PARQUE NACIONAL DE KOMODO (INDONÉSIA)
PARQUE NACIONAL DE KOMODO
Tenggara/Indonésia
O Parque Nacional de Komodo fica na área das Pequenas Ilhas Sunda, em Tenggara, a leste de Bali, na Indonésia. Em 1977, as Ilhas Komodo, Rinca e Padar foram declaradas pela UNESCO como reservas de biosfera.
Em 1980 o governo indonésio fundou o Parque Nacional de Komodo, originalmente só como área protegida para os dragões-de-Komodo. Em 1991 ele foi declarado pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Nas três ilhas povoadas - Komodo, Rinca e Papagarang - vivem pacificamente com o “dragão-de-Komodo”, cerca de 5000 pessoas.
O Parque Nacional de Komodo é extraordinário, pois lá vive uma grande parte dos últimos 3.000 “dragões de Komodo“, o maior lagarto do mundo.
Estes lagartos gigantes são os últimos da sua espécie, que primeiramente, eram comuns em toda a Indonésia e Austrália, e por este motivo, o Instituto Nacional de Conservação da Natureza – IUCN, passou a classificar o lagarto de Komodo como ameaçado, pois com sua língua cortada, ele realmente lembra uma criatura das fábulas!
O dragão-de-Komodo pode chegar a 3 metros de comprimento e mais de 70 quilos de massa corporal. No cardápio carnívoro deste protagonista do Parque, encontram-se pequenos veados, cabritos e frangos, sendo o cervo-de-Timor a sua principal presa.
Estes lagartos gigantes são rápidos e tidos como agressivos, mas ataques a seres humanos são raros, porém, acontecem de vez em quando. Dragões-de-Komodo jovens são excelentes trepadores, mantendo-se quase que exclusivamente sobre árvores.
Distribuídos pelas 5 ilhas do Parque Nacional: Komodo, Rinca, Padar, Nusar Kode e Gili Motang, contar os exemplares não é tarefa fácil, porque eles nadam frequentemente entre uma ilha e outra.
Além dos lagartões de Komodo, são originários do Parque Nacional também outras 32 espécies de mamíferos, como por exemplo o cervo-de-Timor, os porcos selvagens, o macaco-caranguejeiro, o búfalo aquático, 37 espécies de répteis e 128 de pássaros, a galinha-do-mato-de-reinwardt e o sabiá-barulhento-da-Ásia.
A região tem uma paisagem muito especial, tanto a terrestre quanto a aquática. Nas águas ao entorno das ilhas, vivem cerca de 1.000 espécies de peixes, 260 espécies de recifes de coral, 70 diferentes esponjas, 17 espécies de golfinhos e baleias, e 2 espécies de tartarugas-marinhas.
Desde que foram implementadas as medidas de proteção, a pesca com explosivos foi suspensa e a área coberta de recife de corais aumentou em 60%.
Embora o Parque Nacional de Komodo goze do mais alto status de proteção, as ameaças por meio da caça e da pesca ilegal, bem como o comércio de animais, continua sendo grande, mesmo com guardas-florestais tentando coibir a caça ilegal.
Pela Convenção de Washington, o dragão-de-Komodo está protegido e qualquer intenção de comércio, seja com ele vivo ou de partes de seu corpo, é proibida!
O Turismo no Parque começou nos anos 80 com a criação do Parque Nacional de Komodo e desde então, os fascinantes dragões-de-Komodo são suas principais atrações.
Em 2020, o governo da Indonésia chegou a anunciar que fecharia a Ilha de Komodo para os turistas, para que com isso, a natureza pudesse se recuperar da degradação.
Agora porém, isso já não é mais necessário e em vez disso o governo da Indonésia divulga ao Mundo o potencial turístico do Parque Nacional de Komodo.
O Parque Nacional de Komodo, localizado na região de Tenggara, leste de Bali, Indonésia, engloba as ilhas de Komodo, Rinca, Padar, Nusa Kode e Gili Motang. Criado em 1980 inicialmente para proteger o dragão-de-Komodo, o maior lagarto do mundo, o parque foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1991 e suas ilhas, em 1977, como reservas de biosfera.
O dragão-de-Komodo é um predador carnívoro que pode atingir 3 metros de comprimento e mais de 70 kg, alimentando-se de cervos, cabritos e aves, com o cervo-de-Timor sendo sua principal presa. Embora sejam agressivos e rápidos, ataques a humanos são raros, e os jovens se mantêm principalmente nas árvores.
Desde a criação do parque, medidas de proteção ambiental, como a proibição da pesca com explosivos, aumentaram a cobertura de recifes de corais em 60%, embora a caça, a pesca ilegal e o comércio de animais continuem sendo desafios, sendo o dragão-de-Komodo protegido internacionalmente pela Convenção de Washington.
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