang Prabang, ou até praticar esportes radicais, em Vang Vieng, além de outras atrações.
O Laos fica no coração do sudeste asiático, na região da Indochina, e faz fronteiras com China, Camboja, Vietnã, Myanmar e Tailândia.
O país tem cerca de 6,5 milhões de habitantes, com uma característica curiosa: trata-se de um povo jovem - em média, estima-se que 35% da população local, tenha menos de 14 anos de idade.
Sua cultura local e a economia, são basicamente rurais: 45% do PIB do país corresponde à agricultura, setor que emprega 73% de toda a população, tornando Laos, um país bastante ruralizado, e a capital Vientiane, não é uma exceção.
A duração da sua viagem deverá ser proporcional àquilo que você desejará conhecer - se ficar limitada à cidade turística de Luang Prabang, três dias poderão ser suficientes.
Mas caso você esteja planejando um roteiro para visitar outras cidades, deverá então, reservar uma semana a mais, no mínimo.
O Laos é um país considerado seguro para turistas, então, você não terá problemas para caminhar sozinho às 5h da manhã, só para ver o nascer do sol na Roda das Almas, na cidade de Luang Prabang, por exemplo.
De qualquer forma, recomenda-se que os turistas fiquem atentos para pequenos furtos em cidades maiores e com maior fluxo turístico, como Vang Vieng e a capital Vientiane.
Curiosidades sobre Laos:
- O Laos é um país cheio de riquezas culturais e naturais, e isso vai te garantir uma viagem inesquecível, mas é preciso tomar cuidado com algumas peculiaridades do país, para não cometer gafes, pois a população local tem alguns hábitos que podem soar estranhos, mas cabe ao turista respeitar, como por exemplo, tirar os sapatos antes de entrar em qualquer tipo de estabelecimento, incluindo hotéis e templos.
- Sob nenhuma hipótese você poderá tocar a cabeça de um laociano - trata-se de uma ofensa grave, já que a cabeça é considerada o ponto pelo qual o corpo se liga ao sagrado.
- As mulheres não podem usar biquíni ou maiô, mesmo em cachoeiras e rios, e ninguém deve entrar em templos com os joelhos e ombros descobertos.
- Por fim, não se esqueça de sorrir - o povo de Laos é famoso pelo sorriso largo e pela simpatia.
29 - LÍBANO
O Líbano faz fronteira com a Síria, ao norte e a leste, com o mar Mediterrâneo, a oeste, e com Israel, ao sul.
Toda a região que vai da península do Sinai, no Egito, ao Rio Jordão, na Jordânia, passando por Israel, Palestina e sul do Líbano, são consideradas a Canaã bíblica ou Sion, como é conhecida pelos judeus - uma área sagrada que vem sendo alvo de disputas por inúmeros povos e governos, desde sempre, mas em fases alternadas - de calmaria e conflito.
Acontece que, desde 1947, quando a ONU definiu que o território da Palestina seria dividido, para a criação de um estado judeu, o "circo pegou fogo", e nem a Síria e nem o Líbano reconhecem o estado de Israel - se referindo à ele apenas como “Palestina ocupada” (assim como fazem os outros 37 países).
A Síria, além de discordar da divisão da Palestina, não engoliu a invasão de Israel, em uma de suas áreas - as Colinas de Golan, durante a Guerra dos Seis Dias, que aconteceu em 1967.
As Colinas de Golan têm uma posição estratégica militar, devido a uma importante fonte de água (numa região desértica), e foram anexadas por Israel, definitivamente, em 1981.
Já o Líbano, além de considerar que a Palestina e a Síria (com quem tem boas relações), foram invadidas, recebeu uma onda massiva de desalojados palestinos.
Porém, Israel não reconhece esses desalojados, e devido a isso, os palestinos refugiados no Líbano nunca receberam cidadania, e vivem no meio do limbo há mais de 70 anos, praticamente como apátridas¹.
Por conta disso, estes palestinos vivem segregados no Líbano, o que contribuiu ainda mais para o radicalismo de alguns grupos, que por sua vez, se juntaram a outros grupos radicais, do próprio Líbano, da Jordânia e do Egito, e o resultado disso, "para combater estes grupos", Israel usou como pretexto para invadir o sul do Líbano, em 1982.
Em tese, os israelenses queriam apenas combater esses grupos, mas eles foram ficando, ficando… E acabaram causando uma reação reversa, a qual culminou no fortalecimento do grupo, hoje conhecido como Hezbollah, o qual utilizou tantas táticas de guerra, quanto de homens-bomba, para expulsar Israel do território libanês, depois de 18 anos, em 2000.
Ficou tudo calmo até 2006, quando os países tiveram um rápido conflito, mas logo depois de se acalmarem, assinaram um cessar fogo que se mantém até hoje, e por esses motivos, recomenda-se que turistas evitem os guetos palestinos, em Beirute - bairros identificados com uma bandeirinha verde (símbolo do Hamas - grupo político), ou com a bandeira da Palestina.
Se quiser rodar pelo Líbano, evite as vans, porque eles correm muito e desviam as rotas (o que pode te levar a lugares estranhos), deixando-o vulnerável a pequenos golpes e furtos, então, é mais tranquilo circular de uber e táxi, inclusive compartilhado.
Além disso, existem muitos acampamentos de refugiados sírios por todo o Líbano, com expressivo número de voluntários para oferecer ajuda humanitária, sendo a maioria jovens europeus, que nem sempre, os libaneses aprovam por acreditarem que algumas instituições, mais atrapalham do que ajudam.
Curiosamente, Beirute, a capital do Líbano, também é conhecida pela sua vida noturna, o que também agrada bastante os voluntários.
Em Beirute, você até pode alugar um carro, mas o trânsito é caótico - ninguém usa cinto de segurança, digitam no celular o tempo todo, correm, e aparentemente, não existe nenhuma regra de trânsito em vigor.
Nas regiões de fronteira e para Baalbek, não é recomendado ir sozinho, principalmente, pela questão dos bloqueios e dos policiais, que nem sempre falam inglês.
Se quiser permanecer no Libano por um período mais longo, seja para fazer voluntariado ou trabalhar, precisará obter o visto com antecedência, no consulado do Líbano, no Brasil, mas "atenção": a entrada no Líbano não é permitida para turistas com carimbo de Israel.
Alguns caixas eletrônicos permitem o saque de dinheiro com cartão de crédito internacional, mas não é tão comum, então, leve algum dinheiro para evitar transtornos, e se resolver dar gorjetas, o dólar é aceito em alguns restaurantes e até em hotéis, onde também é possível trocar dinheiro.
A língua oficial do Líbano é o árabe, mas ainda é comum o ensino de francês, que é quase uma segunda língua oficial.
Nos bazares - aqueles longos corredores cheios de lojinhas charmosas, você encontrará muitas das delícias que fazem a culinária libanesa tão famosa.
Temperos, muitas frutas secas, pistaches torrados e, claro, os doces - também poderão ser encontrados nos bazares.
E você sabia que fica no Líbano uma das mais antigas vinícolas do mundo? É a Ksara, a qual você poderá visitá-la e trazer o ótimo vinho de lá, bem original.
No Líbano você encontrará uma variedade de artesanatos para souvenirs, além de uma curiosa dupla de esculturas dos homens fenícios (povo que viveu no Líbano, mais ou menos em 2000 a.C.) reproduções feitas a partir das originais, encontradas em escavações e depois viraram um dos símbolos do país, muito comum de se ver por lá.
Outro hábito do Líbano é uso do narguillé, afinal, os libaneses fumam muito, e em todos os lugares, pois para eles fumar no narguillé é uma forma de socialização entre pessoas de todas as idades, e classes sociais - nos bares, nos restaurantes e na rua mesmo (e os narguillés são feitos à mão, lindos!).
E caso você não saiba, o país tem muitos estilistas famosos, e você poderá aproveitar para comprar peças originais - de Zuhair Murad, Elie Saab ou Rami Kadi, no Central District de Beirute.
Os libaneses são muito simpáticos, calorosos, animados, vaidosos e conhecidos por viverem a vida, como se não houvesse amanhã, sendo essa, uma das razões pelas quais Beirute é cheia de bares e baladas .
Dizem que essa característica vem dos inúmeros conflitos, destruições e reconstruções, que os tornaram, ao mesmo tempo - resilientes e focados no presente.
O Líbano é pequeno, por isso tudo é perto, e como ainda não tem um turismo massivo, você consegue visitar quase todos os atrativos turísticos, sozinho!
E por fim, para você que não come carne, saiba que a comida libanesa é divina, e super friendly para vegetarianos e veganos - com vários pratos deliciosos, como o hommus, por exemplo.
30 - MALÁSIA
Visitar a Ásia é o desejo de muitos turistas que buscam por experiências que não podem ser vivenciadas em outras partes do mundo.
Além dos destinos mais tradicionais, conhecer a Malásia está se tornando uma prioridade na lista de quem deseja ter contato com uma rica cultura, e deseja se apaixonar por lindas paisagens.
É normal que muitos queiram conhecer as belezas da Muralha e dos pandas na China, do agito misturado com a calmaria do Japão, e da efervescência pop da Coreia do Sul, mas e se você for além disso?
Localizada no sudeste asiático, a Malásia possui, na mistura de culturas e referências, o diferencial que a torna única e tão interessante.
Com cerca de 31 milhões de habitantes, este país possui uma economia emergente, contando, principalmente, com investimentos de outros países do continente.
Mas é no turismo que ela se torna tão especial, e não falamos apenas da capital - Kuala Lumpur, mas de todo o País.
As praias paradisíacas e o clima agradável, tornam a Malásia uma opção interessante para os turistas, em qualquer época do ano, mesmo durante a estação das chuvas - entre outubro e abril, é possível curtir sem problema, pois as chuvas são rápidas e não atrapalham a experiência.
Kuala Lumpur é um dos principais destinos turísticos da Malásia, por conta da super modernidade, que dão a sensação de estar vivendo no futuro, inclusive, a cidade chegou a ser apontada pela CNN como uma das 12 melhores do mundo para se fazer compras.
Mas, se as maravilhas de uma metrópole não chamam a sua atenção, as praias locais, com certeza, serão a pedida certa para quem deseja se divertir sem preocupação.
Águas cristalinas, areia branca, sol e calor, formam a combinação que atrai os turistas que desejam evitar as aglomerações, como na vizinha Tailândia, mas não abrem mão de uma vista de encher os olhos.
Existem diversas ilhas espalhadas pelo país, algumas pouco habitadas e quase intocadas pelo ser humano, e isso dá um toque todo especial, pois é perfeito para aqueles que gostam de lugares menos agitados e desejam apenas descansar.
Algumas das principais praias da Malásia são: Langkawi, Penang, Kota Kinabalu e Ilha Redang.
Aliás, as ilhas são um capítulo à parte, para quem vai conhecer a Malásia - uma mais linda que a outra, que até fica difícil apontar qual a mais bela.
Elas são muito parecidas com as que encontramos no Caribe, mas com um charme asiático, que deixa tudo ainda mais bonito.
Uma característica interessante, é que elas são bem cuidadas, o que as torna verdadeiros paraísos ecológicos.
Se você é amante de esporte radicais, vai gostar ainda mais, pois as ilhas da Malásia são perfeitas para a prática de algumas atividades, como snorkeling e mergulho.
Conhecer a Malásia e deixar de provar a culinária local, é quase um pecado, pois a gastronomia malaia é influenciada por várias partes do mundo, principalmente a cozinha chinesa e indiana.
O principal prato é o Nasi Lemak - um arroz cozido com leite de coco e cheio de acompanhamentos deliciosos, como ovos, pepino e o apimentado molho sambal, e é encontrado em quase todos os restaurantes do país, por um preço acessível.
Além do Nasi Lemak, é comum encontrar muitas opções com carnes de frango, patos e peixes, e para quem deseja se aventurar ainda mais na culinária local, é indicado visitar o Central Market, localizado na capital - Kuala Lumpur.
Os preços no Central Market, são pouco mais caros do que os encontrados na rua, mas se justificam quando observamos a quantidade de opções oferecidas, principalmente, para quem está a fim de experimentar uma comida diferente.
Dois indicadores são extremamente importantes, quando falamos da Malásia: IDH e PIB - o Índice de Desenvolvimento Humano malaio está na 62ª posição, e o Produto Interno Bruto ocupa o 42º lugar, estando melhor do que o Brasil, em ambas as categorias.
Isso se reflete em um país bem desenvolvido, com um bom nível de segurança pública e limpeza das ruas.
Estas estatísticas podem ser percebidas pelos turistas que passam pelo país, os quais podem se divertir com mais tranquilidade e conforto.
Além disso, o país costuma tratar muito bem os turistas, principalmente, as mulheres, e estar sozinha na Malásia, não é motivo de preocupação, seja para grupos de mulheres, ou mesmo para aquelas que preferem viajar desacompanhadas, pois respeito e segurança, estão mais do que presentes por lá.
Outro fator positivo é a receptividade do povo local, que costuma tratar muito bem os turistas de todas as partes do mundo, especialmente os brasileiros.
Por mais que o idioma oficial seja a língua malaia, falar inglês já é suficiente para conversar e se orientar pelo país, sem maiores dificuldades.
Saiba que conhecer a Malásia é extremamente vantajoso para os turistas brasileiros, pois além de um baixo custo no local, o nosso real - R$, é ligeiramente mais valorizado que a moeda do país - o ringgit malaio, e isso deixa tudo mais em conta, e não pesa no bolso, na hora de planejar a viagem e fazer os gastos por lá.
31 - MALDIVAS
As Maldivas estão na lista de lugares que todos sonham em visitar, ao menos uma vez na vida, pois suas praias são perfeitas - com areia branca, um mar com tonalidades marcantes, e os bangalôs luxuosos sobre às águas, formam um cenário inesquecível e romântico.
Não é à toa que o arquipélago é o destino dos sonhos de muitas celebridades e casais em lua de mel, e embora as Ilhas Maldivas sejam reconhecidas como um destino de luxo, não é necessário ganhar na loteria para conhecer esse paraíso.
As Ilhas Maldivas são um arquipélago de 1.196 ilhas espalhadas pelo oceano Índico, e destas, apenas 203 são habitadas.
Sua localização é ao sul da Índia, a poucas horas de avião, dos principais destinos do Sudeste Asiático (Tailândia, Malásia, Singapura, etc) e também do Oriente Médio, de onde partem voos diretos de Dubai e Doha, no Qatar.
Apesar da fama de destino luxuoso, as Maldivas são um país como qualquer outro - com casas, escolas, hospitais e até transporte público de barco, entre as ilhas (aliás, muito barato).
O turismo corresponde a 28% do PIB, uma fração significante, que possibilita oferecer toda a infraestrutura necessária aos turistas, mas sem perder a autenticidade e os costumes locais.
Permanecer nas Maldivas por mais de uma semana, te permitirá explorar outras ilhas, e aproveitar melhor os passeios.
Mas, dependendo do hotel escolhido, poderá sair bem caro, pois os resorts custam a partir de US$ 700, a diária, no entanto, se quiser passar apenas o dia (sem pernoite), é possível, contratando um pacote "day use" .
Conhecer todas as milhares de ilhas das Maldivas, levará muito tempo, além da dificuldade de escolher as melhores ilhas para se visitar, o que é quase impossível, afinal, independente da escolha, a cor do mar é a mesma, e a qualidade das praias não muda.
Entretanto, algumas ilhas são privadas, com resorts luxuosos, mas, são mais apropriadas para casais em lua de mel e famílias.
Já outras ilhas são públicas, onde quem frequenta é a população local, por ter baixo custo, o que faz delas também, ótimas opções para receber turistas mochileiros e aventureiros.
As Maldivas são formadas por 26 atóis, recifes de corais e bancos de areia.
Não existe escolha perfeita na hora de decidir onde se hospedar nas Maldivas, pois tanto nas ilhas privadas - com resorts e hotéis de luxo, quanto nas ilhas públicas - onde vive a população local, possuem prós e contras.
Nas ilhas privadas, sem dúvidas o luxo é o maior diferencial, pois possui um cenário ideal para tirar “fotos de revista”, com bangalôs e mar cristalino ao fundo, além de um serviço de primeira, culinária de altíssimo padrão, traslados, passeios pelas ilhas, e todas as refeições inclusas - isso tudo terá um custo proporcionail ao que for solicitado pelo cliente, até porque, o diferencial nestas ilhas, é a "permissão" do uso de bebida alcoólica, algo que é proibido nas ilhas públicas.
Já nas ilhas públicas, o baixo custo é um dos principais atrativos (dá para se hospedar nas Maldivas pagando preço de Tailândia), no entanto, esqueça os bangalôs e as estruturas luxuosas, e apele para as pousadas, sendo que em algumas ilhas publicas, também existem bons hotéis, como em Maafushi e Thulusdhoo, além do custo dos passeios, que é bem mais baixo nas ilhas públicas, do que nas ilhas privadas, aliás, tudo nas ilhas públicas, também é proprocional ao que for contratado.
Entretanto, nas ilhas públicas os costumes locais devem ser respeitados, pois as Maldivas é um país muçulmano, onde há restrições no vestuário, no consumo de álcool e da carne de porco, costumes estes, não impostos à turistas que se hospedam em ilhas privadas, no entanto, se o turista estiver fora destas, deverá, igualmente, respeitar as regras locais.
Exemplos de ilhas públicas nas Maldivas: Maafushi, Gulhi, Thulusdhoo, Rasdhoo, Ukulhas, Mathiveri, Fulhadhoo, Huraa, Dhangethi, Magoodhoo, Omadhoo e, Hanimaadhoo.
Em geral, escolhe-se a ilha onde se quer ficar nas Maldivas, de acordo com o hotel (e com o bolso), pois a cor do mar é a mesma em todas as ilhas, e não costuma variar nos dias ensolarados.
A estrutura dos resorts cinco estrelas é padronizada - com bangalôs sobre o mar, embora, existam outras opções de acomodação em vilas, como studios e quartos deluxe mais baratos, mas nem sempre com vista para o mar.
Na hora de escolher o seu bangalô, fique atento e leia bem as avaliações dos resorts, as quais são escritas por outros hóspedes que lá estiveram, pois apesar de, "visualmente romântico", o barulho do mar, à noite, poderá ser um incômodo na hora de dormir, além da falta de privacidade, outro motivo pelo qual muitos hóspedes reclamam, pois cada quarto fica coladinho ao quarto do bangalô vizinho, e por fim, quando a maré baixar, isso também poderá atrapalhar os seus planos de mergulhar direto no mar.
Mas claro, se hospedar em bangalôs é incrível! Possui um visual de tirar o fôlego, serviço de primeira, bangalôs impecáveis e mais bonitos que muitos resorts, porém, cobram duas ou três vezes mais.
No entanto, se você quiser economizar, melhor se hospedar nas ilhas públicas de Thulusdhoo (ideal para surfistas) ou de Maafushi, com opções bem econômicas para casais e famílias.
Atenção na hora de reservar o hotel, pois o custo total do transfer (traslado), poderá ultrapassar os US$ 500 - por pessoa, e cheque também, se a tarifa inclui impostos e taxas, as quais representam um extra de até 20% no valor total, dúvida muito comum entre os turistas.
Sobre que tipo de acomodações escolher - quartos nas ilhas públicas, ou luxuosos bangalôs sobre a água? So resta conhecer melhor cada uma delas, pois a experiência em cada tipo de acomodação, é bem diferente!
No quarto comum, você aproveitará tudo o que a ilha onde está o seu hotel, puder oferecer - praias desertas, boa infraestrutura, e passeios mais em conta - esta é a melhor opção, caso o seu orçamento esteja apertado.
No entanto, o bangalô é uma atração à parte, já que nele você terá acesso direto ao mar e, em alguns casos, vista para o pôr ou nascer do sol, e isso, sem falar na alimentação, que é outro detalhe que merece sua atenção, pois a full board - a pensão completa = café da manhã, almoço e jantar, é a melhor opção para quem não sente falta de uma bebida, já que estas não estarão inclusas nesta modalidade de serviço.
Mas para quem não se importar com os custos, poderá arriscar um all inclusive = tudo incluso - todas as refeições, como lanches e bebidas, inclusive as alcólicas.
Já, para os hóspedes dos bangalôs que optarem somente pelo serviço de café da manhã, deverão se informar sobre o custo médio das refeições no próprio hotel, pois não existem opções para comer fora, nas proximidades dos complexos.
Claro, existem aqueles turistas que passam o tempo todo, apenas relaxando na praia, o que nem dá para julgar, afinal, é para isso que servem as ilhas paradisíacas, não é mesmo?
Mas tem muito mais para fazer nas Maldivas, principalmente, para os amantes da natureza e da vida marinha, pois existem tours incríveis de barco - para mergulho e snorkel.
É possível avistar corais, arraias-manta gigantes, tartarugas marinhas e até tubarões-baleias - durante os passeios pelo mar, que custam à partir de US$ 25, no entanto, o valor cobrado pode variar muito, do que é cobrado numa ilha pública, em relação ao que é cobrado no resort.
Quem estiver hospedado nas ilhas públicas, ainda poderá fazer day use nos resorts - serviço que permite àquele que não é hóspede do hotel, usar das suas instalações durante o dia - restrito apenas às áreas comuns, como restaurantes, piscinas e área de lazer, pagando por essa benesse, bem menos que o preço de uma diária completa (e caso queira utilizar o quarto do resort, durante o day use, terá que pagar taxa extra).
As ilhas do arquipélago das Maldivas são pequenas, planas e de fácil orientação, e dá para fazer todo o trajeto a pé, apenas caminhando de uma praia à outra.
Já, o transporte entre as ilhas, precisa de mais empenho, pois para se locomover em um território com mais de 90.000 km² de puro oceano, será necessário contar com barcos - públicos ou privados, além de hidroaviões.
Os barcos públicos (public ferries) são as opções mais baratas, e muitos trechos, saindo do aeroporto ou da capital Malé, custam poucos dólares, e até mesmo em trechos, relativamente longos, o custo não é alto.
Em contrapartida, algumas rotas são limitadas a poucas viagens por dia, e podem sofrer interrupções, ou parada total do serviço, durante as sextas-feiras, dia de folga dos muçulmanos.
Os barcos privados (speedboats), são bem mais rápidos e oferecem transfers em horários regulares, além de estarem disponíveis 24h (para aluguel privado), os quais saem de Malé ou do aeroporto, e possuem até wi-fi, ou seja, quem optar por este tipo de transporte, verá que os preços tendem a ser bem mais elevados.
Já os hidroaviões (seaplanes) que decolam e pousam nas Maldivas, são uma atração à parte, pois estes são o símbolo do glamour do arquipélago - uma vez que, em algumas situações, voar é a única forma de chegar à algumas ilhas - mas compensa, pois a vista do alto, é de tirar o fôlego!
As Maldivas é um país de maioria muçulmana, então, convém respeitar as regras de convivência caso visite as ilhas públicas, habitadas pela população local, onde lojas e comércios, podem fechar as portas durante os horários das orações, e o álcool e a carne de porco são proibidos.
Fique atento ao período do Ramadã, quando é proibido comer e beber na rua, além de alguns estabelecimentos funcionarem em horário diferenciado.
Nas Maldivas existem praias específicas para turistas usarem biquíni, e nos demais lugares e praias públicas, vista-se de maneira discreta, cobrindo ombros e joelhos, sem roupas decotadas ou que marquem muito as curvas do corpo, e o mesmo vale para os homens - nada de andar de sunga e sem camisa, fora das áreas e praias permitidas.
Já nas ilhas privadas dos hotéis e resorts, onde tudo é permitido, é possível ter acesso a menus internacionais, com bebidas alcoólicas e até bacon no cardápio, tudo, claro, a um custo diferenciado, pois são produtos importados.
As Maldivas são um destino completamente seguro, e crimes violentos não fazem parte do dia a dia do país, ainda mais contra turistas, embora seja recomendável sempre tomar precauções básicas, mas não tenha medo de usar joias ou levar equipamentos caros (câmera, smartphone, drone, etc) para tirar fotos.
A capital Malé, é apenas uma cidade portuária com prédios sem graça, e espremidos em uma ilhota, onde há muito pouco para se ver, e caso seja inevitável passar uma noite próximo ao aeroporto, prefira a ilha artificial vizinha - Hulhulmalé, conectada a Malé por uma ponte, e bem mais agradável para passar um curto período!
32 - MYANMAR
Myanmar (antiga Birmânia) pode até não ser um dos destinos mais conhecidos do continente asiático, mas sem dúvida, é um dos destinos mais excêntricos, curiosos e exóticos de toda a Ásia.
Myanmar, e sua capital - Naypyidaw, é um país situado ao sul da Ásia, e faz fronteira com a Índia, a China, a Tailândia, o Laos, Bangladesh e também com o oceano Índico.
Com uma diversidade étnica impressionante, o país conta com belezas naturais impressionantes, como as estupas¹, os templos suntuosos de Buda, além de castelos surpreendentes construídos em meio às florestas.
Com certeza você se encantará com o estilo de vida de Myanmar, pois histórias, tradições, e muita cultura, não faltarão por lá.
Antes de falar um pouco sobre este destino, é importante saber que até 1989, a atual Myanmar, era chamada de Burma ou Birmânia, e por isso, você já pode ter visto por aí - Myanmar e Birmânia, utilizandos estes nomes quando se referem ao mesmo país.
No século XIX, Myanmar foi agregado ao Império Britânico, e sua independência ocorreu somente em 1984, após muitos confrontos, durante todos estes anos.
O país enfrenta um regime ditatorial bem rígido, há décadas, mas nos últimos anos o governo abriu as portas para o turismo, uma vez que por lá, existem locais interessantíssimos, para se conhecer.
Com forte influência do budismo e do povo Mon, em Myanmar as curiosidades e a rica cultura, já são suas principais atrações.
E uma das curiosidades de Myanmar, é que os rapazes budistas devem se tornar monges, por pelo menos um período da juventude.
Aliás, o país ficou muito conhecido no mundo por conta das mulheres das tribos Kayan e Padaung - as quais usam anéis de metal para alongar o pescoço.
Por lá, você verá também muitas pessoas usando uma pasta branca, que é a thanaka, um cosmético artesanal à base de casca moída, que o povo usa para se proteger do sol, aliás, esse é um hábito milenar.
Não estranhe também, a tonalidade avermelhada dos dentes dos moradores locais, pois estes mascam noz de areca com folhas de betel.
Os principais atrativos do país são os grandes e suntuosos templos, as curiosas estupas budistas espalhadas por todo o país, e os mosteiros, como o Monastério Mahagandayon - a mais importante escola de monges do país.
Outro local que atrai muitos turistas é Bagan, uma região em meio à vegetação e montanhas, onde estão concentradas centenas de estupas, além de muitos balões espalhados pelo céu de Bagan, então, não deixe de fazer também, um passeio de balão para apreciar a vista panorâmica da região.
Outra atração turística é o Uppātasanti Pagoda - um impressionante monumento que possui o dente do famoso Buda da China, além de outras relíquias.
A imponente Shwedagon Pagoda, um monumento de cor dourada, com cerca de 100 m de altura, construída há quase 3 mil anos - um atrativo muito importante para o turismo do país, e que atrai milhares de turistas, todos os anos.
Em Myanmar, a língua oficial é o birmano, mas por conta da colonização britânica, o inglês também é um idioma muito falado.
33 - MONGÓLIA
Viajar pela Mongólia pode ser bem complicado, pois falta informação sobre o turismo no país, tanto na internet, quanto nos diversos centros de informações, espalhados por Ulan Bator ou Ulaanbaatar - a capital do país.
A Mongólia é um país que tem poucas estradas asfaltadas, e mesmo pertinho da capital, você já se depara com muitas estradas que são pura poeira.
Falando em capital, Ulan Bator é a única cidade grande do país, onde vive metade da população mongol.
Até existem algumas cidades pequenas espalhadas pelo país, mas boa parte da população vive como nômades - em yurts, aquelas casinhas parecidas com tendas.
O mais comum para quem viaja à Mongólia, a turismo, é contratar um pacote com transporte, alimentação e hospedagem.
Mas, se prepare para passar muito tempo trafegando por estradas irregulares, comendo em restaurantes pequenos e simples - ou até nos próprios yurts dos nômades, pernoitando em barracas de camping, ou em algum yurt, aliás, até na capital tem gente que vive em yurt!
Como boa parte do país é formado por vilas e acampamentos nômades, existe pouca estrutura para oferecer ao turista - a energia elétrica é a base de geradores, não existem banheiros (não como os que estamos acostumados) e não existe quase nada de asfalto, mas mesmo assim, os turistas aventureiros consideram o país perfeito, pois ainda existem muitos lugares “intocados” pelo turismo, na Mongólia.
Os mongóis que povoam o interior do país, vivem, normalmente, em gers ou em yurts, que são casas circulares desmontáveis, levantadas com madeira e cobertas por feltro, o que possibilita a mudança de região, quando o clima do lugar não estiver favorável para os seus animais ou para a sua plantação.
E na Mongólia, isso ocorre com bastante frequência, pois lá o verão é de calor intenso, e os invernos extremamente rigorosos, e além disso, o país está situado numa região de grande instabilidade climática, sendo difícil prever como será a próxima estação.
Na época de Genghis Khan - o fundador do império mongol (até hoje o nome de maior importância do país), o modo nômade de viver era uma grande vantagem, pois permitia que seus exércitos tivessem mais mobilidade nestes ambientes hostis - onde pouco se comia e ainda enfrentavam várias situações adversas.
De fato, os mongóis causavam medo e terror por onde passavam, por conta da sua resistência e da sua estratégia de guerra, adaptando costumes da vida nômade ao campo de batalha, enquanto dizimavam os militares oponentes, incorporando os civis à sociedade mongol.
No século 20, a Mongólia esteve parada, em termos de desenvolvimento, se alinhando ao comunismo e fazendo parte da União Soviética, inclusive trocando o alfabeto mongol clássico pelo cirílico, rompendo relações com a China, e, basicamente, parando no tempo.
Enquanto isso, a União Soviética usava o território mongol como campo de testes militares, e também para evitar que os chineses entrassem na Rússia, até que, entre 1989 e 1990, a Mongólia fez a sua Revolução Democrática, e rompeu com a União Soviética, e hoje em dia está aberta ao turismo, mas de forma muito tímida ainda.
Em Ulan Bator existem boas opções de hospedagem, e quanto mais perto da Sukhbaatar Square ou do State Department Store, melhor, pois este é o centro da cidade, onde você encontrará comércio, restaurantes, e transporte público, e para os turistas econômicos, Ulan Bator também oferece bons hostels e pousadinhas baratas.
Boa parte das hospedagens de Ulan Bator também funciona como agência de viagens, enviando turistas para o interior da Mongólia, o que acaba facilitando na hora de planejar a sua viagem, já que não dá pra conhecer o país por conta própria.
O principal meio de transporte no país é o ônibus, apesar de ser um pouco confuso na hora de comprar as passagens, seja na rodoviária ou na estação de trem, pois, normalmente, ninguém fala inglês, então leve tudo anotado em mongol.
As viagens de ônibus não são muito confortáveis, pois as estradas do país mal tem asfalto, e pegar ônibus noturnos não será uma boa idéia, já que será bem difícil dormir.
Viajar de trem é muito restrito, pois existe só uma linha - que vai da fronteira com a Rússia, na região de Sühbaatar, até a fronteira com a China, em Zamyn-Üüd.
Existem alguns aeroportos espalhados pelo país, os quais tem acesso a destinos interessantes para o turismo, como por exemplo, as montanhas do Altai e o Lago Khövsgöl, então, dos meios de transporte oferecidos, o avião acaba sendo a melhor opção para longas distâncias, já que as estradas não possuem asfalto, e o país é imenso.
Ulan Bator é considerada uma das capitais mais frias do mundo, e também uma das mais poluídas, por conta da queima de madeira e outros materiais do tipo, como o lixo, utilizados para aquecer, enquanto tramita um projeto para modernizar o sistema de aquecimento no interior das residências, mas ainda é só um projeto.
Em termos de festividade, no começo do mês de julho acontece o Naadam Festival - o maior evento do país, onde todos os guias de turismo concordam - essa é a melhor época do ano para visitar a Mongólia.
34 - NEPAL
O Nepal é uma nação multiétnica, multicultural, multireligiosa e multilíngüe, onde o pluralismo e a diversidade, são suas características mais notáveis e diferenciadas.
Como amostra da diversidade cultural do Nepal, o Museu Étnico é um centro vivo de recursos, tanto para conhecer, quanto para aprender sobre a estrutura da sociedade Nepalesa.
Nepal é o destino ideal para o turismo de aventura, por conta de sua formidável e variada geografia, repleta de natureza rica e refrescante.
Uma vez no Nepal, o turista poderá aproveitar diversas atividades ao ar livre, como parapente nas montanhas, e contemplação dos tigres de Bengala, na densa floresta de Chitwan.
Dono de 8, dos 14 picos mais altos do mundo, incluindo o Monte Everest, o Nepal é o mais conhecido centro de montanhismo.
Trekking, Rafting, Safari na Floresta, Contemplação da Flora e Fauna, Mountain Bike, Bungee Jumping, Canoagem, Escalada de Rochas, Vôo nas Montanhas, Equitação, Pescaria e Caça ao Mel, são mais algumas opções de turismo de aventura.
O mais novo conceito de maratona, é a Maratona do Everest, também conhecida como Tenzing-Hillary Everest Marathon - uma corrida anual realizada no Nepal, no mês de maio, considerada a maratona mais alta do mundo, com início no Acampamento Base do Everest, a 5.364 metros de altitude, e término em Namche Bazaar.
A Competição de Pólo de Elefante, que também acontece todo ano no Nepal, é outra opção.
Durante muito tempo, o Himalaia Nepalês foi considerado um lugar sagrado e sereno para todos, pois sábios e videntes transformaram o lugar em seus refúgios, durante sua busca pela libertação do sofrimento e da ignorância, e hoje, o mesmo Himalaia, serve como um destino atraente para turistas do mundo inteiro.
Ótimo destino turístico para amantes da natureza, o Nepal é também o habitat de uma grande variedade de fauna e flora, preservados em parques nacionais e reservas, onde seus visitantes podem participar de safáris na floresta, ou, se preferirem apenas observar, poderão ficar hospedados nos mais belos resorts selvagens do Nepal.
Só o Parque Nacional de Chitwan, tem aproximadamente 50 tipos diferentes de mamíferos, e 450 espécies de pássaros.
Localizado a mais de 9.000 pés, o Parque Nacional de Sagarmatha foi reconhecido pela UNESCO como patrimônio histórico, assim como, uma propriedade de conservação.
Como uma das maiores reservas selvagens do mundo, o Nepal oferece uma vista maravilhosa dos seus picos cobertos de neve.
A capital - Katmandu, é enriquecida com mais templos do que casas, além de mais festivais do que o número de dias, em um ano.
O vale inteiro de Katmandu, com seus sete sítios, foi colocado na lista dos Patrimônios Históricos Mundiais.
Katmandu hoje é, uma velha e fascinante cidade, onde os pagodas, templos típicos, ruas estreitas com paralelepípedos, velhas janelas esculpidas, e santuários de pedra, servem para mostrar o drama na vida.
Em Katmandu as experiências são incríveis, as vistas fascinantes e o clima muito agradável - com deusas vivas, cujo os sorrisos são uma benção, chamadas de Lamas reencarnadas, as quais prevêem o futuro, num jogar de dados e referencia escritural.
Existem calçadas em Katmandu que levam a lugares lendários, onde ogros já viveram, além de jardins secretos atrás de palácios, os quais jamais foram vistos, e pátios onde os milagres acontecem.
Em Pokhara, na região oeste do Nepal, a beleza natural é desconcertante, com seus grandes lagos - Phewa, Rupa e Benas.
Fazendo o pano de fundo, temos as espetaculares Montanhas Annapurna e Machhapuchhre dominando a paisagem.
O Pilar Ashoka, localizado em Lumbini, marca o local de nascimento de Buda (Siddhartha Gautama) e também aponta para o Jardim Sagrado, onde ele nasceu - hoje, centro de perigrinações budistas e Patrimônio Mundial da UNESCO.
Erguido pelo imperador Ashoka, o Pilar possui uma inscrição que confirma a localização do Jardim Sagrado, e dentro do complexo, é possível visitar o jardim - um local de beleza serena, com áreas monásticas, centros de meditação e estupas.
O Parque Nacional de Chitwan, também foi listado pela UNESCO como Patrimônio Histórico, onde tem fauna e flora muito ricas - uma das últimas populações do rinoceronte asiático de um chifre, vive no parque, que também foi um dos últimos refúgios do tigre de Bengala.
Existem um total de 9 parques nacionais, 3 reservas selvagens, 6 áreas de conservação, e 1 reserva de caça, dentro e ao redor das áreas protegidas, cobrindo um total de 28.998.67 km² (19.70%) da área total do país.
A rica biodiversidade do Nepal, o torna ideal também para o ecoturismo (além do turismo de aventura, que já mencionamos), com parte desta biodiversidade, ocupada por vilas, as quais exploram também - o turismo rural.
Na verdade, o principal foco é conectar o desenvolvimento da vila - com o turismo rural, ao turismo sustentável - através do ecoturismo, fomentando a geração de renda, empregos e valorização dos mercados locais, para a venda produtos agrícolas e manufaturados.
Outros objetivos incluem o fornecimento de incentivos para o reflorestamento e a conservação da natureza, integrando tudo isso, através de encontros - entre o povo rural Nepalês e os turistas, durante suas permanências nos lares das vilas, resultando em compreensão, colaboração e aprendizados mútuos.
As acomodações dos turistas são em quartos individuais, com famílias os recebendo, ou nas vilas - em barracas.
Durante o trekking, refeições serão preparadas por uma equipe de profissionais, e nas vilas, os turistas poderão experimentar um delicioso “Daalbhaat”Nepalês, preparado com produtos produzidos localmente, como arroz, lentilha, e vegetais frescos orgânicos.
Entre as estações de colina mais notáveis estão: Bandipur, Nagarkot, Dhulikhel, Tansen, Gorkha entre outras.
Bandipur é uma antiga cidade comercial, de ruas singulares e clima charmoso, que fica a 135 km da estrada de Katmandu – Pokhara.
Nagarkot, localizada a 32 kms de Katmandu, é um dos pontos mais bonitos do distrito Bhaktapurl, e é renomada pela espetacular vista do nascer do sol do Himalaia, quando o tempo está limpo.
Nagarkot também se tornou famosa por ser um dos melhores lugares para se ver o Monte Everest, além dos outros picos repletos de neve.
Dhulikhel é uma cidade antiga e pitoresca, situada a 30 km de Katmandu, no Arniko Rajmarg (Estrada Katmandu Kodari), e de lá é possível ter uma visão panorâmica de toda a extensão do Himalaia.
Tansen fica no caminho de Pokhara, para Lumbini, cidade natal do Senhor Buda, e não é tão longe do Parque Nacional de Chitwan, com 1.300 m acima do nível do mar, no flanco sul da Colina Srinagar.
Gorkha é uma cidade na colina maravilhosa e com grande significado histórico - o Rei Prithvi Narayan Shah, que unificou o Nepal durante o século 18, nasceu no distrito de Gorkha, a qual oferece vista panorâmica para as montanhas nevadas.
Um diferencial do Nepal, é que turistas também podem receber serviços médicos de qualidade e por preços acessíveis, pois o Nepal oferece tratamento médico econômico e acessível, feito por médicos qualificados e que falam o inglês de forma fluente, e se os turistas preferirem, a homeopatia também é uma forma de tratamento muito popular no Nepal.
O país também é conhecido pela excelência em serviços naturopáticos, e os métodos naturais incluem exercício, yoga, reki, meditação, fisioterapia e outras formas de tratamento, as quais se mostram efetivas, dentro e fora do país.
Um país onde a maioria das pessoas moram em áreas rurais, agrega grande importância ao turismo rural, possibilitando aos turistas conhecer os principais tesouros do país - cultura, costumes e tradições.
O turismo rural permite-se aos turistas conheçer a rotina e a cultura dos nativos, onde não só observarão a vida na vila, mas também poderão participar, atuando diretamente nela.
Graças aos seus versáteis atributos naturais, culturais e geográficos, o Nepal oferece de tudo, para todos.
Além disso, o Nepal é uma terra de pioneirismo artístico - os principais produtos de artesãos do Nepal, incluem jóias de prata, estátuas, instrumentos musicais, thankas e outras pinturas, máscaras e fantoches, produtos de papel, pashmina, produtos de seda e vestimentas feitas à mão.
35 - OMÃ OU SULTANATO DE OMÃ
Mascate, ou Muscat (em árabe), capital do Sultanato de Omã, já pertenceu a grandes impérios, como o persa e o português.
Após expulsarem os portugueses de Omã, os omanis continuaram a persegui-los pela costa da África, dominando regiões como Zanzibar e Moçambique, expandindo o controle pelo Sultão de Oman.
Esta incrível capital, localizada no Golfo, é uma das poucas cidades no mundo árabe moderno, que preserva em sua arquitetura, características totalmente árabes.
Por ordem do sultão Qaboos bin Said Al Said (no poder há mais de quarenta anos), todas as edificações nesta cidade devem ter por padrão a arquitetura árabe, ou seja - casas brancas, sem telhas, e com no máximo, sete andares de altura.
Esta foi a forma do sultão preservar a cidade, já bem definidas - no estilo da maioria das cidades árabes que cresceram com o dinheiro do petróleo, como Dubai, Abu Dhabi, Doha, entre outras.
Considerada a segunda cidade mais limpa do mundo, ficando atrás apenas de Singapura, a bela capital está encravada entre as montanhas e o mar, sempre decorada com roseiras, em suas largas avenidas.
A mesquita - Sultan Qaboos Grand Mosque, é uma das maiores e mais bem decoradas do mundo árabe, construída com mais de trezentas mil toneladas de arenito indiano, e tendo o segundo maior tapete feito à mão, do mundo.
O mercado de peixes pode ser encontrado no distrito de Muttrah, enquanto os shoppings estão espalhados pela capital.
As opções de compras vão desde pepitas de ouro, linhas de óleos perfumados, açafrão vermelho, e lógico, especiarias.
É fácil encontrar prata esculpida, joias de ouro cravejadas de pedras preciosas, e o tradicional punhal - Omani Khanjar.
Além das belezas da cidade, os arredores são ainda mais surpreendentes, com belos castelos, fortes e os sensacionais wadis - os vales incrustados entre as montanhas, além do deserto com areias avermelhadas e seus beduínos, o que torna este destino uma verdadeira experiência árabe.
Conhecer Omã é viajar para um lugar lindo e intocado, onde é possível explorar costas praticamente inexploradas - oceano cintilante e azul, o qual guarda uma grande vida marinha: peixes exóticos, golfinhos, tartarugas e algumas das melhores formações de corais do mundo.
Há algumas horas de Muscat, você entra num mundo diferente - um mundo de jardins de rosas (sobre o topo das montanhas), ruínas antigas, gêiseres, uma das maiores câmaras subterrâneas do mundo, montanhas de tirar o fôlego, e o esplendor do deserto - a magia e a atmosfera mística de Omã, são impossíveis de resistir!
A história de Omã está ao seu redor - desde as antigas muralhas do Forte Bahla, Patrimônio da Humanidade, pela Unesco, passando pelo, cuidadosamente preservado - Castelo Jabrin, datado de 1670, até a arte dhow - construção de certas embarcações à vela, a qual foi repassada por gerações, e revive em histórias, a glória de uma antiga civilização.
Explore a terra onde as histórias das "Mil e uma Noites" ganham vida, e visite as escavações arqueológicas cobertas de mitologia.
Siga as antigas trilhas da montanha Hajar, também conhecida como Montanhas Alhajar, a qual se estende por cerca de 700 km até as bordas da Arábia.
Cruze os afloramentos calcários de Bander Jissa, ou explore os cânions, em Wadi Ghul.
Explore também o extremo norte de Omã, onde montanhas áridas mergulham nos azuis fiordes, da Península de Musandam.
Descubra os diversos segredos por trás das proibidas faces das montanhas - vilas abandonadas, desfiladeiros profundos e sumidouros.
Visite lugares, exuberantemente, verdes, e faça um piquenique no Wadi Al Abyadh, ou seja, ouze um pouco mais e nade através das profundezas dos desfiladeiros Gorge Cobra.
Ande pelos juncos, e admire os cardumes de peixes de água doce - te acompanhando, ou dê um bom mergulho numa lagoa clara como cristal.
Os wadis (leitos dos rios) de Omã, são sempre especiais para se explorar, mesmo num dia quente de verão.
Cada nascer do Sol, em Omã, ilumina 3.165 km de costa, de algumas das mais primitivas praias do mundo, então, aproveite e mergulhe em uma, das muitas reservas marinhas das Ilhas Damanyiate, e descubra um universo de peixes, golfinhos, tubarões e baleias, além do colorido mundo de corais, e os misteriosos restos de antigos naufrágios.
Navegue por baixo das arcas rochosas, até chegar às praias escondidas.
O vasto e extenso silêncio do deserto é um antídoto para a vida moderna, e você se apaixonará pela beleza do deserto à noite, enquanto a areia esfria, e um milhão de estrelas aparece para fazer o espetáculo.
Experimente a tradicional vida no deserto, se hospedando num dos vários acampamentos turísticos.
Viva a experiência e a emoção de dirigir um veículo 4x4, nas dunas de areia, e aprenda mais sobre o povo beduíno.
Descubra as vibrantes culturas de Omã, em cada região do Sultanato, pois cada uma tem a sua personalidade.
Em uma terra que muda de rios secos à verdes oásis, de vastas e inacabáveis planícies à grandes montanhas, de douradas areias até mares - existe muito para ser explorado em Omã.
Num país conhecido pela sua hospitalidade, lugares para ficar são fáceis de encontrar, e vão desde luxuosos hotéis cinco estrelas, à hospedagens mais modestas e acampamentos, principalmente na capital, onde existem inúmeros hotéis, os quais atendem a maioria dos orçamentos.
36 - PAQUISTÃO
Considerado um dos países menos visitados do mundo, o Paquistão precisa ser melhor visto pelos turistas.
Um destino mágico, mas delicado, o qual precisará ser estudado com muito cuidado, antes de planejar uma viagem para este país paquistanês.
Fazer turismo no Paquistão não é para todos, mas aqueles que escolherem viajar para este destino, não se arrependerão!
Visitar o Paquistão é sempre uma experiência enriquecedora - devido ao seu povo acolhedor, às suas paisagens deslumbrantes, e aos seus lugares históricos surpreendentes.
Aos turistas mais aventureiros, o Paquistão oferece paisagens de tirar o fôlego, sendo estas, as mais bonitas de toda a Ásia.
Berço de uma civilização antiga, o Paquistão está cheio de locais arquitetônicos sublimes.
O Paquistão - encruzilhada cultural entre o hinduísmo, o budismo e o islão, oferece a oportunidade de explorar suas maravilhas culturais, impregnadas de história.
O Paquistão ainda é um destino desconhecido, mas poderá surpreender aos turistas, com sua autenticidade e charme - muito peculiares, saindo totalmente do chamado turismo de massa.
Quando chegar ao Paquistão, notará que o termo “grandes espaços abertos”, assumirá um novo significado.
Rodeado pelo Irã, Afeganistão, China, Índia e mar da Arábia, este país é uma federação de cinco províncias.
Quando viajar ao Paquistão, as portas de uma terra, geograficamente, acidentada, se abrirão para caminhadas emocionantes no coração de paisagens magníficas - como nos seus picos de mais de 6.000 m, e nas suas cidades com monumentos históricos incomparáveis.
O Paquistão é um país com grande variedade de atrações turísticas, incluindo alguns dos destinos mais famosos da Ásia do Sul, como:
CIDADE VELHA DE LAHORE: uma cidade histórica no noroeste do Paquistão, conhecida pela sua arquitetura moghul, pelos mercados animados e pela deliciosa culinária.
ILHAS DO ARQUIPÉLAGO DE CHURNA: um conjunto de ilhas tropicais no Golfo de Omã, conhecidas pelas suas belas praias.
MONTANHAS DO HIMALAIA: o Paquistão possui uma grande parte da Cordilheira do Himalaia, incluindo alguns dos picos mais altos do mundo, como o K2.
KARAKORAM HIGHWAY: uma estrada de montanha que atravessa as montanhas Karakoram, e oferece uma vista deslumbrante da paisagem.
CIDADE VELHA DE MARDAN: uma cidade antiga no noroeste do Paquistão, com ruínas de um antigo império grego, e um museu que apresenta artefatos históricos.
CIDADE DE QUETTA: uma cidade no sul do Paquistão.
37 - QATAR OU CATAR
O Qatar é uma pequena nação árabe rica em petróleo, e quase, inteiramente, cercada pelas águas do Golfo Pérsico.
Então, não deixe de visitar este moderno destino de luxo - favorável às compras, e à apreciação da arquitetura, incrivelmente, futurista.
Compre nos mercados árabes, descubra a bela arte islâmica, passeie pelas dunas à bordo de um veículo 4x4, ou aproveite um maravilhoso dia nas praias intocadas.
O horizonte reluzente da capital - Doha, é a joia da coroa do Qatar.
A vista de Doha, à noite, quando as luzes das torres ultramodernas refletem nas águas do Golfo Pérsico, proporciona ótimas oportunidades para tirar fotos incríveis!
Faça um passeio de veleiro para ver o horizonte, ou alugue um barco de pesca.
Fazer compras é um dos maiores entretenimentos no país, onde tem de tudo, desde shopping centers luxuosos, à mercados árabes variados, onde você poderá encontrar desde comidas de rua - do mundo todo, até lanternas árabes, artes decorativas, sedas, joalheria e calçados.
Desfrute das obras de arte, tanto das antigas, quanto das modernas - no Museu de Arte Islâmica, e no Mathaf - Museu Árabe de Arte Moderna.
Faça um passeio pela Vila Cultural de Katara, onde você encontrará museus, galerias, arquitetura tradicional e o patrimônio cultural.
Visite o sítio arqueológico de Al-Zubarah (Patrimônio Mundial da UNESCO), e ande pela cidade conhecida por sua exploração de pérolas, e conheça ainda, a fortaleza histórica.
Vá de carro até Al Jassasiya, e veja antigas artes rupestres.
Viaje de Doha até as águas azuis profundas, das praias douradas da costa do Qatar, e aproveite para acampar na areia, ou então, para passar algumas noites em um resort de praia.
Em Doha, vale a pena pagar uma taxa para poder desfrutar dos hotéis e resorts luxuosos, na modalidade day use - onde você poderá desfrutar da estrutura destes empreendimentos nas praias particulares (durante o dia), pagando apenas uma taxa.
Mulheres devem sempre ter seus ombros e joelhos cobertos, mesmo na água, principalmente durante os dias sagrados islâmicos.
Faça um passeio de carro 4x4 pelas dunas do deserto, com paradas para andar de camelo, e nadar no mar.
Visite o Qatar do outono à primavera, pois as temperaturas no verão são muito elevadas, e do fim de tarde até o anoitecer - é o melhor período para explorar, a menos que você esteja buscando o sol das praias.
O Qatar é um país do Oriente Médio, que oferece diversas atrações para os turistas que desejam conhecer sua cultura, história, natureza e arquitetura.
Surpreendente e diversificado, o Qatar combina tradição e modernidade, as quais prometem encantar os turistas com as suas belezas e suas peculiaridades.
Uma das experiências mais emocionantes que você poderá ter em Doha, é fazer um safári pelo deserto, onde você poderá explorar as dunas de areia em um veículo 4×4, ou então, fazendo um passeio de camelo, ou ainda, praticando sandboard nas dunas, descendo até a lagoa de água salgada, cercada pelo deserto.
Outra atração imperdível em Doha, é o Souq Waqif - um mercado tradicional onde você poderá encontrar de tudo, desde especiarias, tecidos, joias, artesanato, até animais de estimação, e souvenirs.
O Souq Waqif também é um ótimo lugar para experimentar a culinária local, nos vários restaurantes e cafés, os quais servem pratos típicos como kebab, falafel, hummus e tabule, além de poder assistir as apresentações culturais e musicais, no anfiteatro do mercado.
Se você gosta de arte e cultura, não deixe de visitar o Museu de Arte Islâmica, um dos mais importantes do mundo - no seu gênero, pois nele encontra-se um acervo impressionante de obras, que abrangem mais de 1.400 anos de história e civilização islâmica, incluindo cerâmicas, tapetes, manuscritos, joias e esculturas.
O museu tem, também, uma arquitetura deslumbrante, projetada pelo renomado arquiteto Ieoh Ming Pei, além de uma vista espetacular para a baía de Doha.
Para quem quer fazer compras em Doha, uma boa opção é o Villaggio Mall, um shopping center inspirado na cidade italiana de Veneza.
O shopping tem mais de 200 lojas de marcas internacionais, além de um parque temático indoor, uma pista de patinação no gelo, um cinema, e um canal artificial com gôndolas.
E por fim, não deixe de conhecer a The Pearl-Qatar - uma ilha artificial, um dos projetos mais ambiciosos do Catar - uma ilha com cerca de 32 km de costa, que abriga residências de luxo, hotéis cinco estrelas, marinas, campos de golfe e uma variedade de restaurantes e cafés, a qual se tornou um símbolo de modernidade e sofisticação, de Doha.
A The Pearl-Qatar lembra muito outra ilha artificial, do mesmo gênero e de mesma grandeza - a The Palm Jumeirah, nos Emirados Árabes Unidos.
38 - QUIRGUISTÃO
Você gosta de destinos exóticos e inusitados? Então o Quirguistão é para você - um país na Ásia Central, entre montanhas e lagos cênicos, atravessado pela lendária “Rota da Seda”, com uma cultura riquíssima e paisagens únicas que fazem brilhar os olhos dos amantes da natureza!
Desconhecido pela maioria dos brasileiros, o Quirguistão é um tesouro escondido, na famosa e milenar - Rota da Seda.
Por conta dessa localização estratégica, o povo quirguiz já esteve sob a dominação estrangeira da Mongólia, dos Turcos-Otomanos, e por fim, da União Soviética, até 1991.
Esse misto de influências resultou num país dotado de uma mistura peculiar - de culturas e costumes interessantes, para o turista apaixonado e curioso, a começar pela língua, que, oficialmente, é o quirguiz, intimamente relacionada às outras línguas turcas, no entanto, o russo é amplamente falado na capital Bishkek, até muito mais que a própria língua local.
Mas pode ficar tranquilo, pois em todo restaurante, hotel, bar, e até nas ruas, é muito fácil encontrar alguém que fale o inglês.
Na capital Bishkek, você conseguirá visitar (em no máximo dois dias) todos os atrativos turísticos, que em sua maioria, têm a ver com a história das guerras e seus vários dominadores, e a libertação, em 1991.
Visite o Museu de História, o Museu Nacional de Artes, a Praça da Vitória, e, principalmente, as outras praças, onde - em monumentos e estátuas, você encontrará referência a Manas - o mitológico herói guerreiro e poeta, do Quirguistão.
Além desse tour histórico, você poderá ir às compras no Osh Bazar - uma gigantesca feira livre onde se vende de tudo o que se possa imaginar.
Ou se gostar de shoppings, tem ao menos três na cidade, além de diversas galerias, mas sem muitas marcas globais.
O Quirguistão é conhecido como “a Suíça da Ásia” - devido às suas belíssimas montanhas e seus lagos azuis, no entanto, o grande diferencial está na beleza quase virgem, dos lugares pouco convencionais e rústicos do país quirguiz.
No Quirguistão a natureza é plena! Ótimo para os apaixonados por camping, tracking, climbing, etc, pois andar pelo país, só mesmo de quatro rodas.
Se estiver em grupo, será interessante fechar uma van e viajar acompanhado de um guia local, ou então, alugar um carro 4×4, e "turistar" por conta.
Nas cidades, incluindo a capital, é possível andar a pé, de táxi (baratíssimo) ou de vans/ônibus - tão barato que nem dá para converter em reais, pois seria tipo R$ 0,45 (valor de 2018), a passagem do transporte público.
Tem muita variedade de restaurantes na cidade, embora a maioria apresente um menu muito parecido, e uma dica legal é experimentar restaurantes de comidas típicas, porém, mais difíceis de encontrar, como restaurante georgiano, turco, árabe, etc.
A culinária do Quirguistão pode não ser tão exótica, mas tem deliciosos pratos: o Shaslik - churrasco marinado, a Lakman - uma espécie de macarronada (tem a normal, com molho, e uma com caldo, tipo sopa), o Borsok - pastel, e o Lipioska - pão tradicional.
O que você verá muito pelo país, é o nome “café” pra todo lado - só fique atento, pois o café para eles é sinônimo de restaurante de pequeno porte, e não o café com as iguarias com as quais estamos acostumados (mas existem cafés nestes formatos também).
As grandes redes de fast food, com exceção do KFC (Kentucky Fried Chicken), ainda não chegaram por lá, e no geral, tudo é bem barato por lá, quando se fala em alimentação - uma refeição completa e elaborada por um bom restaurante pode custar apenas U$ 5 (valor referência de 2018), e até U$1, oferecida por um boteco local.
Em Bishkek existem diversos hotéis, dentre os mais variados preços e níveis de conforto, mas saindo da capital, nas regiões montanhosas, você poderá acampar em qualquer lugar que consiga montar a sua barraca, embora, seja muito legal curtir a experiencia de alugar uma "yurt" (casa nômade), e passar pelo menos uma noite, como fazem os nativos.
O clima do Quirguistão tem as estações bem marcadas, e se apresenta, exatamente, como aprendemos na escola e vemos nos filmes.
Como é Hemisfério Norte, em dezembro começa o inverno, o qual traz temperaturas baixíssimas de até -25º C, e as viagens (por terra) se tornam perigosas, já que o país é extremamente montanhoso.
O Quirguistão tem belezas naturais intocáveis, montanhas virgens, cultura peculiar e um povo muito hospitaleiro (os de origem russa, nem tanto).
É um país que foi descoberto pelos aventureiros europeus, mas ainda é totalmente desconhecido, para a maioria dos brasileiros.
Devido à religião muçulmana e ao background socialista (diferentes ideologias), o país ainda é um tanto restrito quanto a se mostrar para o mundo como um destino turístico, mesmo sendo um paraíso natural, e com um grande potencial para o ecoturismo.
Talvez seja até improvável, alguém planejar uma viagem exclusiva para o Quirguistão, mas vale muito a pena incluí-lo em uma rota alternativa e adjacente, junto à outra viagem, e assim poder dar uma "passadinha" no país quirguiz, e comprovar tudo o que você leu aqui - na prática!
39 - RÚSSIA
Famoso, à principio, por sua imensidão territorial e frio intenso, esse país é surpreendente, e tem muito mais a oferecer aos turistas!
Atraídos também pela rica herança cultural - sobre a sua conturbada história, expressa nas atrações mais conhecidas do país, os turistas ficam encantados com a polaridade russa.
A Rússia está presente na Ásia e na Europa - tendo sua maior parte concentrada no leste europeu, sendo assim, um país transcontinental - que pertence a dois continentes.
O país que tem sua fronteira marítima com o Japão e o Alasca, surpreende pelos seus enormes palácios, jardins, catedrais, bons restaurantes e cultura referencial.
O crescimento do turismo na Rússia se deu logo após o período soviético - primeiro com o turismo doméstico, e posteriormente, com o turismo internacional.
Dizem que os russos são frios, mas este é um estereótipo um "pouco" equivocado, e um exemplo disso, é a delicadeza dos movimentos de balé, como Kirov e Bolshoi, ou, as tocantes melodias de Tchaikovsky, e sem falar da literatura de Pushkin, Dostoievski e Tolstoi.
As estações do ano, na Rússia, em geral, são bem definidas - de inverno prolongado e com neve, primavera mais suave, verão curto e outono com chuvas.
Na época do Natal e do Ano Novo, faz muito frio - é inverno com frio e neve até meados de março, e com ele você encontrará muita neve e temperaturas mínimas de -19º e máximas de até -9º C.
O turismo na Rússia é seguro, mas isso por conta dos atentados terroristas ocorridos na Europa - quando o país sediou a Copa do Mundo, em 2018, e os lugares - shoppings, metrôs, lojas, e alguns hotéis, permanecem seguros até hoje, com detectores de metais e policiamento, o tempo todo.
Comparado ao Brasil, a Rússia tem uma taxa de criminalidade 50% menor - em furtos, roubos, homicídios e latrocínios.
Mas mesmo a Rússia sendo um país tranquilo, a violência, infelizmente, existe em todo lugar, e é bom se prevenir e ficando atento, cuidando dos pertences, como em qualquer outro país.
Outro atrativo da Rússia é a sua gastronomia típica - com uma culinária cheia de pratos tradicionais e marcantes, basicamente, focados nos carboidratos e nos ensopados.
Um dos seus pratos típicos é uma das delícias que nós - brasileiros, conhecemos bem - o strogonoff! Sim, ele veio da Rússia e não da França, como muitos pensam.
Os pãezinhos com recheios diversos - os piroskis, também fazem sucesso na Rússia, além das famosas panquecas russas - as blinís.
O borscht - a sopa com beterraba, batata e carne, é servida quente e com creme de leite russo, acompanhada do pelmeni, algo parecido com um ravióli recheado de carne e creme de leite fresco.
Não deixe de experimentar também um pastelzinho especial - o khinkali, só que em vez de ser frito, ele é cozido e recheado de carne ou cogumelo.
E por fim, experimente também o "frango à Kiev" - um dos pratos mais famosos da Rússia, preparado com peito de frango, e recheado com ervas finas e manteiga.
Curiosidades sobre a Rússia:
- Os gatos são considerados sagrados na Rússia, então, além do respeito habitual, nem ouse falar mal dos bichanos;
- As cédulas russas são impressas em braile;
- Em alguns lugares não é permitida a entrada de shorts/bermuda, portanto, leve sempre alguma calça na bolsa ou na mochila, para o caso de precisar;
- Na Rússia quase não se fala inglês;
- Russos não tem o hábito de pedir licença ou desculpa;
- Os russos têm costume de apertar as mãos ao chegar e ao se despedir, então, caso você esteja de luvas, tire-a da mão que fará o cumprimento, pois estes acreditam que o contato físico entre ambos, através das mãos, é essencial para firmar a confiança;
- Ao visitar a casa de um russo, primeiro entre, e só depois aperte as mãos, pois, segundo a tradição russa, dá azar pegar nas mãos antes de entrar na residência, e ao sair, não se esqueça de se despedir de todos da casa, pois este é um sinal de educação e consideração, pelos anfitriões;
- Ao fazer uma visita, não esqueça de levar, sempre, um presente para os anfitriões - nunca visite alguém de mãos vazias;
- Retire os sapatos antes de entrar em alguma residência, e jamais exponha a sola dos sapatos, ou dos pés, pois pela cultura russa, a sola dos pés ou dos sapatos, é a parte mais suja do corpo;
- Não entregue o dinheiro "diretamente" na mão de alguém, pois como o dinheiro é visto como "sujo", os russos entendem que colocar o dinheiro diretamente na mão do quem vai recebê-lo, fará com que este se empobreça - então, o coloque no balcão, na mesa, no apoio ou em um banco;
- Banheiros na Rússia são separados por dois cômodos - um com pia, e outro com banheira e ducha;
- Não fale sobre política na Rússia, pois como são muito patriotas, os russos poderão entender nossa visão política de forma negativa, e isso causará mal estar ou até transtornos;
- As garrafas vazias deverão ficar no chão, pois na mesa elas poderão atrair problemas financeiros, ou fazer com que a vodka desapareça - segundo a superstição russa;
- Diz a lenda, que a Rússia abriga cerca de 15 cidades secretas;
- O Natal na Rússia é comemorado no dia 7 de janeiro;
- Na Rússia existem, aproximadamente, 120 mil rios.
40 - SINGAPURA OU CINGAPURA
Descubra a maravilhosa Singapura - um lugar onde a diversidade cultural e a inovação se encontram, e promete aos turistas uma experiência inigualável.
Para os turistas de primeira viagem, Singapura oferece uma variedade surpreendente de passeios e atrações.
No coração da cidade você não poderá deixar de visitar o icônico Marina Bay Sands¹, onde o deck do SkyPark - uma plataforma de observação no 57º andar, a qual possui um jardim em um oásis tropical, com vistas panorâmicas espetaculares de Singapura, tornando este, um dos melhores passeios para os amantes de paisagens deslumbrantes.
Não perca também a oportunidade de visitar o Jardim Botânico de Singapura, pois este patrimônio da UNESCO, é o lar de mais de 10.000 tipos de plantas - um santuário perfeito para quem procura um momento de paz.
Fãs da vida selvagem adorarão o Zoo de Singapura, onde poderão se aproximar de mais de 2.800 animais, incluindo orangotangos, zebras e leões marinhos.
Para os interessados em compras, Orchard Road é imperdível - com uma infinidade de lojas e boutiques, este é o destino preferido dos amantes das compras.
Se quiser provar a culinária local, perambule pelo bairro de Chinatown, onde encontram-se inúmeros restaurantes, os quais servem pratos autênticos.
Em termos de atrações culturais, o Raffles Hotel, um marco de Singapura, também deverá estar na sua lista, pois sua elegante arquitetura de estilo colonial, e seu famoso Singapore Sling - um coquetel clássico à base de gim, conhecido por sua combinação refrescante de sabores, deixarão ótimas lembranças da sua viagem à Singapura.
Reserve um tempo para uma visita noturna ao esplêndido Supertree Grove de Gardens by the Bay - as árvores enormes e brilhantemente iluminadas, proporcionam um espetáculo de encher os olhos.
Em suma, Singapura oferece um mundo de maravilhas para cada turista - se é natureza, cultura ou moda que o atrai, este destino dinâmico tem tudo para você, seja descobrindo a floresta da cidade em um passeio ao Jardim Botânico, ou experimentando a culinária local, ou ainda, fazendo compras em algumas das melhores lojas do mundo - saiba que sua estada em Singapura será verdadeiramente memorável.
Singapura é uma joia escondida no coração do sudeste asiático, a qual aguarda o turista exporador que busca por atrativos turísticos incríveis, como belos jardins e arranha-céus deslumbrantes.
Certifique-se de começar sua exploração com uma visita à Marina Bay Sands - este complexo de três torres é famoso por sua piscina no terraço, com uma borda infinita, feita de concreto e vidro, a qual oferece uma visão panorâmica da cidade.
Em seguida, descubra o colorido bairro de Little India, conhecido por suas ruas vibrantes, tecidos brilhantes e incríveis templos hindus, como o Mustafa Center e o templo de Sri Veeramakaliamman.
No coração de Singapura, você encontrará a incrível Gardens by the Bay, um jardim futurista repleto de plantas, com espécies de todo o mundo, e como se isso já não bastasse para encantar o turista, o jardim também é composto de diversas estruturas - "superárvores biônicas", muito iluminadas, e com até 50 metros de altura.
O vibrante bairro de Chinatown é um must-see (algo imperdível) - com suas roupas de seda, lojas de chá e o majestoso templo budista do Dente Relic, onde um dente - supostamente do próprio Buda, é mantido em um relicário de ouro, aberto à visitação.
Se for amante de arte, o ArtScience Museum será uma parada obrigatória em sua viagem, pois este museu de arte e ciência, tem sua sede num icônico e futurístico prédio em formato de flor de lótus, o qual possui um acervo variado e inovador.
Se quiser conhecer um pouco da história da cidade, e sua rica herança colonial, dê uma passada no Raffles Hotel (nem que seja apenas para conhê-lo, se não puder se hospedar) - um marco histórico de Singapura, e um dos hotéis mais luxuosos do mundo, construído em 1887.
Não deixe de visitar também o Merlion Park - com uma cabeça de leão e um corpo de peixe, é a personificação da origem de Singapura - como uma vila de pescadores evoluiu e se transformou em um dos países mais ricos e dinâmicos da Ásia.
Singapura é, sem dúvida, uma cidade de contrastes surpreendentes, pois sua riqueza de atrativos é tão vasta, quanto a sua história, tornando-a um destino de viagem excitante, alegre, e que você não poderá deixar de fora do seu roteiro!
41 - SÍRIA
(Seguindo normas impostas pelo Google, este país não terá seu conteúdo publicado)
42 - SRI LANKA
O Sri Lanka é um país de paisagens paradisíacas e preços baixos, o qual vem, pouco a pouco, conquistando o turismo de todo o mundo.
Poderíamos definir o Sri Lanka como uma ilha rodeada por praias cristalinas de areia fina e dourada, onde palmeiras e coqueiros completam o cenário, enquanto o seu interior é repleto de montanhas verdinhas.
Um paraíso distante e isolado? Que nada! O pequeno território já foi disputado e colonizado pelo Reino Unido, Holanda e até Portugal.
Dos britânicos herdaram a paixão pelo chá, dos holandeses a praticidade, e dos portugueses os sobrenomes - Souza, Silva e Carvalho.
A natureza bem preservada, bem como a diversidade cultural e religiosa, já atraem turistas do mundo inteiro, os quais se deixam levar pelo apaixonante ritmo da vida local.
Trens cênicos que cruzam florestas, praias exclusivas e santuários de elefantes são apenas um detalhe.
O Sri Lanka está localizado no oceano Índico, entre a Índia e a Tailândia, e apesar dos recentes atentados, o Sri Lanka ainda é um destino considerado seguro para turistas.
Vítima de sua própria popularidade, o país, até então pacato, viu-se inserido na ingrata lista de destinos que já sofreram algum tipo de terrorismo, tais como Londres, Paris, Nova York e Istambul.
Mas assim como esses destinos não perderam o seu encanto, o Sri Lanka também já está se recuperando.
Fora das áreas afetadas, a vida continua normal - com hotéis e comércios funcionando, apesar da segurança reforçada.
A melhor maneira de ajudar o Sri Lanka a se recuperar, é indo visitá-lo, pois roubos e crimes violentos são raros neste país, porém, recomenda-se que mesmo assim, tome certos cuidados, como se faz em qualquer outro país.
Praias desertas e paradisíacas, montanhas verdes repletas de plantações de chá, ou uma imersão na rica cultura local, sim! É possível fazer de tudo um pouco no Sri Lanka.
O país é uma ilha relativamente pequena e os trajetos costumam ser curtos, principalmente, nas áreas próximas ao centro e ao sul, onde concentram-se as principais atrações turísticas.
Muito além das ferrovias, Ella - um destino de natureza, com montanhas perfeitas para trilhas, é uma das opções.
Ella Rock e o Little Adam’s Peak são as montanhas preferidas, as quais favorecem até mesmo atividades como zipline (tirolesa).
A Ponte dos Nove Arcos (“The Nine Arches Bridge“) é outra atração de destaque no país - uma imponente construção, de 1921, com 24 m de altura, bem no meio da floresta.
Para quem quiser conhecer mais sobre o processo da produção de chás, Ella possui fábricas que abrem as portas para os turistas - com tours completos, e com direito a degustação.
Então, que tal alugar um tuk-tuk e sair dirigindo pelo Sri Lanka? Se a ideia lhe parece interessante, saiba que já existem empresas no país, oferecendo este serviço - ideal para os turistas mais aventureiros.
Quem preferir algo mais “normal”, poderá ainda contar com aluguel de carros e motos, e a preços módicos.
Em termos de transporte público, o Sri Lanka conta com duas opções: ônibus coloridíssimos e trens super lentos.
Um ponto em comum entre estes, é que ambos são extremamente baratos, e frequentemente fazem trajetos de mais de 100 km, custando apenas poucos centavos de dólar.
Os ônibus costumam ser frequentes, e a geografia da ilha facilita a locomoção, mas o ideal é perguntar pelo itinerário, diretamente na rodoviária, ou no seu hotel.
Se o conforto e a praticidade forem mais importantes que o orçamento, é possível alugar carro com o motorista, a partir de US$ 50, a diária.
Considerando que o Sri Lanka é uma ilha formada, basicamente, por coqueiros e plantações de chá, até que eles se esforçam bastante na hora de cozinhar.
Embora esteja longe de ser um destino famoso pela sua gastronomia, é possível deliciar-se com os sabores diferentes, e, eventualmente picantes, da comida local.
Não deixe de experimentar o tradicional coco amarelo, o qual é encontrado em todas as praias - espécie nativa da região, que possui um sabor levemente mais adocicado do que o coco verde.
Frutas exóticas e seus respectivos sucos, estarão sempre presentes nos vários “Juice Bars”, espalhados pelas cidades.
Além de durian, mangostão e limonia, também é fácil encontrar a nossa velha conhecida graviola, a qual foi levada pelos portugueses, e adaptou-se bem ao solo do Sri Lanka.
Para o café da manhã, a Appa é o prato preferido dos nativos - uma massa levíssima e crocante de farinha de arroz com leite de coco, assada em uma forma oval, podendo ser comida pura ou recheada com ovo, queijo, e o que mais a imaginação permitir.
O Roti - típico pão achatado e sem fermento (do subcontinente indiano), também é servido em vários estilos, mas é a sua versão picotada que chama a atenção: o Kottu (pedacinhos de pão, acompanhado de legumes, ovos, carne e especiarias).
Buffets são bem comuns no Sri Lanka, o que é uma boa oportunidade para experimentar combinações de arroz com diversos tipos de curry, banana frita, sementes de jaca cozidas, sobre o qual ainda pode ser acrescentado a Pol Sambola - uma espécie de farofa feita com coco ralado, cebola e pimenta.
43 - TAJIQUISTÃO
Apesar de ser um dos menores países da Ásia Central, o Tajiquistão tem algumas belezas escondidas que fazem parte da lista de Patrimônio Mundial da UNESCO, além de uma rica história pela Rota da Seda.
O Tajiquistão é um país montanhoso, que tem como vizinhos a China, a leste, o Afeganistão, ao sul, o Quirguistão, ao norte, e o Uzbequistão, a oeste.
A maioria da sua população pertence ao grupo étnico tajique, povo que fala o idioma persa (oficialmente, denominado idioma tajique).
No Tajiquistão você vai encontrar paisagens naturais muito bonitas, com rios e belas cordilheiras, como as Cordilheiras de Pamir - formada pela união das cordilheiras Tian Shan, Karakorum, Kunlun e Indocuche, e apesar de não serem declaradas Patrimônio Mundial, as Montanhas Fann estão nos arredores do lago Iskanderkul, e exibem uma paisagem muito bonita e selvagem.
Mas, se também quiser sentir a história de um país, cravada nas suas ruas e na sua cultura (que neste caso resulta de influências persas, árabes, russas, turcas e iranianas), vale a pena visitar a capital e maior cidade do Tajiquistão - Duxambé.
O Tajiquistão foi governado pelo Império Samanida até ao século XIX, e depois disso, o país foi colonizado pela Rússia, mas, em 1917, aconteceu uma grande revolta contra a política absolutista russa, resultando na Revolução Russa.
Cerca de três anos mais tarde, o Tajiquistão tornou-se uma República Socialista Soviética Autônoma - RSSA Tajique, mantendo este regime até 1991.
A esta altura o país já ganhava a sua independência, no entanto, os conflitos estavam longe de acabar.
Um ano mais tarde, estourou uma guerra civil marcada por perseguição racial e muita pobreza, e só algum tempo depois, o Tajiquistão alcançou a estabilidade, e atualmente está se abrindo para o turismo.
Sarazm - uma cidade arqueológica localizada no noroeste do Tajiquistão, conhecida pela sua mineração de turquesa, e exploração agrícola e de cobre.
A UNESCO declarou Sarazm um Patrimônio Mundial - por “ser um sítio arqueológico que testemunha o desenvolvimento dos assentamentos humanos na Ásia Central, desde o quarto milênio, antes de Cristo. As suas ruínas demonstram o desenvolvimento de uma proto (primeira) urbanização da região”.
Duxambé é a capital e maior cidade do Tajiquistão, e algumas de suas principais atrações, além de passear pelas ruas, sentir a cultura e ouvir a história local, são: o Museu Nacional do Tajiquistão e o Rudaki Park.
No Museu Nacional você encontrará quatro departamentos de exposições: Departamento de História Natural, Departamento de História Antiga e Medieval, Departamento de História Moderna e Contemporânea, e Departamento de Belas Artes Aplicadas.
O Rudaki Park é um parque enorme, com uma grande extensão de árvores, jardins floridos, lagos e fontes.
A 30 km da capital, visite a Fortaleza Hissar - local onde era o palácio de um dos Bukhara Emirates, e hoje em dia, é um dos principais lugares históricos do Tajiquistão.
A gastronomia tajique tem muito em comum com as cozinhas - russa, afegã, iraniana, uzbeque, e o chá e os frutos secos, não podem faltar na mesa tajique.
Experimente o prato nacional do Tajiquistão - o palav (também conhecido como osh), um prato à base de arroz, feito com nabo ou cenoura amarela ralada, e pedaços de carne fritos em óleo vegetal ou gordura de carneiro - feito, especificamente, num qazan especial (um tipo de caldeirão em forma de wok).
Outro prato tradicional tajique é o qurutob - queijo salgado e seco, dissolvido em água, e servido sobre pedaços de pão feito com manteiga ou banha, chamado de fatir ravghani, o qual é acompanhado de cebola e outros vegetais fritos.
No Tajiquistão come-se bastante carne, e na rua, uma das iguarias típicas, são os shashlik - espetos de carne.
As sopas também são muito consumidas pelo tajiquistanês, pois são preparadas com vegetais e carne, e algumas contém até algum tipo de massa.
44 - TAILÂNDIA
Praias paradisíacas, festas alucinantes, preços competitivos, gastronomia deliciosa… Sim! A Tailândia é tudo isso, e muito mais!
Este país tem se tornado o destino asiático mais procurado por muitos brasileiros, pois com 10 horas à frente do fuso-horário de Brasília, a Tailândia está, literalmente, do outro lado do mundo, prontinha para recebê-los, mesmo com os efeitos sofridos pelo jetlag.
E não são só as horas que mudam - o idioma incompreensível, as cores e cheiros fortes, a devoção religiosa, e os costumes locais, poderão causar um certo choque cultural nos turistas, brasileiros ou não!
Apesar de ser um dos países mais visitados do mundo, o inglês na Tailândia ainda não é unanimidade, portanto, prepare-se para lidar com uma leve barreira linguística, em algumas situações.
A comida tailandesa costuma ser bastante apimentada (para o paladar brasileiro), e o senso estético é, no mínimo, exótico - com milhares de táxis rosas, amarelos e verdes, contrastando com monges vestidos de laranja, templos dourados, prédios cinzas, e um mar azul cristalino.
O budismo é a religião predominante no país, e mais do que isso, é um estilo de vida.
Os templos suntuosos fazem parte da paisagem e atraem fiéis e turistas, então, vista-se adequadamente antes de visitá-los, cobrindo ombros e joelhos.
Fotos do rei e da família real, estarão espalhadas pelo país e são dignas de grande respeito, portanto, não faça nenhum tipo de brincadeira ou crítica à realeza.
Apertos de mão, abraços e beijinhos, terão que dar lugar a um distante e afetuoso “wai” - cumprimento tradicional feito com as mãos unidas, em forma de reza, e na altura do peito, acompanhado de uma leve inclinação para frente.
Não toque a cabeça de ninguém, e lembre-se de tirar os sapatos, antes de entrar nos templos e nas casas, pois na Tailândia a cabeça é sagrada, e os pés são considerados impuros.
Opte por deixar os casacos, quando sair do hotel, e não esqueça de levar o filtro solar, pois as temperaturas no país são elevadas, e isso pode até parecer atrativo quando se está nas ilhas e nas praias paradisíacas, mas enquanto estiver andando pelas cidades, isso te causará um certo incômodo, devido ao calor intenso.
Felizmente, existem shoppings e lojinhas de conveniência com ar condicionado por todo o canto, mas mesmo assim, use roupas leves durantes os passeios, ou deixe para comprar lá mesmo, já que a variedade é enorme e os preços são excelentes.
Como em qualquer outra viagem, evite fazer tudo ao mesmo tempo, e tente não visitar vários lugares de uma só vez, pois muitas atrações tem horários de funcionamento limitados, e nem sempre distâncias curtas, é sinônimo de pouco tempo de deslocamento.
A Tailândia será melhor aproveitada se for aprecidada com calma, e não é a toa que a filosofia de vida do país é o “Mai Pen Rai”, algo como - “sem problemas”.
Caso alguma coisa pareça mais lenta ou menos eficiente, do que você já está acostumado, não se aborreça e mantenha o seu senso de humor - sorria e lembre-se: você está passeando, então, aproveite os momentos.
A Tailândia é considerada um destino muito seguro, pois assaltos à mão armada, sequestros, e tráfico de drogas, possuem penas pesadas e são, praticamente, inexistentes no país.
No entanto, como em qualquer lugar do mundo, tome os cuidados básicos - ficar atento aos golpes contra os turistas, é um deles.
Não dê atenção a estranhos que aparecem do nada, querendo dar “dicas” sobre lugares ou restaurantes, e não confie em ninguém que diga que determinada atração está fechada, e queira te levar a outro lugar.
Esses são golpes bem conhecidos que visam apenas tirar dinheiro da sua carteira, sem violência, mas com muita malandragem.
Também tenha cuidado com coisas que pareçam baratas demais, pois, por mais que a moeda da Tailândia seja desvalorizada, motorista nenhum de tuk-tuk, vai te levar para passear o dia todo, por apenas US$ 1.
“Joias raras” e “antiguidades” vendidas na rua, provavelmente são falsas, e táxis - somente os que tem taxímetro, e muita atenção ao alugar motos e jetskis.
A Tailândia não conquistou uma posição privilegiada no turismo, à toa - o país é incrível e o povo é extremamente acolhedor, então, aproveite as praias, as festas e os excelentes preços de tudo, mas, evite colaborar com o turismo predatório, o qual afeta, diretamente - a natureza e os animais.
Não exagere no álcool e recuse qualquer tipo de droga (as leis são severas no país, e as infringindo, você poderá se dar mal).
Respeite as autoridades e as leis locais - não se envolva em confusão ou manifestações políticas, e tente não fazer uma sequência muito hardcore, do filme: Se beber, não case!
Tenho cuidado com os temperos fortes, principalmente com a pimenta, que poderá desarranjar o seu organismo.
Água da torneira, nem pensar! Só confie em água de fonte segura, preferencialmente, engarrafada e lacrada, compradas em lojas de confiança.
O país é seguro e problemas com turistas, especialmente brasileiros, são bem raros, mas, vale a pena anotar o contato da Embaixada do Brasil, em Bangkok, para o caso de emergência.
45 - TIMOR-LESTE OU REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
Timor-Leste é, na realidade, uma ilha feiticeira - alguém assim disse e escreveu, e então, a definiram com toda propriedade - saiba que se você viajar até esta jovem nação, jamais a esquecerá! Aliás, é quase certeza, que lá regressará!
O envolvimento da ilha com a sua população funciona como um imã que atrai os turistas, afinal, viajar para o Timor-Leste é levar o turismo 100% à sério.
No Timor-Leste você fará um turismo no sentido exato da palavra - valorizando o aspecto cultural, a natureza, a humanidade, a simpatia e o acolhimento da população, e sobretudo, as paisagens lindas que trará na sua memória, na volta para casa.
Sim, saiba que é raríssimo visitar o Timor-Leste e não trazer no coração toda a história do local, pois a vontade de regressar começa logo na partida, e as saudades, corroem os que não regressam.
Além da capital Díli, ex-colônia portuguesa, existe uma série de atrativos naturais no Timor-Leste, e engana-se quem imagina que uma viagem a este país, resume-se apenas em conhecer Díli e seus arredores, pois no seu interior - os chamados “distritos”, também encontram-se excelentes surpresas.
Entre paisagens espetaculares, os resquícios da colonização portuguesa e da brutal ocupação indonésia, ainda são visíveis - vilas típicas, arrozais e praias semi-virgens, pontilham a pequena nação do Sudeste Asiático.
Mas, veículos 4x4 são necessários para transpor as pequenas estradas e trilhas off-road, as quais levam os turistas aos atrativos mais interessantes, principalmente, os que curtem turismo de aventura.
Por toda a costa, pontos de mergulho com barreiras de corais intocadas, são um dos principais chamarizes de Timor-Leste que, aos poucos, começa a aparecer no radar de mergulhadores mais intrépidos.
A cultura local e seu sincretismo - entre o catolicismo e o animismo, toma contornos mais nítidos, conforme a distância até a capital aumenta.
Entre as montanhas e o mar, Timor-Leste apresenta um repertório exuberante de atrações e cultura.
Timor-Leste, oficialmente - República Democrática de Timor-Leste, é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático, além do exclave¹ de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, ao norte, e do ilhéu de Jaco, ao largo da ponta leste da ilha.
As únicas fronteiras terrestres que o país tem, o ligam à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul, e oeste de Oecusse, mas, tem também a fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, ao sul.
O Timor-Leste tem extensão territorial de 14.874 km², e sua capital é Díli, situada na costa norte.
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio, no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje - o tétum (mais falado na capital).
Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico, aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.
O país foi colonizado pelo Império Português no século XVI, e era conhecido como Timor-Português até a descolonização do país, no final de 1975, quando o Timor-Leste declarou a sua independência, e no final daquele mesmo ano, foi invadido e ocupado pela Indonésia, sendo anexado como a 27ª província do país, no ano seguinte.
Em 1999, após um ato de autodeterminação, patrocinado pelas Nações Unidas, o governo indonésio deixou o controle do território, e Timor-Leste tornou-se o primeiro novo Estado soberano, do século XXI, em 20 de maio de 2002, e logo após a sua independência, o país se tornou membro das Nações Unidas, e também da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Este é um dos dois países, predominantemente cristãos, no sudeste da Ásia, sendo o outro, as Filipinas.
O Timor-Leste tem uma renda média inferior à da economia mundial, sendo que, 37,4% da população do país vive abaixo da linha da pobreza, o que significa - viver com menos de US$ 1,25 por dia, e com cerca de 50% da população permanecendo no analfabetismo, o que faz com que seu IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, ocupe o 128º lugar.
O país continua a sofrer os efeitos colaterais de uma luta que durou décadas - pela independência contra a ocupação indonésia, a qual danificou, severamente, a infraestrutura do país, e matou, pelo menos - cem mil pessoas.
Seu território é montanhoso e de origem vulcânica, com alguns vulcões extintos, alguns trechos de mata densa, e algumas cachoeiras.
A área total do país é menor que a de Sergipe, e está separado da Austrália pelo Mar de Timor, onde também está a cidade de Darwin, a cerca de 650 km de distância de Dili.
O evento Darwin Dili Yacht Rallym, ocorre todo ano - partindo de Darwin, passando pela ilha de Jaco e terminando em Díli.
Timor-Leste tem imenso potencial turístico, o qual vem se desenvolvendo, ainda mais, nos últimos anos - tem belas praias, ótimos locais para mergulhar, grande patrimônio histórico da época portuguesa, e muitas tradições culturais nativas.
46 - TURCOMENISTÃO OU TURQUEMENISTÃO
O Turcomenistão é um país pouquíssimo conhecido por nós brasileiros, mas sem dúvidas, ele é surpreendente - deserto de areia fofa, simplicidade, modernidade, irreverência, sítios arqueológicos recheados de história, cratera que queima no meio do deserto, sistema político diferenciado, e toneladas de mármore e ouro - espalhados pela capital do país, Ashgabat, são alguns dos atrativos do Turcomenistão.
O país está localizado na Ásia Central e faz fronteira com o Irã, Afeganistão, Cazaquistão e Uzbequistão.
O Turcomenistão, assim como os seus vizinhos da Ásia Central - Uzbequistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Cazaquistão, é uma ex-república soviética, ou seja, estes países fazem parte dos 15 Estados independentes que emergiram, após a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em 1991.
Hoje, o Turcomenistão vive um momento interessante e bastante diferente de seus vizinhos - economicamente, é o país mais rico, porém, possui uma fama “a la” Coreia do Norte, quando o aspecto político é colocado em pauta.
Sua capital, Ashgabat, é cheia de construções suntuosas, com direito até a pontos de ônibus com ar condicionado, faixas de trânsito luminosas, muitos soldados (em cada m²), além de outros exageros, porém, a cidade é super deserta.
Na maioria dos prédios públicos é proibido fotografar, tanto por fora, quanto por dentro, e todo o tempo percebe-se guardas observando turistas, os quais se mantém em contato, por meio de escutas, controlando, passo-a-passo, o turista que passeia pela capital.
Praticamente, não existem crimes na capital, mas se acontecer um homicídio (o que é muito raro), o caso é televisionado e ganha grande repercussão, o que dá a entender, que as pessoas possuem muito medo do governo - e vem daí, a comparação com a Coréia do Norte.
Existe um mega projeto do antigo presidente - orçado em 30 bilhões de dólares, para construir um rio no meio do deserto de Karakum - deserto que corta o país inteiro, já que, só o deserto de Karakum representa 70% da área de Turcomenistão.
A população deste país é esparsa - uma média de uma pessoa a cada 6,5 Km.
A capital do país tem milhares de fontes espalhadas pela cidade, e o principal motivo disso, além da estética, é ajudar a baixar as elevadas temperaturas, e um diferencial destas, é que todas as fontes são, como tudo na cidade, de mármore branco, e a água que corre por elas é especial - água mineral, isso para não alterar a cor da pedra.
O turismo representa menos de 1% da renda do país, e não é interessante para eles, por alguns motivos - o primeiro é porque 73% da renda vem da indústria de gás, óleo e eletricidade, e isso já representa muito para a economia do país.
O segundo motivo, é que eles não fazem a mínima questão de ter a “turistada” aparecendo por lá.
Vamos entender melhor isto - já vimos que turistas são "personas non gratas" para os turquemenistanês, e a entrada de jornalistas também não é bem vinda, e o resultado disso, é a falta de informações sobre o Turcomenistão no Google, que, aliás, quando são encontradas - são um tanto quanto distorcidas ou escassas.
O governo dificulta a entrada dos estrangeiros porque, realmente, não querem que o mundo saiba muito sobre o seu país, e tem medo que jornalistas possam escrever coisas distorcidas do que é visto por lá.
Um jornalista russo, certa vez, fez uma matéria criticando o presidente do país, a qual desencadeou uma repercussão muito negativa para o governante - o título da reportagem era “All population in the prison”, fazendo alusão ao sistema político de ditadura, onde o presidente afirma não ser, uma vez que foi eleito através da democracia.
O que o presidente enfatiza é: “temos nosso sistema político e funciona bem, olhe para as outras repúblicas soviéticas, somos a que está melhor, economicamente, e não precisamos da aprovação de ninguém.”
Outro motivo para justificar a escassez do turismo, no Turcomenistão, é que uma viagem para lá - no modo independente (viajar pelo país, sozinho), é impossível, pois todo turista precisará ter um guia local (ligado ao governo e conhecedor de todos os atrativos a serem visitados), e que o acompanhe o tempo todo.
A população consegue ter uma boa renda per capita - o salário médio chega a US$ 300, o que é mais do que suficiente, para uma vida digna no país.
O governo dá saúde, educação, gás, algumas famílias conseguem até apartamentos para a moradia, e sendo assim, nem sempre os trezentos dólares ganhos são gastos pela população, pois quase tudo é ofertado pelo governo.
E isso dá certo porque é proporcionado pelo poder interno, mas pouquíssimo se têm do poder externo, mantendo o país ainda mais fechado.
Para conseguir o visto para o Turcomenistão, nem sempre é fácil - na realidade, o visto é obtido na chegada ao país, porém, é preciso ter uma carta convite de uma companhia registrada no Turcomenistão, com pré-aprovação do Ministério das Relações Exteriores.
Também deverá ser pago uma taxa de, aproximadamente, US$ 61,00, além, da obrigatoriedade de se ter um guia local que acompanhe a viagem de cada turista, ou do grupo - este guia servirá para delimitar o que o turista poderá ver, ou onde poderá ir.
Sobre como se comportar no país - é proibido tirar fotos de prédios públicos, bem como, parar em frente deles.
Apesar de o país abrigar a maior mesquita da Ásia Central, a população não é tão religiosa assim, pois os dados mostram que a maioria é muçulmana, mas não praticante - talvez pela herança soviética, onde a prática religiosa era proibida.
A roupa típica do país, para as mulheres - é um vestido longo - de cor única, com uma aplicação de bordado na frente, além de um turbante colorido na cabeça.
As mulheres deste país são chiques e elegantes, e não se vê por lá, ninguém usando minissaias, bermudas ou shorts, o que poderá ser até desconfortável para um (a) estrangeiro (a) - e não por questões religiosas, mas sim, por uma questão de costume local, usar roupas deste tipo em meio à população turquemenistanêsa.
Mulheres calçando botinas, calças e roupas nada elegantes, chamam a atenção da população local, então, imagine só os mini comprimentos?
Assim sendo, é melhor evitar, até porque, muitos dos passeios exigem roupas mais apropriadas e confortáveis, e a sugestão é cobrir pernas e ombros.
O idioma oficial do país é o turcomeno, pois poucas pessoas falam inglês por lá.
E para finalizar, alguns atrativos turísticos para incluir em seu roteiro - Ashgabat (capital), a Cratera de Darvaza, os sítios arqueológicos recheados de história, e as cidades - Merv, Erbent e Gonur Depe.
47 - TURQUIA OU REPÚBLICA DA TURQUIA
A Turquia é, oficialmente, a República da Turquia, um país transcontinental bastante histórico, localizado na Europa e na Ásia.
Com 84 milhões de habitantes, o país turco está localizado na península da Anatólia - na Ásia Ocidental, e na península dos Balcãs - no sudeste da Europa.
O país é cercado por mar - em três lados, sendo o Mar Egeu - a oeste, o Mar Negro - do lado norte, e o Mar Mediterrâneo - no sul.
Toda a beleza e a fama da Turquia está alinhada com as suas cores quentes, praias belíssimas, temperos cheirosos, gastronomia intensa, muitas florestas, e também maravilhas romanas históricas.
Ao todo, são 16 locais de preservação da história - Patrimônios Mundiais da UNESCO, os quais revelam uma grande história do Império Romano.
O Turismo da Turquia possui uma grande quantidade de atrações turísticas, entre elas, a icônica Mesquita Azul, em Istambul, para quem deseja viver uma verdadeira experiência espiritual.
Se você é um turista que gosta de conhecer a história do local, precisa ir até o museu Hagia Sophia, para entender a mistura das diferentes religiões, em apenas um lugar.
A gastronomia turca é um dos pontos altos, com diversos sabores e pratos tradicionais deliciosos, no entanto, ao escolher onde comer, é importante optar por restaurantes que exibam o menu com preços, claramente, visíveis.
Experimentar a gastronomia local, sem a preocupação de ser explorado financeiramente, te permitirá desfrutar, plenamente, das delícias culinárias que a Turquia tem a oferecer, desde gözlemes até baklavas.
Quando pensamos em experimentar atividades diferentes, a Turquia oferece uma infinidade de opções - tudo nela é colorido, com cheiros intensos, e muita coisa para se conhecer, como uma exótica caminhada até o Vale do Amor, ou então, explorar o Mar Mediterrâneo e curtir os dias de sol, nas belas praias da Turquia.
No litoral da Turquia você poderá praticar atividades como caiaque, mergulho com snorkel, ou outras opções aquáticas divertidas.
Nas noites turcas, você poderá ir a um show interativo para assistir a dança tradicional turca.
O custo de vida na Turquia não é muito alto, se comparado à outros países da Europa e da Ásia.
No geral, a Turquia é um país seguro para os turistas, no entanto, como em qualquer destino popular, existem áreas que exigirão mais cuidados, especialmente à noite, ou em locais menos frequentados pelos turistas, por isso, informe-se sobre as áreas específicas a serem evitadas, em cada cidade que visitar.
As autoridades turcas também mantêm um alto nível de segurança, nas áreas turísticas populares e locais históricos.
A Turquia fica entre a Europa e a Ásia, e faz fronteira com oito países: Bulgária, Grécia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Irã, Iraque e a Síria.
A cidade mais famosa da Turquia é Istambul, e fica mais perto da Europa e da Bulgária.
Tradicionalmente, os homens são os que trabalham na Turquia e têm a principal fonte de renda familiar, e por isso, normalmente, ficam livres da maioria dos afazeres domésticos, com exceção dos filhos meninos, que ainda precisam ajudar as suas mães.
Na Turquia, as mulheres são geralmente vistas como donas de casa, administrando o dinheiro, fazendo comida e limpando tudo.
Entretanto, elas podem trabalhar, dirigir e são livres para sair sozinhas, mas tudo dependerá da família em que está inserida, ou do marido que escolherem para casar.
Na Turquia existem alguns lugares que são frequentados somente por homens, e nas mesquitas todas as mulheres devem cobrir-se com burcas, pois, em locais religiosos e nas áreas rurais, espera-se que tanto homens, quanto mulheres, vistam-se - modestamente, ou seja, que evitem roupas que revelem muito a silhueta, como shorts curtos ou tops decotados.
Nas mesquitas, as mulheres são aconselhadas a cobrir a cabeça com um lenço, enquanto os homens devem usar calças que cubram os joelhos, pois respeitar esse código de vestimenta facilita a interação com a população local, além de demonstrar respeito pelas tradições culturais do país.
A Turquia é um país, majoritariamente, muçulmano e possui uma forte influência do Islã, especialmente nas comunidades rurais, e isso resulta em práticas conservadoras de vestuário, principalmente em relação às mulheres, mas não deixa de ser, também, em relação aos homens.
Agora que você já sabe, ao preparar a sua mala para uma viagem à Turquia, nao esqueça de levar lenços, saias ou vestidos mais longos, e para os homens é recomendável levar calças compridas, mesmo estando no verão.
Ao planejar uma viagem à Turquia, é importante compreender as normas culturais e sociais do país, para garantir uma experiência agradável e respeitosa, afinal, a Turquia é um país que combina tradições orientais, com influências ocidentais modernas.
Mas como turista, adaptar-se à essas normas, é essencial para poder aproveitar a sua estada ao máximo - compreendendo e respeitando essa mistura de tradições, te ajudará a construir verdadeiros laços com este país, os quais abrirão portas, futuramente, para uma imersão mais autêntica na cultura turca.
Então, como já mencionado, a Turquia é um país predominantemente muçulmano, e sendo assim, muitas áreas ainda se mantêm conservadora, em relação às demonstrações de afeto em público.
Beijos, abraços e outras formas de contato físico íntimo entre os casais, não são bem vistos quando em locais públicos, especialmente nas áreas menos turísticas.
Respeitar os costumes turcos, criará um atmosfera confortável - tanto para a população local, quanto para os turistas.
Abordar temas políticos na Turquia pode ser delicado, especialmente para os turistas que talvez não estejam familiarizados com a complexidade e a sensibilidade, das questões políticas locais.
Aliás, durante a sua estada no país, é aconselhável evitar debates políticos ou comentários sobre o governo turco.
Na política da Turquia, como em muitos países, divergências de opinião podem ser mal interpretadas, e levar a mal entendidos desnecessários.
Além disso, a história política da Turquia é marcada por uma série de eventos significativos, os quais moldaram sua sociedade contemporânea.
Desde o estabelecimento da República Turca, em 1923, o país passou por várias transformações políticas e sociais, e essas mudanças deixaram legados e percepções variadas entre a população, e que podem ser difíceis de entender, sem um conhecimento aprofundado do contexto histórico e social da Turquia.
Desde a arquitetura de Istambul, até as paisagens da Capadócia, cada característica da Turquia reflete a sua longa e rica história.
E por fim, uma curiosidade sobre a Turquia - o Göbekli Tepe¹, localizado no sudeste da Turquia, é considerado o templo mais antigo do mundo, com mais de 11.000 anos, o que o torna mais antigo que Stonehenge (Inglaterra), ou as Pirâmides Egípcias (Egito).
48 - UZBEQUISTÃO
Terra de nômades, construções soviéticas e cultura islâmica, o Uzbequistão é um país da Ásia Central ainda pouco explorado pelos turistas, e por isso, é o destino perfeito para turistas aventureiros que buscam experiências únicas.
Este país é, muitas vezes, chamado de Capital Cultural da Ásia Central, já que tem muitos teatros e óperas.
A história do Uzbequistão é marcada pela Rota da Seda - caminho que ficou conhecido como "elo" entre o Ocidente e o Oriente, na Antiguidade.
Assim como outros países da Ásia Central - Cazaquistão e o Quirguistão, o Uzbequistão teve um papel importante no intercâmbio de culturas, de bens e de ideias - entre a Europa, a China e a Índia.
O país é rico em joias arquitetônicas, e cidades antigas com vendedores de tapetes e sedas, todos profundamente ligados à história da Rota da Seda.
Quando você aterrissar em Tashkent, a capital do país, perceberá que um passeio pela cidade será um convite à uma introdução ao mundo exótico.
Na cidade antiga de Tashkent, você poderá conhecer o complexo arquitetônico Khazrati Imam - o qual abriga as "madrasas" (escolas religiosas) de Barak-khan e Kafal Shohi, e também poderá visitar uma biblioteca conhecida por ter o autêntico Corão de Usman - do século VII, e as madrasas de Kukeldash e Abdulkasim - dos séculos XVI e XIX.
Comuns em áreas de influência islâmica, os bazares também existem em Tashkent - o Chorsu Bazaar é um dos mais antigos mercados da cidade.
Entre muitos lugares para conhecer a história e a cultura do país, o Museu de Artes Aplicadas é um dos mais apreciados, pois possui uma coleção de tecidos e itens de artesanato, além da beleza arquitetônica da casa que abriga o museu, que por si só, já vale a visita.
Visite também a Praça da Independência - a qual abriga o Monumento da Independência e Humanitarismo (inaugurado em 1991), o Memorial da Segunda Guerra Mundial, o arco Ezgulik (situado na entrada da Praça) e, como não poderia faltar, o belo teatro de ópera e balé.
A cidade mais charmosa do Uzbequistão, no entanto, não é a capital - mas Khiva, uma cidade murada e no meio do deserto - encantadora!
Quando estiver por lá, não deixe de visitar o complexo arquitetônico Ichan-Kala, importante centro comercial da época da Rota da Seda.
Em Khiva também existem monumentos bem conservados, como a Torre de Kalta Minor - belíssima construção coberta por azulejos azuis, e a fortaleza Kunya-Ark, construída em 1688 - composta por mesquitas, harém e aposentos.
Outros atrativos turísticos são as madrasas de Mohammed Rahim Khan e Islam Khodja, o Palácio Tash Hovli, o mausoléu de Pahlavan Mahmud, a mesquita Juma e a madrasa Allikulikhan.
Contemporânea a Roma, Atenas e Babilônia, e com 2.500 anos de história - Samarkanda também foi eleita Patrimônio Mundial, pela Unesco.
Ainda em Samarkanda, não deixe de visitar a Praça de Registan, circundada por belíssimas madrasas, e vá ao mausoléu Gur-e Amir, cuja construção começou em 1401.
A Mesquita de Bibi Hanim começou a ser construída em 1399 e, diz a lenda, foi edificada a pedido de Bibi-Khanym - mulher de Amir Temur, como forma de mostrar o seu amor pelo marido.
Não deixe de fazer um passeio pelo Bazar Siab - um dos mercados mais antigos da Ásia Central, e prove os pães, as especiarias e os doces típicos.
Bukhara, por sua vez, é uma cidade multifacetada e de vários epítetos - conhecida como “sábia Bukhara“, “abençoada Bukhara“, “sacra Bukhara“ e “nobre Bukhara“.
Também considerada um dos maiores museus ao ar livre, da Ásia Central, Bukhara abriga mais de 4 mil monumentos, e tem mais de 5 mil anos de história, e por conta disso, em 1993, foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Em Bukhara, comece visitando os Mausoléus dos Samánidas e Chashma-Ayub, depois, siga até a Mesquita de Bolo Hauz e a Fortaleza de Ark, construída e ocupada no século V.
O Minarete de Kalyan é um dos atrativos turísticos mais famosos da cidade, e foi construído em 1.127, para convocar os muçulmanos a rezarem cinco vezes por dia.
Outros atrativos imperdíveis da região são a Mesquita Poi Kalyan, a madrasa Miri-Arab, a cúpula Toki Zargaron, as madrasas de Ulughbek e Abdullazizkan, a cúpula Toki Telpak Furushon, a mesquita Magoki Attory, a cúpula Toki Sarafon, o complexo arquitetônico Lyab-i Hauz (composto por madrasas e uma khanaka) e a madrasa Chor Minor, construída em 1807.
49 -VIETNÃ
A Ásia é o maior continente do planeta, abrigando uma rica diversidade cultural, geográfica e histórica, estendendo-se por uma vasta extensão territorial - desde os picos nevados do Himalaia, até as ilhas tropicais do Sudeste Asiático.
E neste extenso continente, encontra-se o Vietnã, uma nação localizada no Sudeste Asiático, famosa por sua herança cultural rica, e uma história marcada por conflitos e resiliência.
O Vietnã é uma nação de grande beleza natural, com paisagens que variam desde as majestosas montanhas, do norte - onde se encontra a famosa Baía de Ha Long, até as planícies férteis do delta do Rio Mekong, no sul.
Ao longo de sua história, o Vietnã passou por períodos de influência chinesa, colonização francesa e guerra, o que moldou, profundamente, a sua identidade nacional.
A Guerra do Vietnã, que ocorreu entre as décadas de 50 e 70, foi um dos conflitos mais impactantes do século XX, deixando uma marca na memória coletiva do país e do mundo.
Hoje, o Vietnã é uma nação em grande desenvolvimento, com uma economia em ascensão e uma crescente presença no cenário global.
Sua cultura, gastronomia e hospitalidade calorosa, o tornam um destino fascinante para turistas do mundo todo.
O Vietnã está situado no Sudeste Asiático, onde fica a península da Indochina, e é limitado pela China - ao norte, pelo Laos - a oeste, e pelo Camboja - a sudoeste.
No norte do país encontram-se as espetaculares montanhas do Vietnã, incluindo o sistema montanhoso do Himalaia, com picos cobertos de neve, como o monte Fansipan, o ponto mais alto do Vietnã, e também do Sudeste Asiático.
A região norte também é famosa pela Baía de Ha Long - um espetáculo natural de ilhas de calcário, cobertas de vegetação exuberante, a qual se ergue majestosamente, do mar da China Meridional.
Ao sul do Vietnã, encontra-se o delta do Rio Mekong - uma vasta área de planícies alagadas e rios, que deságuam no mar da China Meridional.
A geografia diversificada do país influenciou, fortemente, a agricultura - com suas terras férteis e propícias para o cultivo de diferentes tipos de plantações.
Sobre a vestimenta no país - leve roupas leves e confortáveis, principalmente, se estiver visitando o Vietnã durante os meses quentes, e se planeja visitar templos ou locais religiosos - tenha em mente que é apropriado vestir-se de forma modesta e adequada.
Tome cuidado com o trânsito, pois nas cidades vietnamitas ele é muito agitado, mas ao atravessar ruas movimentadas, faça-o de forma lenta e constante, e os motoristas irão contorná-lo.
Considere também usar aplicativos de transporte como Grab ou Uber, para facilitar o deslocamento pela cidade.
Sobre a gastronomia local - experimente a deliciosa comida vietnamita de rua, mas certifique-se de escolher lugares movimentados e populares, para garantir o frescor e a higiene dos alimentos.
Mantenha-se bem hidratado, especialmente durante os meses mais quentes, mas evite água da torneira, e opte por água engarrafada - disponível em todo o país.
Respeite a cultura e as tradições locais, pois aprender algumas frases básicas - em vietnamita, como “Olá” - Xin chào, e “Obrigado” -Cảm ơn, poderá ser muito apreciado pelos nativos.
O Vietnã é considerado um país, relativamente, seguro para turistas, mas é sempre importante manter os seus pertences em segurança, atento aos arredores, especialmente em áreas movimentadas
TERRITÓRIOS QUE REIVINDICAM STATUS DE PAÍS - TAIWAN E PALESTINA
50 - TAIWAN OU REPÚBLICA DE TAIWAN
É impossível conhecer a história de Taiwan sem visitar seus museus e memoriais, os quais revelam a rica história de superação, e de desenvolvimento do país.
Devido às divergências políticas, Taiwan declarou a sua independência somente há algumas décadas.
Para a China, trata-se apenas de uma província rebelde passível de anexação, enquanto para os taiwaneses, Taiwan é uma ilha soberana.
Quanto tempo permanecer em Taiwan, dependerá dos seus interesses e do estilo da sua viagem, mas recomenda-se uma estada de, no mínimo, uma semana - para aproveitar as principais atrações do país.
Mas, caso queira explorar apenas a capital - Taipei, dois dias inteiros serão o suficiente, porém, é importante escolher um hotel bem localizado, compatível com o seu estilo de viagem.
"Made in Taiwan" é quase, sempre, sinônimo de qualidade - em equipamentos eletrônicos, e não é à toa, pois quem visita o país encontra uma grande variedade de produtos na área de TI, à um excelente custo/benefício.
Nas principais cidades de Taiwan existem bairros inteiros que favorecem às compras - shoppings e feiras, que oferecem roupas, chás, artesanatos e muito mais.
A venda de jade e outras pedras preciosas, também é popular em Taiwan, pois atrai interessados do mundo todo, sedentos para fazerem bons negócios.
Comida de rua é uma marca registrada de Taiwan, e não dá para visitar o país sem experimentar algumas de suas iguarias típicas, presentes nas várias feirinhas espalhadas pelas cidades.
Não se surpreenda ao ver mercados noturnos abertos até a madrugada, e repletos de gente, pois é assim mesmo - comer nas feiras já faz parte da cultura de Taiwan.
Embora as grandes cidades de Taiwan possam parecer "selvas de pedra", mais da metade do país é coberta por florestas, e áreas de proteção ambiental.
Belos parques, montanhas, cachoeiras e até praias - podem ser encontradas em Taiwan, tornando o país um provável e surpreendente destino para a prática do ecoturismo.
O budismo, taoísmo e crenças ancestrais - são algumas das religiões praticadas em Taiwan, e com total liberdade religiosa, é fácil encontrar templos, nos grandes centros urbanos, e até mesmo santuários, nas florestas.
A fé move montanhas, e em Taiwan rege o dia a dia da população local, que todas as manhãs acende incensos e realiza as suas preces, nos templos.
Taiwan, e sua capital Taipé, é um território localizado na Ásia Oriental.
Historicamente, Taiwan é considerado uma parte integrante da República Popular da China, apesar da elevada autonomia política, e também econômica.
A República de Taiwan foi fundada devido ao exílio de oposicionistas do governo comunista chinês.
A geografia de Taiwan é caracterizada pelo relevo montanhoso e pelo clima tropical.
Seu território é densamente povoado, a economia local é uma das mais desenvolvidas de toda a Ásia, tem uma ótima infraestrutura de transportes e comunicações, grande liberdade de expressão, e uma cultura aberta ao multiculturalismo.
A República de Taiwan é um dos quatro Tigres Asiáticos - junto de Singapura, Hong Kong e Coreia do Sul.
Não é considerada um país - haja vista que carece de reconhecimento das principais organizações internacionais, assim como, pela maior parte dos países do planeta.
Taiwan é considerada pela China, uma província, ou seja, parte integrante do território chinês, ocupada por chineses que fugiram do governo comunista local.
Mesmo carente de reconhecimento internacional, Taiwan possui uma grande autonomia em termos políticos e econômicos.
A ilha também possui características culturais bastantes marcantes, além de ser considerada uma potência econômica regional.
Ademais, Taiwan conta com o apoio de nações importantes, em termos geopolíticos, com destaque para os Estados Unidos.
A República de Taiwan é considerada um território altamente desenvolvido - possui uma infraestrutura bastante moderna, com destaque para a ampla rede de transportes e comunicações da ilha, com o uso de trens de alta velocidade, e a universalização da internet - estes, sendo apenas alguns dos exemplos do desenvolvimento das estruturas locais.
Em termos de serviços, Taiwan oferece para a sua população, uma estrutura de qualidade, nas áreas de saúde e educação.
A ilha também possui destaque na adoção de políticas públicas, ambientalmente sustentáveis, e na implementação de robustos sistemas de tratamento de água, esgoto e coleta de lixo.
A República de Taiwan possui cerca de 23,5 milhões de habitantes, logo, esse é um território densamente povoado, com altos índices de população nas zonas urbanas.
A maior parte da população de Taiwan é formada por pessoas de origem étnica chinesa, além de outros grupos étnicos regionais.
A população local apresenta um consistente índice de crescimento, além de elevados indicadores, em termos de expectativa de vida e taxa de alfabetismo.
Em termos gerais, os taiwaneses desfrutam de um elevado padrão de vida, sendo que o índice de desenvolvimento humano local é considerado muito elevado.
As cidades de Taiwan que possuem mais de 1 milhão de habitantes são: Nova Taipé, Kaohsiung, Taichung, Taipé, Taoyuan e Tainan.
51 - PALESTINA
Se você gosta de lugares diferentes e repletos de história, então você precisa conhecer a Palestina.
A Palestina é uma terra linda, com cidades de 10 mil anos de história, e região sagrada para três religiões.
É também o local onde Jesus nasceu, onde profetas importantes viveram, enfim, é repleta de histórias que formaram a nossa civilização, além de ter um povo, extremamente, carinhoso, generoso e gentil.
A Palestina é o local onde Jesus teria parado para descansar, enquanto carregava a cruz.
Sim, isso mesmo! A Palestina é palco de muitas guerras, desde 1940, e vive em intenso conflito com Israel, desde sempre.
Acontece que a Palestina não se resume apenas a isso, pois como mencionado, o local é um destino turístico importante, principalmente, para quem gosta de visitar lugares ricos em história.
Além das atrações históricas, a gentileza e a amabilidade dos palestinos - é cativante, pois eles têm uma generosidade infinita!
Somente pelas atrações naturais, como os desertos, o Mar Morto e o Mar Vermelho, já valeria a pena a visita, mas, além disso, esses lugares guardam uma inestimável importância histórica, pois profetas importantes pisaram nessas terras.
Você pode até não acreditar em nenhuma religião, mas é inegável a importância que essas pessoas tiveram para a nossa civilização, e em cada esquina desta, que é conhecida por "Terra Santa - existem histórias que mudaram o rumo da nossa civilização.
Como mencionado, a região entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão - é sagrada para três religiões: para os judeus, é a "terra prometida" para onde Moisés guiou os hebreus, e é onde está o maior símbolo da resistência judaica - o Muro das Lamentações, única parede que restou do templo de Herodes.
Para os cristãos, é a terra onde Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou.
Já os muçulmanos acreditam que ali, é onde o profeta Maomé teria ascendido aos céus e voltado a Terra, para contar o que viu no paraíso.
Quando estiver em território palestino, apague do celular todo o conteúdo relacionado à Palestina (policiais poderão fiscalizar suas fotos e redes sociais).
Sim, o exército de Israel invade territórios palestinos onde existem conflitos, mas isso, geralmente, acontece longe das áreas turísticas, nos campos de refugiados.
Na verdade não é tão perigoso, levando em conta tudo o que pode acontecer numa zona de conflito, e fora isso, o dia a dia é tranquilo na Palestina.
O contrassenso é ver que a Palestina é um local perigoso apenas para os palestinos, pois são os que têm a sua liberdade restringida, pelas leis de Israel.
Nenhum traje especial é necessário para visitar a Palestina - o véu não é obrigatório, a não ser que você resolva entrar nas mesquitas.
O final de semana na Palestina é diferente dos demais países árabes, pois como existem muitos cristãos na região, alguns locais fazem o final de semana na sexta-feira - dia sagrado para os muçulmanos, e no sábado, já outros fazem na sexta e no domingo - dia sagrado para os cristãos.
Atualmente, a Palestina tem certa autonomia política, sendo considerada “estado observador não membro” pela ONU, desde 2012.
Mesmo assim, todo o seu território ainda é controlado, militarmente, por Israel.
E por fim, você deve estar se perguntando: "O que visitar na Palestina?", e aí vão algumas sugestões: Belém (Bethlehem), Nablus, Hebron, Jericó, Ramallah e Jerusalém.
AVISO IMPORTANTE
Devido ao fato de não sabermos, ao certo - a quem pertencem os atrativos turísticos encontrados na Palestina, entendam que alguns destes, poderão estar em publicações da internet como sendo da Palestina, mas também de Israel - ao mesmo tempo, uma vez que Palestina está dentro de terras israelenses, como se apresenta, no mapa abaixo.
ENTIDADES ESPECIAIS DA CHINA - HONG KONG E MACAU
52 - HONG KONG
Hong Kong, uma cidade/ilha - exótica e ao mesmo tempo encantadora, está localizada na região sudeste da China.
A cidade de Hong Kong é uma das Regiões Administrativas Especiais da China, assim como Macau, e isso significa que a cidade tem uma certa independência, em relação ao resto do país, contando inclusive, com seu próprio governo e sua moeda própria - o dólar de Hong Kong.
Durante 156 anos Hong Kong foi colonizada pela Inglaterra, mas foi somente em 1997 que a cidade passou a pertencer à China, e é por esse motivo que se nota muitos traços da modernidade europeia, em meio à cultura milenar chinesa.
Diferentemente do resto da China, onde o idioma oficial é o mandarim, Hong Kong tem duas línguas oficiais - o cantonês e o inglês.
O lema da cidade é “um país, dois sistemas”, por isso, as opções de o que fazer em Hong Kong, são extremamente amplas e variadas.
Conhecida por muitos, como a China Capitalista, lá não existe limitação de internet, como no resto do país.
Essa dica não é, necessariamente, sobre o que fazer em Hong Kong, mas sim, sobre o que fazer fora de Hong Kong, como, por exemplo, visitar Macau - uma cidade vizinha que, assim como o Brasil, foi colonizada pelos portugueses e por esse motivo, o português lá, também é muito falado.
A cidade também possui inúmeras opções para quem curte fazer compras, além de uma vida noturna agitada, com vários bares, restaurantes, pubs e baladas.
Os templos milenares da cidade, também são um prato cheio para quem quiser conhecer um pouco mais, sobre a espiritualidade chinesa.
À primeira vista, a cidade pode parecer bastante urbanizada, mas não se deixe enganar pela quantidade de prédios e arranha-céus, pois cerca de 70% da cidade é composta por áreas verdes, e com cerca de 40% do seu território dedicado a parques e reservas naturais, ela se torna um roteiro incrível para os que gostam de contato direto com a natureza, e esse é um dos motivos que fazem com que a lista - "o que fazer em Hong Kong", seja tão longa.
De Hong Kong é possível chegar a Macau de barco, pois existem vários veículos como este, que fazem o percurso de ida e volta, durante todo o dia e, inclusive, durante a madrugada.
Por lá poderão ser encontrados vários pratos típicos da culinária portuguesa, como o pastel de nata, por exemplo.
A cidade também é famosa pelos seus cassinos, com destaque para o Venetian, considerado o maior cassino do Mundo.
Hong Kong não tem uma capital oficial, pois não é um país, mas sim uma Região Administrativa Especial da China - um lugar com vários atrativos para se visitar, os quais oferecem experiências bastante distintas.
Em Hong Kong existem opções para quem quer ir a mercados, para quem quer conhecer o lado espiritual da cidade, para se divertir, e para ver paisagens naturais, enfim, existem opções para todos!
Recomenda-se ficar ao menos 4 dias, tempo necessário para ver o básico do que a cidade tem a oferecer aos seus visitantes, mas se você conseguir esticar um pouquinho mais, ainda poderá aproveitar para passar um dia em Macau, que assim como Hong Kong, é uma região administrativa da China.
Hong Kong é uma ilha/cidade, e seu território é composto também por Lantau, por Kowloon e Novos Territórios, então, tentar dividir a programação de acordo com a localização, economizará tempo em deslocamento.
A maior atração da ilha de Hong Kong, é um passeio imperdível ao Victoria Peak, também chamado de The Peak - um morro que tem uma vista sensacional da cidade, e a subida pode ser feita a pé, com o transporte público ou com o tradicional funicular.
Se afastando um pouco da região central, em Lantau, está um dos maiores atrativos de Hong Kong, o Buda Gigante - para conhecer o local, a maneira mais divertida é pegar um teleférico, o qual faz um trajeto de 6 km até o vilarejo onde está a estátua de Buda, com 34 m de altura.
Outro passeio legal é caminhar pela área de Causeway Bay, que tem muitos shoppings, lojas de departamento e restaurantes.
Ainda em Hong Kong, visite o Man Mo Temple - um templo que tem espirais enormes de incenso, aproveite para fazer um passeio de roda gigante - na Hong Kong Observation Wheel, e atravesse a baía na Star Ferry - uma embarcação que vai até Kowloon.
Durante a noite, a estação da Star Ferry, de Kowloon, é perfeita para admirar o skyline de Hong Kong, para apreciar o show de luzes que acontece nos edifícios da cidade.
Outro ponto estratégico para observar Hong Kong do alto, é subir ao observatório do Sky100, o maior prédio da cidade.
Outro lugar que fica próximo e arranca suspiros, é o Po Lin Monastery - um salão com dez mil estátuas de Buda.
Se o tempo ainda permitir, divirta-se no Ocean Park, na Hong Kong Disneyland.
53 - MACAU
Macau é uma Região Administrativa Especial da China (RAE), a qual esteve sob a administração portuguesa até 1999, situada na costa sul da China, na margem oeste do estuário do Zhu Jiang, rio das Pérolas, a cerca de 60 km de Hong-Kong, e possui uma área de 28,2 km², contando com as ilhas de Taipa e de Coloane.
Macau teve, durante a administração portuguesa, o nome de Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, a qual é ligada à ilha de Taipa, através de uma ponte que, por sua vez, comunica-se com a Ilha de Coloane, através de uma estrada construída sobre um dique.
Embora Macau não tenha uma agricultura desenvolvida, seu desempenho é extremamente importante no comércio da região, sendo suas exportações constituídas de produtos têxteis, vestuário, fogos de artifício, brinquedos, vinhos chineses, incensos, arcas de cânfora, flores artificiais e os componentes eletrônicos.
Já o turismo, é atraído pela pitoresca paisagem e, sobretudo, pelo fascínio dos jogos nos cassinos, e pelas apostas no canídromo (local onde se realizam corridas de cães) - entretenimentos que são importantíssimos para a economia da região.
A população de Macau é de 646.800 habitantes (2015), dos quais, aproximadamente - 93% são chineses e 1% são portugueses.
Macau, assim como Hong Kong, é uma Região Administrativa Especial da China, sendo a distância entre elas - cerca de uma hora de viagem.
Uma das heranças mais interessantes da presença portuguesa, em Macau, é que o português continua sendo uma das línguas oficiais da região, junto do chinês.
A verdade é que, na prática, as pessoas não falam português por lá, mas em todas as placas e sinalizações da cidade, encontram-se palavras em português, e isso deixa o passeio ainda mais interessante e divertido, afinal, não é comum ver tantas placas em língua portuguesa, num lugar tão distante do Brasil, e cheio de chineses!
E o que Macau tem de diferente? Bem, além do português, um centro histórico com edifícios coloniais, ruas de paralelepípedos ou calçadas com pedras portuguesas, igrejas católicas, etc.
Caminhando pelo centro histórico, será fácil encontrar pastel de Belém (pastel de nata), o qual é vendido em muitos lugares, como restaurantes que servem comida portuguesa, bolinho de bacalhau ou outros pratos típicos de Portugal.
O turismo, e principalmente a indústria da aposta, está fazendo com que Macau se desenvolva rapidamente, pois os turistas da China continental, viajam em peso para Macau, só para apostar nos cassinos, já que no restante da China é proibido.
O turismo voltado para os cassinos e as apostas, são tão expressivos que, em 2013, a receita dos cassinos de Macau, foi 7 vezes maior do que a receita dos cassinos de Las Vegas.
A estrutura de Macau para o turismo é boa, e grandes redes hoteleiras já estão presentes na cidade, e entre as grandes atrações para os turistas que desejarem ir aos cassinos, está o Venetian - o maior cassino do mundo.
Apresentação feita - ÁSIA, 49 países, 2 territórios que reivindicam status de país e 2 entidades especiais da China.
Vamos agora turistar pela EUROPA?
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